Faz bastante tempo que não faço um dos meus posts de devaneios sobre assuntos corriqueiros em mesas de jogo. Veja bem, ando bastante ocupado com faculdade e com 3 mesas de jogo atualmente, o que diminui drasticamente o tempo que tenho para pensar em postagens no blog. No entanto, cada uma de minhas mesas esta crescendo exponencialmente em materiais adaptados, então logo logo esses materiais vão ser compartilhados com todos vocês, meus amigos.
Hoje vou aproveitar para falar das minhas 3 mesas de RPG, falar dos jogadores, como é diferente mestrar para cada uma e, quem sabe, com isso posso ajudar mestre e jogadores a lidarem com as características das suas próprias mesas. Vamos lá!
Cambuci
É difícil pra mim precisar exatamente quando comecei a jogar RPG. Lembro-me de recreios sentados com vários amigos meus no colégio Pedro 2º no Rio de Janeiro, contando histórias em grupo e falando que era um tal de RPG. Lembro que foi com meu primo que começamos a usar fichas e jogávamos dados, mais parecido com o RPG que jogo hoje em dia. Mas uma coisa é certa, foi em Cambuci (RJ) que comecei a jogar com sistemas.
Muito tempo passou desde que comecei a jogar RPG com a "formação inicial" do grupo de Cambuci, muitos deles postavam aqui durante muito tempo e foi neste grupo que tivemos a ideia de criar o blog. Hoje em dia, a mesa de cambuci se tornou a mesa oficial dos diários de campanha, com as campanhas mais longas que já tive oportunidade de mestrar. Dê uma olhada na mesa de Ravenloft ou na de Tormenta depois de ler esse artigo.
A mesa de cambuci é a mais variada em questão de idade, o mais novo dos jogadores tem 16 anos e o mais velho tem 35. Aqui tivemos os momentos mais épicos, mas ao mesmo tempo é a mesa que muitas vezes se desanima de jogar, com mais atrasos e que o jogo demora mais pra pegar no tranco. Aprendi que a questão é diferenciar e principalmente que é quando passam pelos piores desafios é que os jogadores ficam mais ligados aos personagens. O jogador do antigo ladino/mestre armeiro Legolas reclama até hoje de perder o personagem, só pra vocês terem ideia.
Aprendi com esta mesa que é bom recompensar jogadores com situações in game, não só itens ou algo assim, pois reconhecimento de NPCs ou até relacionamentos no mundo de jogo servem de motivação ótima para personagens.
Começamos uma nova mesa de Tormenta no ano de 1409 recentemente aqui na mesa, os diários dessa campanha devem começar tão logo os diários de Ravenloft acabarem. A ideia é fazer uma campanha diferente de todas que já mestrei, baseada em Game of Thrones, os personagens não vão precisar andar juntos o tempo todo para seguir pela mesma história. Até agora tem dado certo!
UFF
Atualmente tenho uma mesa na minha faculdade, a UFF Campos, começamos a jogar no ano passado, mas o jogo andava meio sem graça, na minha opinião. Tive uma ideia então para suprir os desejos dos jogadores e para matar tempo, só jogaremos aventuras prontas! Como a mesa da UFF é a mesa com mais jogadores gamístas de todas e, por outro lado, com jogadores mais dedicados ao roleplay também, resolvi começar por uma aventura nível alto: Contra Arsenal.
O Grupo atual possui 6 jogadores, alguns fizeram personagens focados em conceitos de Roleplay e, ao mesmo tempo, extremamente poderosos (Como o cara que fez a Bruxa malvada do Oeste que ilustra esse tópico), outros, focaram em se tornar os mais poderosos e efetivos em suas funções possíveis. Temos Goblins engenhoqueiros, Moreais Ladinos, Monges celebridades, elfos do céu franco-atiradores, Druida montados em patos gigantes e uma bruxa de nível 12 com 36 de carisma!
A vantagem deste gurpo é o conhecimento do cenário, o grupo se preocupa muito em ler sobre as classes ou sobre o cenário. Um dos jogadores começou a ler Holy Avenger recentemente para conhecer mais sobre o cenário e os NPCs famosos até, essa vontade de conhecer o que estão lidando melhora tanto o roleplay quando o lado dos combates do cenário. Rendendo cenas de interpretação épicas e combates mais épicos ainda.
Skype
Por ultimo vou falar da minha mesa do Skype. Esta mesa possui jogadores que jogam comigo na mesa de Cambuci e na mesa da UFF, além de outros amigos que só podem se encontrar por meio da internet. A mesa pela internet é a mais criativa entre todas as 3 que mestro atualmente, e é de longe a mesa que mais me anima a jogar.
Tudo começou com um One shot onde eu e alguns amigos, entre criadores de conteúdo do blog e um fã jogamos um One Shot para todo mundo se conhecer. A partir dai a formação da mesa mudou algumas vezes e eu pude usa-la para testar outros mundos e outros estilos de jogo. Foi nesta mesa que eu mestrei uma aventura que não teve fim de Darksun e que me fez animar a lançar aquele Catálogo de Monstros que espero que você tenha baixado!
Atualmente mantemos uma campanha de Forgotten Realms que animei a começar depois de ler um tumblr chamado Diário de Campanha, onde o mestre narra as aventuras de seu grupo em Faerun. Me baseando em uma de suas aventuras e depois de comprar e baixar alguns livros do cenário a mesa teve início.
Foi nessa mesa que começou o processo que estou usando agora em outras mesas de seguir uma missão principal e várias missões secundárias a partir disto. Se fosse um livro, a mesa do Skype seria a mais Character Driven, onde os personagens possuem mais objetivos próprios e criam suas próprias histórias entre suas aventuras.
E a sua mesa, como é? Quanto tempo mantém ela, o que gosta e o que mudaria? Comente, sempre é bom conhecer as pessoas para quem escrevo!
Abraços ou beijos
Tentamos jogar por Skype certa vez, mas não rolou devido à péssima conexão de internet de alguns jogadores. O lag atrapalhou demais a comunicação, então preferimos jogar table-top presencial mesmo.
ResponderExcluirMas acho bacana essas mesas de Skype, pois facilita muito a reunião da galera.
vez ou outra da problema, mas a gnt vai se acostumando e aprendendo a lidar. É maneiro pq assim mantenho mesas com amigos de longe
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