Ola, leitores. Como vão? Primeiramente devo me desculpar pelo atraso nas postagens, sei que fiquei muito tempo longe dos diários de campanha. Devo culpar minhas férias por isso, tanto tempo parado acabou com parte da minha produtividade... Mas, também me deu um surto, um insight terrível, que me fez perder pelo menos um mês esboçando um futuro projeto que vocês verão ainda esse ano por aqui. Sem lenga lenga, vamos pro post!
Grupo 1: Grupo atualmente em Malpetrim.
Filipe - Ablon, Aggelus Abençoado de Wynna 2/Feiticeiro Primordial 1 LB: Ablon tem sangue angelical e um talento com magia de se fazer inveja. É benevolente embora as vezes repense suas ações, gosta de se gabar da sua capacidade de ajudar os outros embora isso não o atrapalhe no seu papel de curandeiro mágico.
NPC - Arok, Fintroll Necromante 2 LN: Arok é um fintroll, ser das profundezas de arton com um passado negro. Possui uma afeição por trolls (seus primos feios), mortos vivos e por conhecimento, este o responsável por levá-lo a se aventurar pelo mundo da superfície.
NPC - Ganodorf, Anão Bárbaro 2 CB: Este anão deixou a vida nas profundezas para uma vida de farra e perigos na superfície. Resolveu seguir viagem com os dois arcanos para protegê-los, enquanto cavalga em seu poderoso Warg.
NPC - Ganodorf, Anão Bárbaro 2 CB: Este anão deixou a vida nas profundezas para uma vida de farra e perigos na superfície. Resolveu seguir viagem com os dois arcanos para protegê-los, enquanto cavalga em seu poderoso Warg.
Grupo 2: Grupo atualmente em Altrim (Capital de Petrynia).
Victor - Bison, Moreau do Búfalo Druida 2 NB: Bison é um moreau do búfalo criado em Arton por seus pais, treinado para lutar tão bem quanto qualquer guerreiro e para se preocupar com qualquer criatura viva pela sua família. Estes atributos tornam o moreau um parceiro ideal para qualquer aventura, embora seja um tanto calado.
Gustavo - Leen-sin, Humano Monge 3 LN: Este rapaz tamuraniano foi treinado nos maiores e mais respeitados mosteiros do mundo, sua luta é quase uma arte com extrema perfeição e eficiência. Ele almeja se tornar poderoso e um dia poder retornar a vida em seu antigo lar, quem sabe não possua um pequeno feudo ou monastério para ele no futuro.
Filipão - Jaral, Humano Clérigo de Keen 2 LN: Seguidor de keen nascido no reino de Trebuck, aonde perdeu sua família e principalmente sua irmã que o iniciou no clero para lutar contra a Tormenta. Hoje tem como objetivo unir-se a todo tipo de força, aproveitando qualquer vantagem estratégica para um dia vencer a Tormenta.
Luciano - San, Elfo Ladino 2 CN: San é um elfo um tanto chato, péssimo em dialogar com as pessoas que deseja um dia retornar ao seu antigo lar, hoje em dia dominado pelas forças de Thwor Ironfist.
"Grupo" 3: Vivendo como escravo em Tiberius, capital de Tapista.
Luis - Iron, Elfo Ranger 2 CN: Elfo egoísta e bom de tiro, não costuma se preocupar muito com os outros, mas também não possui paciência para ferrar ninguém, até alguém pegar no seu calo.
Episódios Anteriores:
Site da Campanha: Desdobramentos de Guerra
Bora ler!
Um Palhaço na Floresta
Ablon, Arok e Ganodorf já poderiam se considerar aventureiros experientes, embora tenham vivido apenas duas aventuras, todas as duas foram extremamente complexas: Libertar uma vila de uma poderosa força envolvendo minotauros e a aliança negra e Explorar Werra, o plano de Keen, aonde poucos aventureiros tiveram a sorte e coragem de se aventurar. Quando encontraram Mark Silver e este lhes contou sobre as informações que conseguiu sobre os tais Poços de Escravos, eles já estavam preparados para a jornada. O paladino ainda os deu armas elficas (+1 na margem de ameaça) como presente para cada um, pois foram os seus prisioneiros que levaram o paladino até o tesouro.
