sexta-feira, 5 de abril de 2013

Chefe de Fase - O Homem Louco


Saudações, meus filhos! Sentiram minha falta? Creio que não... (Risos) Mas, estou voltando, com um Chefe de Fase fresquinho para vocês. Espero que gostem!







Background
O homem louco foi um cientista no passado. Ele foi considerado um gênio. Seu nome era Jackson Whitefield. Ele sempre estudou a cura de doenças, mas ele queria algo mais. Ele queria a cura para a morte. Ele queria trazer de volta pessoas que já estavam mortas.



Ele conseguia fazer isso quando uma pessoa estava morrendo. Taquicardia, ou hemorragia. Ele conseguia fazer com que as pessoas voltassem a vida através de métodos médicos. Mas, as pessoas que jaziam mortas há muitos anos, ainda era um impasse.

Ele conheceu um livro estranho enquanto passeava por uma biblioteca. A capa era de um couro estranho, e as folhas amareladas. Estava escrito em uma língua antiga, estranha, e ele sentou para folhear o livro. Viu um papel dentro dele, e havia um endereço. O endereço ficava em outro país, mas ele resolveu escrever. Ele era estudado, conhecia várias línguas. Resolveu ligar.

Descobriu que o nome escrito ali era de um homem que havia morrido há 150 anos, mas que deixou seu trineto ali. Resolveu ir lá. Pegou um trem, e andou em direção ao país. Foi uma viagem de meio dia, mas conseguiu chegar lá. Conseguiu ir até o endereço, era uma mansão. Chamou pelo nome. Um homem, de aproximadamente 45 anos, apareceu:

-Pois não?
-Eu sou o dr. Whitefield. Jackson Whitefield.
-Eu sou Lovercraft. Daniel Lovercraft. Entre, dr.

Os homens sentaram, e conversaram. O cientista resolveu ir direto ao assunto, e falou do livro, e do endereço que estava atrás. O homem o respondeu:

“Phillips era meu trisavô, e estudante de ocultismo e segredos ocultos. Tinha uma grande mente, acima dos homens comuns. Ele, um dia, almejou estudar a morte, e como controlá-la. Ele queria trazer os mortos a vida, principalmente, seu filho, que morreu de tuberculose. Ele, então, decidiu que estudaria afinco, até chegar a um impasse. (Ele se levanta, e pega alguns livros empoeirados numa estante) Aqui estão todos os diários dele. Aqui, contém todas as fórmulas que ele usou. Todos os ingredientes.”

O cientista pegou, agradeceu, mas perguntou:
-O que houve com ele?
-Ele foi devorado. Ninguém sabe aonde ele foi. Desapareceu no escritório que ele usava. Ele dizia ter feito várias viagens astrais a lugares diferentes. Mundos diferentes. Talvez, esteja em algum deles.

O cientista pensa um pouco sobre as probabilidades do que poderia acontecer, mas, mesmo assim, pega os livros, uma mala cheia deles, e parte de volta para sua terra, mas mantém contato com o jovem Lovercraft.



Ele inicia seus estudos, e, passa anos afinco, estudando. Seus cabelos ficam brancos, e sua barba cresce. Mas, ele ainda se mantém ali. Depois de um tempo, descobriu um experimento: uma viagem astral. Ele, então, descobriu que havia um grupo que a estudava, e se correspondeu com um homem chamado W.W. Westcott. Westcott o ensinou os principais parâmetros para tal. E ele conseguiu.

Foi levado até uma cidade, conhecida como A Cidade das Pirâmides, onde haviam casas e ruas de ouro, e seres fabulosos. Seres indescritíveis. Homens lagartos, mulheres gatos, seres que são um olho, rodeado de tentáculos, e seres cuja descrição é impossível aos homens de tão baixa insignificância. Ele rodeou aquele lugar, e viu coisas inimagináveis. Ao menos, é isso que seu diário disse.

Ao voltar ao mundo físico, ele não viu mais nada. Ele se sentiu estranho, diferente, como se não pertencesse a esse local. Ele não teve forças para ver mais. Então, ele voltou ao mundo normal. Depois de uns meses, ele conheceu um homem chamado Samuel Mathers, que o ensinou outras artes, ainda mais obscuras. Depois de uns meses, ele tentou novamente. Depois disso, não se sabe mais sobre sua história, apenas que páginas de seus diários foram rasgadas, e algumas palavras escritas a sangue na contra capa do livro: “Ph'nglui mglw'nafh Cthulhu R'lyeh wgah'nagl fhtagn”

Dicas de interpretação: O Homem Louco é um homem louco, e não retardado. Ele usa uma camisa de força, porém, não fica se debatendo e babando a todo momento. Ele pode até dar essa impressão, para que as pessoas se aproximem dele, mas ele pode manter uma discussão intelectual com um Mago no nível épico, e não perder em seus argumentos.



Ele fala sem gírias, sem manias. Fala livremente, como se fosse um homem comum. Ele vive em cemitérios, e dorme em mausoléus, mas também anda acorrentado e nu pelas ruas.

