Ola, leitores! Como vão vocês? Finalmente estou voltando pra postar mais um diário de campanha (ieii), eu sei que já pasou muito tempo e que a frequência ta meio foda de acompanhar, me desculpem. Hoje eu vou começar um novo modelo para adiantar a campanha, porque meus jogadores já estão lá pro 12º-14º nível e vcs estão aqui bem na segunda aventura da nossa campanha. Óbvio que o diário vai ser bem menos e mais corrido, mas vou aproveitar para postar algumas adaptações que eu fiz para vocês se sentirem dentro da campanha.
Para começar, sugiro que procurem a aventura Slave Pits of Under City do D&D e joguem. Ela é uma aventura de dungeon crawling bem interessante e divertida, cheia de possibilidade. Eu dei uma adaptada nela lá na mesa e vou colocar o link logo abaixo pra vocês poderem usar, no entanto, tenho que dizer que meu texto está desorganizado e faltam imagens, visto que foi um texto que escrevi apenas para me guiar em mesa (ler em inglês com agilidade é difícil pra mim). Espero que gostem e comentem tudo que possível na postagem, ok? Agora vamos para o download e o diário!
Grupo 1: Explorando os Poços de Escravos
Filipe - Ablon, Aggelus Abençoado de Wynna 2/Feiticeiro Primordial 2 LB: Ablon tem sangue angelical e um talento com magia de se fazer inveja. É benevolente embora as vezes repense suas ações, gosta de se gabar da sua capacidade de ajudar os outros embora isso não o atrapalhe no seu papel de curandeiro mágico.
NPC - Arok, Fintroll Necromante 3 LN: Arok é um fintroll, ser das profundezas de Arton com um passado negro. Possui uma afeição por trolls (seus primos feios), mortos-vivos e por conhecimento, este o responsável por levá-lo a se aventurar pelo mundo da superfície.
NPC - Ganodorf, Anão Bárbaro 2 CB: Este anão deixou a vida nas profundezas para uma vida de farra e perigos na superfície. Até agora a vida foi agitada, mas espera que fique mais agitada ainda.
NPC - Ganodorf, Anão Bárbaro 2 CB: Este anão deixou a vida nas profundezas para uma vida de farra e perigos na superfície. Até agora a vida foi agitada, mas espera que fique mais agitada ainda.
Victor - Bison, Moreau do Búfalo Druida 3 NB: Bison é um moreau do búfalo criado em Arton por seus pais, treinado para lutar tão bem quanto qualquer guerreiro e para se preocupar com qualquer criatura viva pela sua família. Estes atributos tornam o moreau um parceiro ideal para qualquer aventura, embora seja um tanto calado.
Gustavo - Leen-sin, Humano Monge 4 LN: Este rapaz tamuraniano foi treinado nos maiores e mais respeitados monastérios do mundo, sua luta é quase uma arte com extrema perfeição e eficiência. Ele almeja se tornar poderoso e um dia poder retornar a vida em seu antigo lar, quem sabe não possua um pequeno feudo ou monastério para ele no futuro.
Filipão - Jaral, Humano Clérigo de Keen 2/Guerreiro Colosso 1 LN: Seguidor de keen nascido no reino de Trebuck, aonde perdeu sua família e principalmente sua irmã que o iniciou no clero para lutar contra a Tormenta. Hoje tem como objetivo unir-se a todo tipo de força, aproveitando qualquer vantagem estratégica para um dia vencer a Tormenta.
Luciano - San, Elfo Ladino 2/Sedutor 1 CN: San era um elfo chato e irritante, agora é um elfo sedutor e exótico, tanto na vida quanto na batalha. Por muitas vezes se mostra o mais sensato do grupo, embora sua arrogância o impeça de assumir um papel de destaque.
"Grupo" 2: Fugindo de Tapista atualmente.