Sua viagem iria levá-los por alguns dias de busca pelos bosques de Alihanna. Mesmo que soubessem se virar em combate e tivessem Ganodorf anciando por luta quase o tempo todo, souberam usar magias e vários meios para se esconder e evitar os maiores perigos que iam encontrando pelo caminho. Tendo que lidar apenas com alguns animais e outras criaturas. Eles sabiam que deviam procurar por uma antiga cidade abandonada perto do Rio Kaerunir e usaram ele para guiá-los durante sua viagem,
Teve um dia em específico que os três aventureiros tiveram que lidar com uma situação no mínimo bizarra. Eles caminhavam pela floresta próximo ao rio, olhando para os lados, quando notaram uma enorme Hidra com sete cabeças emergindo da água, eles então usaram magias de ilusão para fingirem ser um arbusto, enquanto isso, viram um homem com roupas de bufão cheias de sininhos caminhando até o arbusto. O homem usava uma mascara com rosto feliz e se agachou a 2 metros do arbusto, falando para os aventureiros ali escondidos: "Olá, como vão? Eu sei que isso é uma ilusão, mas não se preocupem, não sou um inimigo... não agora, pelo menos HAHA vocês gostariam de me ajudar a caçar aquela criatura? Por favor..." O bufão e sua voz esganiçada e confiante era cômico e trágico, Ablon desfez a ilusão e olhou para os amigos que decidiram ajudá-lo.
O time, agora com o bobo da corte como companheiro, moveram-se rápido pela floresta e da forma mais silenciosa que podiam, era difícil escapar da percepção de uma criatura com 7 cabeças, mas algum milagre os ajudou a conseguir. Eles então montaram uma emboscada par ao monstro. Ablon e Arok atrás de uma arvore, esperando o momento certo para usar magias. O bobo da corte em outra arvore, escondido até dos aventureiros e Ganodorf que saltou de um arbusto entrando em fúria e atacando a criatura 4 vezes maior do que ele com tudo.
Arok conseguiu bombardear a poderosa e lendária criatura com magias, porém foram o bobo da corte e Ablon que a destruiram. Ablon usou todo poder mágico que podia para conjurar um meteorito que desceu no meio do corpo da criatura, quebrando vários ossos de sua coluna e algumas costelas. O bufão conjurou uma bola de fogo bem no meio das várias cabeças, que explodiram tão forte que parecia que o clarão cegara a todos. A criatura ainda mordeu Ganodorf uma vez, mas seu ataque acertou-a em cheio, matando-a.
O bobo da corte se apresentou como Thomas e depois de comer um pouco da carne da criatura com o grupo, levantando a mascara e se mostrando um homem bem pálido, pegou um dos rins do monstro e se despediu, prometendo encontrá-los no futuro. Os aventureiros ficaram surpresos e felizes, jamais imaginariam derrotar tal monstro, o que só aumentou sua confiança, algo que ajudaria bastante em aventuras futuras.
Comentários:
A Mina de Pedra Fumaça
Os aventureiros que estavam em Altrim (Bison, Lee-sin, Jaral e San) encontraram o seu patrono, Silvanus. O minotauro já estava acostumado com os aventureiros e recebeu eles de forma muito mais despojada do que da ultima vez, comentou que seus guardas interrogaram vários bandidos e prisioneiros que aquele grupo capturou e infelizmente não descobriu o local aonde ficariam os tais Poços de Escravos. No entanto, muitos bandidos citaram uma pistoleira chamada Savanna, que poderiam encontrar em Smokestone, uma cidade fora da lei no interior de Petrynia que jamais foi encontrada por nenhuma patrulha de tapista.
Silvanus ofereceu o dinheiro para eles acharem os Poços e um bônus para que eles dessem informações úteis de como achar a tal Smokestone. Ele também informou que um dos prisioneiros citou os bosques de Farn, então seria bom começar a procurar por lá. Sem muita demora o grupo então juntou suas coisas, comeu uma boa refeição e partiu em viagem.
Jaral andava meio pra baixo, ele se sentia nu sem uma poderosa armadura e desde que foi expulso de Vectora perdeu muitos equipamentos, sorte que San, um amigo que constantemente o lembrava e fazia piadas de sua condição, ajudou o clérigo a se armar e a comprar uma cota de malha para se virar. Bison foi o líder da viagem pelos bosques cada vez mais dentro de Petrynia, enquanto Lee-sin ajudava com sua percepção treinada a manter o grupo seguro e sem problemas. Com o passar dos dias foram achando pistas pela floresta que indicavam alguma mina próxima: uma trilha de pólvora, um chapéu preso num galho de árvore, um barriu de pólvora que acabou explodindo (como uma armadilha de fogo) e enfim uma mina de Pedra Fumaça.
