A Lenda de Zelda (The Lengend of Zelda)

A legenda Lenda de Zelda é uma das minhas séries preferidas de todos os video games, eu zerei poucos jogos, eu adimito, mas tenho o sonho de zerar todos os jogos da série. Atualmente estou jogando o Zelda Majora's Mask para o nintendo 64 e resolvi escrever esse post para explicar as grandes idéias que eu tirei dos jogos da série e passei para os RPGs de mesa.

Antes do post você pode conferir as raças da série que já postei aqui no blog, os gorons, os zora e os deku. Se quiser uma review do Ocarina of time, o mais famoso e melhor da franquia, de uma olhada aqui.

Dungeons

A minha preferida

As dungeons de Zelda sempre me surpreenderam, elas devem ser o provável motivo de eu gostar tanto de usa-las nos meus RPGs de mesa. Pra quem não sabe, dungeon podem ser um calabouço, uma caverna, um castelo, uma casa, etc. Se a sua aventura consiste em visitar diversas áreas específicas uma depois da outra, quer dizer que você está jogando uma dungeon.

Ta bem, os bandidos estão se escondendo numa caverna ao sul, mas que caverna? Zelda me ensinou que as dungeons fazem parte da história e devem ser tratadas como coadjuvantes importantes. Quando for usar uma dungeon de a ela uma história e uma descrição digna, traga inovações que só ela possui - por enquanto - como uma sala inundada com uma porta submarina que só pode ser aberta se a agua for tragada de alguma forma, monstros típicos e únicos do lugar, etc.

O mestre não deve pensar em todos os passos dos jogadores, mas coloque algo que só pode ser resolvido de uma forma e deixe dicas na sala, permita testes de inteligência ou outros para notar as dicas, mas nunca revele o real.

Outra grande dica é sair da sua zona de conforto, se você estava numa pequena saga numa região pantanosa, agora você vai para as montanhas gélidas do outro lado do mundo, para logo depois se aventurar em alto mar e logo depois ir para um deserto escaldante. Quem disse que vida de aventureiro é fácil?

Personagens

Os personagens da série são extremamente icônicos e carismáticos, eles não falam mas tem presença e são muito conhecidos. Personagens tem que possuir características que os definem, seja a roupa verde e gorro ou o único homem de uma tribo de pessoas negras de cabelo ruivo como o fogo.

Até os chefes dos jogos são icônicos, grande parte deles só aparece uma única vez - isso, nada de voltar mais na frente com cor diferente to falando com você final fantasy - eles possuem estratégias próprias para serem derrotados e não dão mole para quem não tem bons reflexos, varias vezes fui arremessado, perdi itens importante e até morri durante os chefes da série.

Um grande Boss tem que ser único e marcante, não é o nível dele que importa, ou a quantidade de pontos, o que importa é os perrengues que os jogadores passam. Você acha que os jogadores vão lembrar mais da luta contra um orc forte ou contra um beholder?

Itens mágicos

Em certos jogos eu vejo itens mágicos em todos os lugares, você mata um Kobold assaltante e ganha uma espada longa flamejante vorpal anti criatura +5, pra mim isso ta errado. Zelda me ensinou que os itens mágicos não estão em qualquer emboscada e é necessário muito conhecimento para adquiri-los.

Eles podem estar debaixo de um tumulo no cemitério, mas você não saberia disso se não tivesse lido o detonado se não tivesse conversado com coveiro sobre a lenda de um fantasma. Recompensas vem para todos na mesa, afinal, todo mundo vai morrer se o grupo estiver em grande desvantagem, mas não custa recompensar aquele jogador que gosta de conversar (o verdadeiro roleplayer) com um conhecimento que seus colegas invejaram.

É isso galera, essas são algumas coisas que aprendi sobre RPG jogando a série Legend of Zelda. Se você se interessar a jogar eu dou o maior apoio, jogue os maiores primeiro começando pelo nintendo 64 e gamecube, depois vá para o wii e se virar fã jogue todos os outros.

Abraços ou beijos