Poder Especial: O Homem Louco pode causar insanidade em qualquer pessoa que o atacar fisicamente. Ataques físicos não causam dano, e magias de ataque não funcionam, enquanto causam insanidade na pessoa que o atacou. Na verdade, qualquer dano nele é convertido em PVs, na razão de 2 por 1 (ou seja, 10 de dano aumenta o PV dele em 5).

Ganchos: O narrador pode considerar qualquer hipótese sobre o aparecimento dele que mais lhe aprouver, dentre elas:
  •          Os jogadores passaram perto de seu refúgio;
  •         Foram pagos para isso.


Ficha


Humano, ND 9, 4d6+14 (36 Pvs), Desloc. 9m, CA 19 (+4 Des, + 5 Int), Inic. +4,
Ataque: Artes Marciais (dano de 1d8+2)
Característica Especial: Toque de Insanidade
Força 14 (+2), Des 18 (+4), Cons 14 (+2), Int 20 (+5), Sab 18 (+4), Car 15(+2)
Fort 8, Ref 10, Von 12
Talentos e Perícias: Qualquer um que o narrador achar adequado.

Característica Especial: Toque de Insanidade
O Homem Louco, toda a vez que é atacado, pode testar a Vontade de seu oponente, num valor igual o valor do dano, ou do teste de ataque (o que for maior). O narrador faz um teste em segredo, e, caso o personagem tenha perdido, o narrador rolará os efeitos da Insanidade, com o resultado revelado aos jogadores (se assim desejar). A tabela é:
Efeitos de Insanidade (Duração 1d10 + 4 rodadas)
D100
Efeito no personagem
01-20
Desmaia (Pode ser acordado se chocalhado por uma rodada)
21-30
Começa a gritar.
31-40
Corre em Pânico
41-50
Fica histérico ou tem algum tipo de ataque (de choro, de riso etc.)
51-55
Balbucia incessantemente de forma incoerente, ou em logorreia (uma torrente de fala coerente)
56-60
É tomado por uma fobia intensa, impedindo-o de se mover.
61-70
É tomado por alucinações e delírios (fica a cargo do Narrador).
71-75
É tomado por acropaxia ou ecolalia (repete o que os outros dizem ou fazem)
76-80
É tomado por desejo de comer coisas estranhas (sujeira, carne humana etc)
81-90
Cai em torpor (assume a posição fetal, alheio a tudo o que acontece a sua volta)
91-99
Fica paranoico
00
O que o Narrador desejar

Segredo por Trás do Poder

Há várias formas que podem ser capazes de vencer o Homem Louco. O mestre escolherá uma causa.
  •       Lembrá-lo das coisas que ele sonhava e desejava, de forma que ele se arrependa (exigirá Diplomacia em um nível elevado – mínimo de 25 no teste – e Vontade - o jogador deverá testar sua Vontade de tempos em tempos, a encargo do narrador, para conseguir conversar com ele).
  •          Fazer ele se atacar, de alguma forma, levando-o a atingir a si mesmo. Exemplo: um jogador coloca uma estaca na parede, e tenta conduzi-lo até lá. Assim, ele dribla-o, e deixa que ele bata na parede.
  •          Capturá-lo, e usar a magia Curar Ferimentos nele (isso se ele tiver sofrido “dano”, e o curador do grupo não tiver sido atacado) fará com que os PVs dele sejam diminuídos.
  •          Pronunciamento de uma frase, que causará pânico nele. É a frase descrita no final de seu último diário: Ph'nglui mglw'nafh Cthulhu R'lyeh wgah'nagl fhtagn” (Sim, isso é para trollar os jogadores).



Lembrando que ele deve instigar os jogadores o tempo todo a descobrir. Colocar situações em que eles serão forçados a perceber. Um bom exemplo:
“Vocês podem escutá-lo balbuciano: os mortos não tem o direito de voltar à vida. Eles não pertencem a esse mundo. Eu nunca queria que eles voltassem.”
Ou até mesmo
“Vocês percebem que ele manca após o erro no ataque contra fulano.”
“Ele balbucia palavras estranhas, como se estivesse lendo a contra capa do diário em que ele mesmo escreveu.”
São tudo exemplos de como o segredo pode ser descoberto.


Obrigado por terem lido a matéria, e espero que vocês tenham gostado. As imagens são de Rasputin. Se quiserem saber mais, vocês pesquisam. A tabela de Insanidade foi tirada da Dragon Slayer, edição número 2. Se quiserem saber mais, vocês compram a revista. No mais, deixarei vocês agora. Tenham um bom final de semana. Que Haqin os abençoe, e os matem na hora que devem morrer. De vosso amigo e assassino.

6 comentários:

  1. Muito bom o chefe, Java. Umchefe menos porrada que com certeza da um trabalho para qualquer grupo haha

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    1. Obrigado, Pedro! Espero que tenham gostado, e que seja bem aproveitado em campanhas. =]

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    1. Valeu, amigo! Qualquer sugestão, é só entrar em contato! Um abraço!

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  3. Curti demais o chefe, e ele dá trabalho de uma forma diferente. Meus parabéns por esse belíssimo espécime!!!

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    1. Obrigado, amigo! Fico feliz que tenha curtido. Espero que possa ser útil em alguma missão! Um abraço!

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