San observou calmamente a entrada da mina e alguns corredores, não haviam armadilhas, na verdade haviam muitos itens deixados para trás, como poções, armas de fogo e algumas armas simples. A mina estava completamente abandonada e possuía um cheiro bem forte de enxofre que só ia ficando mais forte enquanto o ar ficava mais raro dentro do lugar. Quando eles desceram até o último andar, foram surpreendidos por olhos que brilharam na escuridão, que logo depois revelaram-se como demônios (carcavaréis), um deles usava uma armadura de couro curiosa. Depois de derrota-los com certa dificuldade, retiraram a armadura do líder e deram ao druida.
Alguns metros a frente havia uma estátua de tauron com uma pira no crânio, depois de colocar fogo na pira, várias estátuas semelhantes pipocaram por um corredor em curva a frente. Este corredor era parte de um imenso labirinto. Demoraram um dia para chegar do outro lado com o típico macete de encostar a mão na parede e seguir até achar a saída, Lee-sin notou que haviam muitas estátuas de Tauron no caminho até o final também. Ali devia ser a entrada para Smokestone, só podia ser. A questão que demoraram horas para descobrir era bem simples na verdade.
Minotauros sabem se guiar por labirintos e não se perder, porém o final do labirinto não levava até a cidade de Smokestone, pelo contrário, o grupo sairá ainda dentro dos bosques, alguns quilômetros a frente. Eles então conseguiram concluir o enigma daquele labirinto: A entrada para a cidade não estava no fim do labirinto, mas sim no meio deste.
Chegar até o meio foi uma árdua tarefa, porém Lee-sin foi guiando o grupo depois de escalar suas paredes enquanto Jaral ajudava invocando criaturas para auxiliar o monge. Por fim chegaram ao centro daquele labirinto, aonde havia um estranho portal que mostrava uma terra meio árida com vegetação rasteira. Respiraram fundo e então entraram naquele portal.
Comentários:
Iron retornou com os minotauros Otwin e Horatius para a floresta, junto com os Tamuranianos que resgataram: Fay, Maka e Yamato. O Grupo se esconde num canto enquanto come uma caça do elfo, os Tamuranianos contam que estão atrás de armas lendárias e pretendiam ir para o Protetorado de Roddenphord, porém o líder dos minotauros chamado Pele Vermelha os capturou e roubou seus itens que agora foram parcialmente recuperados.
Otwin da a palavra a Iron, ele diz que entrar pelo mesmo lugar é loucura, eles precisam arranjar um lugar, todos concordam e Otwin e Horatius prometem ajudar os Tamuranianos com sua busca futuramente. O elfo se esgueira pela floresta até achar uma antiga passagem parcialmente coberta, no dia seguinte rumam até esta passagem e cavam sua entrada para o Acampamento da Marcha Vermelha.
O pequeno grupo se infiltrou bem debaixo do nariz daquele pequeno poderio militar, se túnel acabou se abrindo numa área com pontes de madeira aonde alguns soldados pareciam procurar por pedras preciosas. Além dos soldados minotauros, havia um tigre de Hynnin (pantera deslocadora) e o seu dono, o druida conhecido como Pele Vermelha. A criatura tigre parecia estar em vários lugares ao mesmo tempo e se teletransportava por toda a sala, alguns reforços entre os soldados chegaram, mas aquele grupo incomum contava com dois exímios arqueiros (Maka e Iron), um Arcano (Fay), um clérigo (Horatius) e dois guerreiros devotos de deuses (Yamato e Otwin). A luta foi ganha e tiveram que lutar com mais alguns soldados pouco antes de acharem uma passagem secreta que elvava a uma sala aonde vários escravos ilegais de diversas raças estavam. Dali juntaram os prisioneiros que conseguiram e libertaram os escravos enquanto rumavam novamente para a capital.
