domingo, 20 de maio de 2012

Diário de Campanha: TRPG Episódio 3 e 4 - Covil do terceiro

Capa do covil do terceiro colorida por fã

Nesse ultimo final de semana começamos mais uma aventura da nossa campanha de TRPG, como um dos membros do grupo comprou o escudo do mestre e ele vem com a aventura acima, resolvi aproveita-la e fazer algumas adaptações para poder mestrar para o grupo.

Pra quem (ainda) não sabe o grupo é formado por:

Masamune - Jetchd, Qareen Monge 2/ Feiticeiro 1 - Vindo de um outro plano de existência, onde um monstro imensamente poderoso ameaça destruir tudo, chega em Arton através de Vectora, sabe que esse é um mundo de heróis e será fácil se tornar poderoso. Recentemente ele retornou um pedaço de seu poder mágico perdido.

Mudo - Zagorlofflaryar, Meio-elfo Ranger 3 - Quando era jovem sua família foi atacada por bandidos, não o restou escolha a não ser correr para longe. Passou a viver na floresta e lá aprendeu a sobreviver, já tinha uma estranha aptidão para falar com animais, o que o ajudou em seu treino. Tem uma grande raiva de monstros e, por isso, adora colecionar suas cabeças.

Martelinho (e De menor até metade da aventura)- Althair, Anão Paladino de Tauron 3 -Devido a brigas de família e, principalmente, por crimes de seu avô contra a sociedade anã; Althair foi criado na sociedade humana, por isso seu nome incomum para anões. Desde sempre quis conhecer mais sobre a cultura que seus pais queriam rejeitar, por isso acabou seguindo uma carreira de combate, como a maioria dos anões. Tauron se tornou seu deus venerado por seus dogmas morais.

Limão - Raziel, Humano Samurai 3 - Cidadão da cidade de Vectora, a cidade das nuvens, que foi acusado de roubar uma espada mágica de um mercador. O problema é que foi o seu irmão que roubou a arma e, junto de alguns amigos, plantou provas contra Raziel que foi jogado para fora da cidade.

Pepé - Legolas (falta de imaginação), Elfo Ladino 3 - Antigo morador do país élfico, Lennorien, que resolveu se tornar ladrão para sobreviver no mundo atual. Embora seja um ladino ele possui alguma habilidade mágica latente e é até capaz de usar uma magia vez ou outra. Sobre a deusa elfa? Nem se importa com ela, já que ela conseguiu ser derrotada por um bugbear ela não merece seu respeito.

Essa aventura é bem grande e acabou que nosso grupo não conseguiu termina-la, por isso não vão ter tantos comentários sobre as mecânicas que estou usando. O grupo jogou divido porque todos estavam com horários quebrados, o irmão do mudo jogou com a gente no sábado e gostou, mas isso eu comento depois.

Para quem não leu os outros posts clique abaixo:

Episódio 1 - Silver River, lugar de gente feliz.
Episódio 2 - Monstro do pântano.

Para saber o que aconteceu na aventura, continue lendo.

 Blitz em Arton
malditos pequenos
Depois de libertar uma vila orc de um troll, ou livrar viajantes de uma vila orc, os personagens seguiram sua viagem para Malpetrin. Durante a viagem, eles perceberam que continuariam andando por mais uma semana, por sorte deles, eles viram placas indicando que uma vila estava perto. Finalmente uma boa cama para deitar.

Hessanbluff é o nome da vila. Ela fica num pequeno vale próximo a floresta dos kobolds (realmente é esse o nome). Durante a ida para o lugar, viram um grupo de 15 humanóides dracônicos, eles os mandaram parar a viagem e pediram um tributo para poder passar, 50 TO para cada um.

Antes de se aproximar do local o ladino do grupo já tinha pulado para dentro da floresta na beira da estrada. Para não pagar o tributo o grupo começou a lutar, os inimigos eram fracos, mas muitos perceberam uma aura mágica neles. Quando metade do grupo de kobolds foi derrotado o resto correu para a sua pequena carroça, ela era puxada por um cachorro vira lata e um pastor alemão, mas eles não conseguiram fugir pois um dos cachorros foi acertado por uma flecha e caiu, a carroça capotou e explodiu, o que deixou todos meio estranhados.

O Ranger tentou falar com o cachorro que não morreu, mas ele fugiu.

Comentários:
  •  O fato mais engraçado dessa cena foi a incrível furtividade do ladino, ele simplesmente se jogou para dentro da floresta e NINGUÉM percebeu xD
  • Quando o grupo foi examinar a carroça achou muito pouco dinheiro, eles queriam faturar muito pra cima do grupo, mercenários ¬¬'

Hessanbluff lugar de gente feliz desconfiada (Parte 1: O Povoado)

Assim que chegaram na vila perceberam que a maioria dos habitantes fechava a cara para eles, ou se trancava em casa, ou se escondia, ou, simplesmente, olhava torto. o grupo logo se dividiu, todos rumaram para a única estalagem do local, a taverna Martelo de khalmyr, enquanto Raziel foi fazer perguntas para uma senhora do local e entender o que estava acontecendo lá.