Luis - Iron, Elfo Ranger 3 NM: Elfo egoísta e bom de tiro, não costuma se preocupar muito com os outros, mas também não possui paciência para ferrar ninguém, até alguém pegar no seu calo. Matou um herói de guerra tapistano para fugir com uma trupe de escravos, agora busca liberdade.
Episódios Anteriores:
Site da Campanha: Desdobramentos de Guerra
Bora ler!
Os Poços de Escravos
Depois de uma noite de descanso e descontração - é curioso como os aventureiros estavam mais confiantes por estarem juntos, mesmo de baixo do focinho inimigo - os aventureiros resolveram se dividir em três frontes para pegar os escravistas de surpresa. Lee-sin iria sozinho, escalando os muros da contrução e procurando uma maneira de se infiltrar; Arok, San e Ablon entrariam disfarçados de compradores de escravos, levando a montaria do Druida, um warg e um troll consigo para ajudar no disfarce; por último, Ganodorf, Bison e Jaral formariam um grupo de ataque que entraria pela passagem secreta avistada na noite anterior.
A invasão foi bem sincronizada, o que rendeu coisas boas e ruins para os aventureiros, começando por Lee-sin. O monge era, de longe, o membro mais completo do grupo: Ágil, forte, mortal e resistente; por isso não foi nada difícil se infiltrar no antigo templo que servia de fortaleza para os inimigos. Logo no começo conseguiu escalar o paredão com facilidade e foi se movendo furtivo pelo terraço, quase foi pego por harpias aliadas dos inimigos, porém teve sorte de saltar numa área cheia de vegetação com um buraco levando a um túnel subterrâneo.
As plantas eram encantadas, no entanto não conseguiram tocar Lee-sin com seus passos ágeis. Ele chegou a um local que fedia muito, era um esgoto que corria levando o pouco que restou do sistema da antiga cidade para um rio próximo, foi lá em baixo que encontrou uma pilha de corpos com uma estranha fruta em cima, ao se aproximar dos corpos sentiu uma forte dor nas mãos e no antebraço e pôde ver um grupo de vermes entrando em sua carne, se forçou para não desmaiar e pensou rápido - se demorasse os vermes entrariam em sua cabeça e o matariam - sacou algumas shurikens e começou a arrancá-los de seu braço, seu ataque foi tão feroz e desesperado que seu braço perderia seu movimento. Correu para longe até que perdeu seus sentidos.
Arok liderou a comitiva de "compradores de escravos". Com um elfo falando todo tipo de idiomas fingindo ser escravo, além de um meio-anjo muito bom de papo, não foi nem um pouco difícil convencer os goblinóides que vigiavam o portão de abrí-lo. Ao entrarem, os aventureiros esperaram uma janela e atacaram, um goblin tentou subir numa estátua de dragão e atacar com fogo produzido por esta (malditos goblins!), mas Ablon conseguiu queimá-lo antes. Seguiram em frente por um corredor com estátuas que ganhavam vida para atacar intrusos, San desarmou-as, enquanto Arok mandava o Troll e o warg causarem caos pelo local. Arrombaram uma porta e encontraram um grupo de goblinóides de todas as classes, um combate começou. Quase foram surpreendidos por um goblin saltando das sombras, mas Arok mostrou ao que veio, ceifando os inimigos e eventualmente os explodindo com a magia Cranio Voador de Vladslav. Desceram até o subterrâneo depois de encontrarem uma passagem secreta, torcendo para encontrar os seus amigos lá em baixo.
O Grupo de ataque, formado pelo clérido de Keen, o druida e o bárbaro, foi o que teve mais problemas durante sua invasão. Logo após a passagem secreta, ativaram duas armadilhas, conseguiram evitar uma, mas a outra feriu Jaral. Tiveram pouco o que explorar antes de lutarem contra carniçais, sarcodios, hobgoblins e ter de escalar uma sala para poderem continuar a exploração. Acabaram encurralados e fugiram para um cemitério cheio de plantas com vida própria, acabaram perdendo um item ou outro roubados pelas plantas, até que encontraram uma entrada para o subterrâneo. Lá em baixo correram até encontrar Lee-sin e tratar de suas feridas, infelizmente seu braço jamais voltaria a funcionar. Arrastaram ele para uma área segura enquanto Bison lhe curava e os outros enfrentavam guardas.