Ao chegarem na casa de Otwin, o minotauro foi logo tratando de arranjar cômodos para os novos convidados, enquanto via Iron voltar para o seu lugar junto dos outros escravos. Aquela noite Otwin fez-lhe uma surpresa e o levou ao prédio proibido no pátio, aonde havia o harém do minotauro, Otwin disse que ele podia se deitar com quem quisesse aquela noite, passou um tempo discutindo com as sete esposas do minotauro, seu patrão e herói de guerra, principalmente com Samanta e Jasmim - representadas na imagem acima respectivamente. Acabou terminando a noite deitado com uma centaura. Enquanto passava as horas lá ouviu que alguns escravos haviam fugido da casa grande, incluindo Walter, seu companheiro de barco.
Foi na noite do dia seguinte que o assalto aconteceu. Iron foi acordado no seu comodo dividido com mais de uma dezena de outros escravos presos pelo tornozelo ao mesmo poste, a sua frente estava Walter, soltando suas amarras. O elfo se ergue e ganhou um arco e uma escolha: Ele lutaria para acabar com todos naquela casa, ou lutaria contra os escravos libertos que resolveram atacar a casa do Lator Spe? Escolheu a primeira opção.
Na próxima meia hora lutou contra os filhos de seu chefe, que ele mesmo havia ensinado a empunhar um arco e a se esgueirar. Matou concubinas que se recusaram a participar da rebelião, enquanto se aliava com Jasmim e Samanta.
No fim teve sua última escolha. Na sua frente estavam Otwin e os Tamuranianos que chegaram algumas noites antes. Walter deu uma adaga ao elfo e deixou que escolhesse o que fazer novamente, ele escolheu matar a todos.
A partir de agora ele era um fugitivo e um assassino.
Comentários:
Smokestone
Altoporto
Depois do fiasco em Smokestone, Jaral passou dois dias de viagem quieto, falando apenas o necessário e deixando que Bison e Lee-sin tomassem as rédeas da expedição. Enquanto San esgotava suas piadas sobre o duelo o grupo teve a visão de uma antiga cidade escondida na mata, a natureza tomara grande parte de suas muralhas e casas, mas ainda haviam monstros vagando por ali, incluindo um troll.
Ablon, Arok e Ganodorf chegaram poucas horas antes, observaram o local e já sabiam para onde ir. Arok conseguiu convencer um troll a ajudá-lo, dizendo que poderia força-lo a ajudar, mas preferia negociar. Ofereceu comida e corpos lá de dentro e a criatura aceitou. Quando o troll sentiu cheiro humanoide os dois grupos de aventureiros se uniram mais uma vez, Ablon guiou a todos até o seu destino final.
A mata que tomara toda aquela floresta cercara um antigo templo da deusa do conhecimento da cidade, por fora o local era cheio de estátuas de grandes filosofos desta religião, assim como uma estátua da própria deusa, num aspecto mais aventuresco e juvenil. Havia uma passagem secreta no sul do prédio, detectada por San e haviam um portão Duplo de grades na frente, aonde compradores de escravos entrariam. Ali dentro, em algum lugar, estavam os poços de escravos.
Se reuniram na floresta e se prepararam, o ataque seria no dia seguinte e viria de três frontes diferentes.
Comentários
Leitores, esperam que vocês tenham gostado do post e vou pedir uma opinião. Preciso adiantar essa campanha, atualmente na mesa já tem jogadores no 13º nível! Para isso estou pensando se escrevo os diários de acordo com cada personagem até o período atual, ou faço um resumo bem rápido dos capítulos da minha campanha. Qual opção vocês consideram mais interessante?
Abraços ou Beijos!
Bora ler!
Um Palhaço na Floresta
Ablon, Arok e Ganodorf já poderiam se considerar aventureiros experientes, embora tenham vivido apenas duas aventuras, todas as duas foram extremamente complexas: Libertar uma vila de uma poderosa força envolvendo minotauros e a aliança negra e Explorar Werra, o plano de Keen, aonde poucos aventureiros tiveram a sorte e coragem de se aventurar. Quando encontraram Mark Silver e este lhes contou sobre as informações que conseguiu sobre os tais Poços de Escravos, eles já estavam preparados para a jornada. O paladino ainda os deu armas elficas (+1 na margem de ameaça) como presente para cada um, pois foram os seus prisioneiros que levaram o paladino até o tesouro.