Na estalagem foram atendidos pela única jovem da cidade, curiosamente todos pareciam ser muito velhos ou muitos novos. Ela os atendeu bem, mas era impedida de falar qualquer coisa que não fosse sobre os serviços do local pelo dono da taverna, Korvarrim, o anão. Ele usava um martelo de carne grande e assustador, todos resolveram não arranjar confusão com ele.

Raziel contou sobre o que descobriu, sobre um dragão que antes dominava a cidade e que agora está morto, mas assim que ele foi para a taverna comer os outros resolveram sair e investigar mais. O ladino foi num estábulo e pediu para deixar o cavalo lá e fez perguntas ao pastor, mas todas elas saíram caro, muitos TO's foram gastos para conseguir respostas. O resto do grupo ou ficou comento ou foi falar com uma velha tarada que só falava que o antigo paladino do lugar era forte.

Quando se reuniram juntaram as pistas: dragão dominador, grupo de aventureiros mata o dragão, outros monstros começam a atacar o vilarejo, monstros somem e kobolds aparecem no lugar, mas ainda tinha algo faltando, o que seria?

Khalmyr, mais forte que o seu paladino
A noite, na taverna, os aventureiros se reuniram e foram dormir, talvez o dia seguinte os reservaria mais informações, e eles estavam certos. Ainda antes de dormir o samurai tentou dar em cima de Talanya, a atendente do lugar, mas foi em vão.

Durante a madrugada ouviram gritos vindos do andar de baixo, ao chegar lá viram a jovem agachada em frente a uma imagem transparente de um homem forte usando uma maça, com o simbolo de Khalmyr no peito, ele parecia um fantasma e todo o grupo começou a tentar ataca-lo, alguns, quando viram que era inútil, tentaram dialogar, mas também foi em vão, a confusão era total até que Korvarrim chegou gritando e perguntando o que era aquilo, o "fantasma" sumiu. E Tlanya admitiu que invocou aquela ilusão através de um pergaminho que encontrou no porão, queria assustar os aventureiros para que eles fossem embora do vilarejo. O anão concorda em contar tudo que acontece na cidade na manha seguinte.

O taverneiro conta ao grupo que uma garota da vila, Enora, se tornou clériga do deus dragão (Kallyanadroch) e começou a pedir sacrifícios para os aldeões, quase todos eram antigos colegas dela, que caçoavam dela quando crianças. O vilarejo não tinha ninguém para se defender e ela matou o antigo paladino do lugar, Korvarrim não era um guerreiro e não iria tentar nada sozinho, ele pede para o grupo os livrar daquele mal, mas trazer o corpo (ou o que restar) de Enora de volta para a cidade.

Alguns indagaram se era melhor acabar com a proteção do vilarejo, mas Korvarrim diz que é melhor ser roubado do que ter que sacrificar alguém que conhece. Todos concordam em partir a procura da mulher.

Comentários:
  • Essa parte investigativa foi grande e rendeu muitos momentos de Roleplay bem legais.
  • O anão da taverna deu o martelo de carne para Althair, contanto que ele devolva quando tudo acabar.
A floresta dos críticos (Parte 2: Rumo ao Covil)
O martelinho filho da mãe
O grupo anda durante algumas hora na beirada da floresta até chegar ao local indicado pelo taverneiro, a partir daquele pontos eles seriam seus próprios guias. Durante o caminho o Ranger chegou a se perder algumas vezes, mas, no final, todos chegaram vivos ao covil do dragão.

Passado uma hora dentro da floresta o grupo avista 4 corpos, dois deles eram minorautos legionários recentemente mortos por flechas, os outros dois eram esqueletos grandes, ainda com um pouco de carne, de ogros. Quando o grupo se aproximou para examinar os corpos, os esqueletos se levantaram e arrancaram raízes enormes de uma arvore próxima e começaram a atacar o grupo desesperadamente. O ladino foi um dos que mais se feriu, a pancada quase o matou e ele ainda foi arremessado longe, mas, por sorte, o martelo que Althair pegou emprestado serviu como uma ótima arma para enfrentar aqueles monstros, ele conseguiu praticamente sozinho dar cabo deles, mas os outros fizeram um grande estrago nos inimigos.

O grupo continuou andando por horas na floresta, passou cerca de uma hora andando em círculos até que encontraram uma arvore de tronco vermelho, rodiada por olhos amarelos, seus galhos eram braços humanóides ou de insetos do tamanho de cachorros, sua presença tornava uma floresta (aparentemente) tranquila num lugar sombrio e terrível. Ao se aproximar dela, Raziel foi atingido por um espinho que a arvore cuspiu, o ferimento dele era pequeno, mas ele era fenenoso, logo raziel se sentiu mais fraco, mas se manteve de pé e junto dos outros destruiu aquela arvore Aberrante.