Ablon, Arok e San lutavam noutra parte do subterrâneo contra formigas gigantes e homens insetos de 4 braços! Arok matou mais dois com crânios voadores certeiros, até que um deles o decapitou com seu terceiro braço... ou seria o quarto? Os aventureiros uniram seu pescoço à cabeça e o curaram, fintrolls não podem ser mortos no escuro! Andaram e passaram por lugares podres, cheios de vermes gigantes devidamente cortados pelo sabre de aço rubi de San, até que enfim encontraram os outros. Ablon deixou os outros abrirem uma recém encontrada passagem secreta para um corredor iluminado enquanto preparou seu maior poder curativo, deixando todos os amigos novos em folha (Exceto Lee-sin que agora estava sem um braço).
Rumaram pela passagem juntos, uma força de ataque terrível. O caminho levou o grupo até uma área aonde escravos mais interessantes eram expostos a compradores, haviam três compradores no momento dentro do local. Avançaram matando os guardas homens-formiga ou seja lá o que eram, hobgoblins, guardas humanos, goblins e dois dos três compradores. Jaral aceitou a rendição de uma das compradoras em troca de sua espada mágica de família, saiu do cômodo com um sorriso imenso. Os escravos tinham entre 11 e 34 anos e agora estavam libertos e armados, o grupo terminou com mais guardas e encontrou os tais poços: Várias grades em buracos com pequenas passarelas de ferro aonde os guardas formiga se equilibravam. Mataram todos que puderam e salvaram os escravos.
Optaram por não atacar um vilarejo goblinóide ainda no subterrâneo para não matar inocentes e rumaram para a sala do líder daquilo tudo, um hobgoblin treinado por Ironfist em pessoa. Na escada uma armadilha simples se acionou, transformando-a numa rampa. O grupo escorregou e deu de cara com o líder durante uma reunião, além dele haviam lobos de estimação e vários orcs soldados com armas de fogo! Dpois de um árduo combate, Ganogorf matou todos os lobos, abrindo a guarda para Lee-sin finalizar a luta com o seu braço bom.
Pegaram muito dinheiro de um baú do líder, além de jóias e outras coisas que distribuíram entre si igualmente. Ao voltarem para a superfície viram a chacina montada pelo troll, o warg e o curioso animal do druida. Juntaram os escravos libertos em grupos e novamente se dividiram, prontos para rumarem de volta a seus contratantes e pegarem seu prêmio.
Comentários:
Estavam escondidos entre os ermos de Tapista uma trupe de escravos de várias raças, liderados por alguns escravos mais experientes, entre eles estavam Iron, Samantha e Jasmim, Feh-rhary e Walter. Enquanto o grupo de escravos menos experientes, muitos deles sem experiência alguma em combate, descansava e cuidava da comida, os líderes discutiam qual seria o melhor rumo a tomar. Poderiam tentar rumar para Petrynia, seria rápido e perigoso; poderiam seguir até o labirinto no extremo norte do reino para fugir pro deserto; ou poderiam fugir atravessando os ermos até Tile, aonde poderiam conseguir um navio que os levaria para onde quisessem no Rio dos Deuses. Iron sugeriu que fossem pelo maior caminho, durante o percurso teriam chance de despistar as tropas, depois de muito bate boca todos acabaram acatando a opção.
Os dias eram frios. Fome e sede eram parte da companhia, assim como todos os escravos, um ou dois morreram de sede no caminho, não tinham mais força para caminhar. Os líderes não eram especialmente benevolentes, mas faziam seu trabalho de guiar e conseguir o mínimo de comida necessário para sobreviverem. Foram atacados por tropas de Tapista mais de uma vez, numa delas um clérigo de Tauron chamado Horatius, que Iron conhecia muito bem, participou do combate. Samantha morreu para um imenso minotauro que fazia parte do grupo de ataque, dezenas de escravos se digladiavam como podiam contra os soldados, enquanto Jasmim preparou um ataque mágico certeiro, vingando sua amiga. Iron atirava flechas a esmo, matando minotauro após minotauro. Horatius desarmou o elfo, fazendo com que o arco tamuraniano que roubara enquanto fugia caísse num córrego e desaparecesse. Walter o salvou, fazendo com que horatius fugisse.
Nos próximos dias o grupo tentou-se manter furtivo enquanto recorria as míseras curas mágicas e remédios que podiam, Jasmim curou muitos a contragosto, porém garantiu a sobrevivência do grupo. Iron era um batedor que assegurava a sobrevivência do grupo, embora muitos morreram para que ele enfim alcançasse o porto de Tile.
Antes de alcançar o navio, que já estava devidamente negociado graças a expedições furtivas de Walter e Jasmim, o grupo teve que se esgueirar pela cidade, mas foram surpreendidos por uma emboscada organizada por Horatius no porto. Iron estava sem arco e teve de lutar de perto, usando a alfange roubada de seu antigo senhor Otwin, conseguiu matar Horatius, enquanto os outros escravos se protegiam e lutavam contra alguns. Muitos foram capturados ou mortos ali, mas além de alguns líderes, pelo menos 15 escravos embarcaram no navio. A capitã então cobrou o preço, muitos tiveram que dar o que tinham para pagar, incluindo roupas. De Iron a capitã pegou a alfange e considerou o pagamento acertado.
Dali o elfo conhecido como Iron seguiria para Valkaria, com a companhia de Jasmim. Iron abandonou sua identidade e passou a ser chamado de Steel como um novo disfarce, a sulfure não julgava que aquilo era necessário, portanto continuou com a mesma identidade. Não possuíam nada além de um ao outro, mas teriam de sobreviver de alguma forma agora que estavam livres, a pergunta é: Como?
Comentários:
Após concluir a missão nos poços de escravos, os aventureiros se separaram novamente. Eles mantiveram contato e já fizeram planos para o futuro, Ganodorf acabou indo com o grupo que falaria com Silvanus, enquanto Lee-sin se juntou a Ablon e Arok para conversar com Mark Silver. Na conclusão de suas missões os grupos puderam ver como os seus patronos eram diferentes.
Mark Silver congratulou o grupo pelos seus feitos e ouviu todas as informações possíveis, ele também pediu que um pouco do dinheiro que conseguiram fosse usado para conseguir uma moradia digna aos agora Ex-escravos, mal sabia ele que Ablon já havia libertado alguns. Ele então pediu o dinheiro e o grupo deu parte dele, o paladino se comoveu com o fato de Lee-sin ter perdido o seu braço esquerdo durante a missão e disse que resolveria isso para ele. Ablon e Arok pediram um favor e conseguiram permissão para irem até Valkaria, onde se tornariam estudantes da academia arcana. Depois de insistir um pouco, Lee-sin concordou que poderia aprender muita coisa lá. Seria lá que ocorreria o próximo capítulo de suas aventuras.
Silvanus era um minotauro típico e ficou feliz por acabar com aqueles goblinóides e seu comércio de escravos ilegais. Ofereceu honrarias aos aventureiros que participaram, que agora seriam chamados de Legio Auxiliari - considerados forças especiais em caso de guerra e ganhando respeito em combates ao lado dos minotauros - além de oferecer um prêmio como uma casa para Jaral e uma pequena taverna para San. No entanto, mesmo após protestos dos aventureiros, ele recolheu os escravos e os enviou para a casa de minotauros dignos, ao invés de dá-los a sonhada liberdade, o grupo ficou com um gosto amargo na boca. Nos próximos meses Bison encontraria sua família nas florestas do reino e Ganodorf treinaria com os soldados do Império. Até que um tamuraniano batesse na porta de San com uma proposta irrecusável.