Depois disso foi a vez de ver como a presença dracônica influência os seres daquela floresta. O grupo avistou um urso coruja, mas ele possuía os olhos de um réptil, como um crocodilo, ele arrastava um minotauro recentemente morto para comer. Por ser um animal o grupo resolveu passar furtivamente sem incomoda-lo, mas o monge se complicou e acabou chamando a atenção do urso que correu para ataca-lo, nesse momento o grupo inteiro saltou das arvores ao redor (até o anão) e numa sessão de golpe rápidos matou o monstro antes dele causar real perigo a eles.

Só quando estava próximo a entrada da caverna que tiveram de enfrentar uma patrula de Kobolds que averiguava a região a mando de Enora, eram 10 deles e um montado num lobo com olhos iguais aos do urso coruja. O lobo atacava sem pensar e cuspia fogo e cortava os inimigos por onde passava. Foi um grupo bem difícil de enfrentar e quando alguns kobolds morreram o grupo entendeu tudo, alguns kobolds estavam explodindo ao morrer, algo mágico que estava dentro deles, mas ninguém soube dizer o que seria exatamente.

Comentários:
  • O grupo jogou até essa parte no sábado.
  • O De menor, que estava jogando com o Althair, foi impressionante jogando. Ele tirava muitos críticos seguidos e saia destruindo os inimigos com aquele martelo de carne.
  • Raziel teve um crítico com 19, mas todos esqueceram da sua margem de acerto crítico alta e ele passou batido :/
A entrada do Covil (Parte 3: Contra a Mulher-Dragão)
kobolds do covil
A entrada da caverna era grande e larga, algo suficiente para um dragão mais velho entrar facilmente. Próximo a entrada alguns cogumelos azuis, "com propriedades mágicas" disse o Ranger, o grupo tratou logo de pegar os 3 maiores.

A primeira sala da caverna era bem larga, cheia de estalagmites e estalactites, as paredes jorravam um liquido viscoso e vermelho, era possível sentir que um dragão esteve no lugar. Também nas paredes dezenas de bolhas vermelhas com larvas de Kobolds brilhavam e enojavam quem quer que estivesse ali.

O ladino resolveu entrar primeiro para averiguar, ele só não esperava que visse um rabo de um dragão imenso no corredor onde a caverna ficava mais curta. Ele se paralisou de medo e o grupo entrou correndo para ver como ele estava, nesse momentos os ovos eclodiram e dezenas de larvar esverdeadas e melequentas daqueles pequenos pulou em cada um. Era impossível se defender de tantos ataques ao mesmo tempo. O enxame esquivava de qualquer golpe que tentasse o cortar e perfurar, o Monge e o Paladino salvaram o grupo nessa luta.

Após a luta todos resolveram parar e se curar, todos estavam machucados. Curados por magia ou por primeiros socorros eles avançaram.

Mais a frente a caverna se fechava num corredor estreito (para um dragão), mas ainda bem alto, Legolas percebeu uma armadilha de virotes no corredor e bolou uma estratégia com o grupo. Eles juntos fingiram que a armadilha tinha sido acionada, quando um único virote disparou vários Kobolds correram para atacar os possíveis sobreviventes, mas eles foram pegos pela sua própria armadilha. O elfo, por precaução, preparou outra armadilha ali e na saída da caverna, caso eles precisem fugir.

Curioso? Olha lá no paragons


Essa parte da caverna era dividida em vários túneis, o ranger foi furtivamente subindo em direção a uma delas, quando se deparou com aquele dragão, imenso, poderoso, assustador, mas conseguiu se acalmar e percebeu que aquele não era um dragão de verdade, era uma imagem, o poder do dragão impregnava o local, sangrava as paredes e até fazia a imagem de um dragão circular pelo local. Nessa sala acharam granadas e munições, além de algumas moedas de ouro.

Mais a frente o grupo se dividiu e averiguou furtivamente 3 corredores, um era um altar para sacrifícios, outro era um corredor que terminava numa porta trancada e o outro, onde o ladino foi, era a sala do tesouro (aparantemente) sem armadilhas. Quando ele correu para pegar o máximo de dinheiro que conseguisse ouviu um estalo, então um tronco de arvore veio descendo num pendulo e acertou o seu corpo, ele foi arremessado metros de distância e quase morreu, mas o grupo foi ajuda-lo, por sorte, aquela era a única armadilha do local. Lá estavam mil tibares de ouro e muitos outros itens que viriam a ser úteis.

Comentários:
  •  A aventura teve que terminar por aqui, depois continuaremos e já começaremos outra (se possível).
  • a idéia de usar as armadilhas contra os inimigos foi boa.
Não tem jogo semana que vem gente, até daqui a duas semanas com mais um diário.

Abraços ou beijos

2 comentários:

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