Comentários:
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Os Poços de Escravos
Nem todo desafio tem que envolver combate, mesmo em território inimigo |
A invasão foi bem sincronizada, o que rendeu coisas boas e ruins para os aventureiros, começando por Lee-sin. O monge era, de longe, o membro mais completo do grupo: Ágil, forte, mortal e resistente; por isso não foi nada difícil se infiltrar no antigo templo que servia de fortaleza para os inimigos. Logo no começo conseguiu escalar o paredão com facilidade e foi se movendo furtivo pelo terraço, quase foi pego por harpias aliadas dos inimigos, porém teve sorte de saltar numa área cheia de vegetação com um buraco levando a um túnel subterrâneo.
As plantas eram encantadas, no entanto não conseguiram tocar Lee-sin com seus passos ágeis. Ele chegou a um local que fedia muito, era um esgoto que corria levando o pouco que restou do sistema da antiga cidade para um rio próximo, foi lá em baixo que encontrou uma pilha de corpos com uma estranha fruta em cima, ao se aproximar dos corpos sentiu uma forte dor nas mãos e no antebraço e pôde ver um grupo de vermes entrando em sua carne, se forçou para não desmaiar e pensou rápido - se demorasse os vermes entrariam em sua cabeça e o matariam - sacou algumas shurikens e começou a arrancá-los de seu braço, seu ataque foi tão feroz e desesperado que seu braço perderia seu movimento. Correu para longe até que perdeu seus sentidos.
Arok liderou a comitiva de "compradores de escravos". Com um elfo falando todo tipo de idiomas fingindo ser escravo, além de um meio-anjo muito bom de papo, não foi nem um pouco difícil convencer os goblinóides que vigiavam o portão de abrí-lo. Ao entrarem, os aventureiros esperaram uma janela e atacaram, um goblin tentou subir numa estátua de dragão e atacar com fogo produzido por esta (malditos goblins!), mas Ablon conseguiu queimá-lo antes. Seguiram em frente por um corredor com estátuas que ganhavam vida para atacar intrusos, San desarmou-as, enquanto Arok mandava o Troll e o warg causarem caos pelo local. Arrombaram uma porta e encontraram um grupo de goblinóides de todas as classes, um combate começou. Quase foram surpreendidos por um goblin saltando das sombras, mas Arok mostrou ao que veio, ceifando os inimigos e eventualmente os explodindo com a magia Cranio Voador de Vladslav. Desceram até o subterrâneo depois de encontrarem uma passagem secreta, torcendo para encontrar os seus amigos lá em baixo.
O Grupo de ataque, formado pelo clérido de Keen, o druida e o bárbaro, foi o que teve mais problemas durante sua invasão. Logo após a passagem secreta, ativaram duas armadilhas, conseguiram evitar uma, mas a outra feriu Jaral. Tiveram pouco o que explorar antes de lutarem contra carniçais, sarcodios, hobgoblins e ter de escalar uma sala para poderem continuar a exploração. Acabaram encurralados e fugiram para um cemitério cheio de plantas com vida própria, acabaram perdendo um item ou outro roubados pelas plantas, até que encontraram uma entrada para o subterrâneo. Lá em baixo correram até encontrar Lee-sin e tratar de suas feridas, infelizmente seu braço jamais voltaria a funcionar. Arrastaram ele para uma área segura enquanto Bison lhe curava e os outros enfrentavam guardas.
Ablon, Arok e San lutavam noutra parte do subterrâneo contra formigas gigantes e homens insetos de 4 braços! Arok matou mais dois com crânios voadores certeiros, até que um deles o decapitou com seu terceiro braço... ou seria o quarto? Os aventureiros uniram seu pescoço à cabeça e o curaram, fintrolls não podem ser mortos no escuro! Andaram e passaram por lugares podres, cheios de vermes gigantes devidamente cortados pelo sabre de aço rubi de San, até que enfim encontraram os outros. Ablon deixou os outros abrirem uma recém encontrada passagem secreta para um corredor iluminado enquanto preparou seu maior poder curativo, deixando todos os amigos novos em folha (Exceto Lee-sin que agora estava sem um braço).
Rumaram pela passagem juntos, uma força de ataque terrível. O caminho levou o grupo até uma área aonde escravos mais interessantes eram expostos a compradores, haviam três compradores no momento dentro do local. Avançaram matando os guardas homens-formiga ou seja lá o que eram, hobgoblins, guardas humanos, goblins e dois dos três compradores. Jaral aceitou a rendição de uma das compradoras em troca de sua espada mágica de família, saiu do cômodo com um sorriso imenso. Os escravos tinham entre 11 e 34 anos e agora estavam libertos e armados, o grupo terminou com mais guardas e encontrou os tais poços: Várias grades em buracos com pequenas passarelas de ferro aonde os guardas formiga se equilibravam. Mataram todos que puderam e salvaram os escravos.
Optaram por não atacar um vilarejo goblinóide ainda no subterrâneo para não matar inocentes e rumaram para a sala do líder daquilo tudo, um hobgoblin treinado por Ironfist em pessoa. Na escada uma armadilha simples se acionou, transformando-a numa rampa. O grupo escorregou e deu de cara com o líder durante uma reunião, além dele haviam lobos de estimação e vários orcs soldados com armas de fogo! Dpois de um árduo combate, Ganogorf matou todos os lobos, abrindo a guarda para Lee-sin finalizar a luta com o seu braço bom.
Pegaram muito dinheiro de um baú do líder, além de jóias e outras coisas que distribuíram entre si igualmente. Ao voltarem para a superfície viram a chacina montada pelo troll, o warg e o curioso animal do druida. Juntaram os escravos libertos em grupos e novamente se dividiram, prontos para rumarem de volta a seus contratantes e pegarem seu prêmio.
Comentários:
- Quem baixar o link no inicio da postagem vai poder jogar essa aventura, ela é de boa pra um grupo próximo do nível 4.
- Não se assustem com as armadilhas que eu boto de vez em quando para meus jogadores, tipo perder o braço ahah
- os homens-formiga eram thri kreens, na aventura original eram homens-formiga mesmo mas achei melhor usar uma ficha que já tinha para uma antiga campanha.
Voltem aqui seus fujões! |
Os dias eram frios. Fome e sede eram parte da companhia, assim como todos os escravos, um ou dois morreram de sede no caminho, não tinham mais força para caminhar. Os líderes não eram especialmente benevolentes, mas faziam seu trabalho de guiar e conseguir o mínimo de comida necessário para sobreviverem. Foram atacados por tropas de Tapista mais de uma vez, numa delas um clérigo de Tauron chamado Horatius, que Iron conhecia muito bem, participou do combate. Samantha morreu para um imenso minotauro que fazia parte do grupo de ataque, dezenas de escravos se digladiavam como podiam contra os soldados, enquanto Jasmim preparou um ataque mágico certeiro, vingando sua amiga. Iron atirava flechas a esmo, matando minotauro após minotauro. Horatius desarmou o elfo, fazendo com que o arco tamuraniano que roubara enquanto fugia caísse num córrego e desaparecesse. Walter o salvou, fazendo com que horatius fugisse.
Nos próximos dias o grupo tentou-se manter furtivo enquanto recorria as míseras curas mágicas e remédios que podiam, Jasmim curou muitos a contragosto, porém garantiu a sobrevivência do grupo. Iron era um batedor que assegurava a sobrevivência do grupo, embora muitos morreram para que ele enfim alcançasse o porto de Tile.
Antes de alcançar o navio, que já estava devidamente negociado graças a expedições furtivas de Walter e Jasmim, o grupo teve que se esgueirar pela cidade, mas foram surpreendidos por uma emboscada organizada por Horatius no porto. Iron estava sem arco e teve de lutar de perto, usando a alfange roubada de seu antigo senhor Otwin, conseguiu matar Horatius, enquanto os outros escravos se protegiam e lutavam contra alguns. Muitos foram capturados ou mortos ali, mas além de alguns líderes, pelo menos 15 escravos embarcaram no navio. A capitã então cobrou o preço, muitos tiveram que dar o que tinham para pagar, incluindo roupas. De Iron a capitã pegou a alfange e considerou o pagamento acertado.
Dali o elfo conhecido como Iron seguiria para Valkaria, com a companhia de Jasmim. Iron abandonou sua identidade e passou a ser chamado de Steel como um novo disfarce, a sulfure não julgava que aquilo era necessário, portanto continuou com a mesma identidade. Não possuíam nada além de um ao outro, mas teriam de sobreviver de alguma forma agora que estavam livres, a pergunta é: Como?
Comentários:
- Para valorizar a sensação de fuga e falta de recursos, todo dia dentro da campanha eu rolava testes de fome e sede para os NPCs além de pedir para o jogador do Iron jogar também.
- No próximo capítulo o Steel já vai se encontrar com alguns outros jogadores, até que enfim né? A jasmim ficou uma NPC interessante, bem faladeira e sedutora, ao contrário do bronco e calado Steel, vocês verão o que essa parceria pode render para todo o grupo.
Um mundo imenso a ser explorado |
Mark Silver congratulou o grupo pelos seus feitos e ouviu todas as informações possíveis, ele também pediu que um pouco do dinheiro que conseguiram fosse usado para conseguir uma moradia digna aos agora Ex-escravos, mal sabia ele que Ablon já havia libertado alguns. Ele então pediu o dinheiro e o grupo deu parte dele, o paladino se comoveu com o fato de Lee-sin ter perdido o seu braço esquerdo durante a missão e disse que resolveria isso para ele. Ablon e Arok pediram um favor e conseguiram permissão para irem até Valkaria, onde se tornariam estudantes da academia arcana. Depois de insistir um pouco, Lee-sin concordou que poderia aprender muita coisa lá. Seria lá que ocorreria o próximo capítulo de suas aventuras.
Silvanus era um minotauro típico e ficou feliz por acabar com aqueles goblinóides e seu comércio de escravos ilegais. Ofereceu honrarias aos aventureiros que participaram, que agora seriam chamados de Legio Auxiliari - considerados forças especiais em caso de guerra e ganhando respeito em combates ao lado dos minotauros - além de oferecer um prêmio como uma casa para Jaral e uma pequena taverna para San. No entanto, mesmo após protestos dos aventureiros, ele recolheu os escravos e os enviou para a casa de minotauros dignos, ao invés de dá-los a sonhada liberdade, o grupo ficou com um gosto amargo na boca. Nos próximos meses Bison encontraria sua família nas florestas do reino e Ganodorf treinaria com os soldados do Império. Até que um tamuraniano batesse na porta de San com uma proposta irrecusável.
Comentários:
- Essa parte de cima já resume metade de uma outra sessão da aventura, assim a campanha vai fluir mais rápido no blog e vocês terão mais material para ler!
- O que acharam do novo formato? Qualquer opinião é só comentar que eu respondo ;D
Abraços ou beijos
Boa aventura
ResponderExcluirTbm já perdi um braço em uma aventura kkkkk
Na minha mesa usamos a tabela de acertos críticos do manual do combate
Deixa o jogo mais realista
Eu até gosto da tabela, só acho que ela ferra muito os combatentes, que tem muitos mais rolagens de d20 do que os outros. Ai prefiro usar mais a do guia da trilogia.
ExcluirFicou legal o estilo, mais leve e fluido ^^ Mas nunca dixe de dar os detalhes, okay? Abraço!
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