Sua viagem iria levá-los por alguns dias de busca pelos bosques de Alihanna. Mesmo que soubessem se virar em combate e tivessem Ganodorf anciando por luta quase o tempo todo, souberam usar magias e vários meios para se esconder e evitar os maiores perigos que iam encontrando pelo caminho. Tendo que lidar apenas com alguns animais e outras criaturas. Eles sabiam que deviam procurar por uma antiga cidade abandonada perto do Rio Kaerunir e usaram ele para guiá-los durante sua viagem,
Teve um dia em específico que os três aventureiros tiveram que lidar com uma situação no mínimo bizarra. Eles caminhavam pela floresta próximo ao rio, olhando para os lados, quando notaram uma enorme Hidra com sete cabeças emergindo da água, eles então usaram magias de ilusão para fingirem ser um arbusto, enquanto isso, viram um homem com roupas de bufão cheias de sininhos caminhando até o arbusto. O homem usava uma mascara com rosto feliz e se agachou a 2 metros do arbusto, falando para os aventureiros ali escondidos: "Olá, como vão? Eu sei que isso é uma ilusão, mas não se preocupem, não sou um inimigo... não agora, pelo menos HAHA vocês gostariam de me ajudar a caçar aquela criatura? Por favor..." O bufão e sua voz esganiçada e confiante era cômico e trágico, Ablon desfez a ilusão e olhou para os amigos que decidiram ajudá-lo.
O time, agora com o bobo da corte como companheiro, moveram-se rápido pela floresta e da forma mais silenciosa que podiam, era difícil escapar da percepção de uma criatura com 7 cabeças, mas algum milagre os ajudou a conseguir. Eles então montaram uma emboscada par ao monstro. Ablon e Arok atrás de uma arvore, esperando o momento certo para usar magias. O bobo da corte em outra arvore, escondido até dos aventureiros e Ganodorf que saltou de um arbusto entrando em fúria e atacando a criatura 4 vezes maior do que ele com tudo.
Arok conseguiu bombardear a poderosa e lendária criatura com magias, porém foram o bobo da corte e Ablon que a destruiram. Ablon usou todo poder mágico que podia para conjurar um meteorito que desceu no meio do corpo da criatura, quebrando vários ossos de sua coluna e algumas costelas. O bufão conjurou uma bola de fogo bem no meio das várias cabeças, que explodiram tão forte que parecia que o clarão cegara a todos. A criatura ainda mordeu Ganodorf uma vez, mas seu ataque acertou-a em cheio, matando-a.
O bobo da corte se apresentou como Thomas e depois de comer um pouco da carne da criatura com o grupo, levantando a mascara e se mostrando um homem bem pálido, pegou um dos rins do monstro e se despediu, prometendo encontrá-los no futuro. Os aventureiros ficaram surpresos e felizes, jamais imaginariam derrotar tal monstro, o que só aumentou sua confiança, algo que ajudaria bastante em aventuras futuras.
Comentários:
- Acho legal um NPC bondoso como o Mark dar mais recompensas do que algum de outras tendências. Exceto em situações que o dinheiro valha para ajudar pessoas necessitadas.
- Thomas, o bobo da corte, é um NPC que já apareceu na campanha mais de uma vez, em diferentes lados. Ele foi baseado num NPC do Dark Souls 2.
- Viram como da para desafiar mais os seus jogadores? Eles tem recursos, é só acostumá-los a usarem na hora e de jeito certo.
- O jogador do Ablon rolou 80 de dano com sua magia, enquanto o Thomas rolou 9d6 de dano com a magia, não tinha como a Hidra durar depois disso.
A Mina de Pedra Fumaça
Os aventureiros que estavam em Altrim (Bison, Lee-sin, Jaral e San) encontraram o seu patrono, Silvanus. O minotauro já estava acostumado com os aventureiros e recebeu eles de forma muito mais despojada do que da ultima vez, comentou que seus guardas interrogaram vários bandidos e prisioneiros que aquele grupo capturou e infelizmente não descobriu o local aonde ficariam os tais Poços de Escravos. No entanto, muitos bandidos citaram uma pistoleira chamada Savanna, que poderiam encontrar em Smokestone, uma cidade fora da lei no interior de Petrynia que jamais foi encontrada por nenhuma patrulha de tapista.
Silvanus ofereceu o dinheiro para eles acharem os Poços e um bônus para que eles dessem informações úteis de como achar a tal Smokestone. Ele também informou que um dos prisioneiros citou os bosques de Farn, então seria bom começar a procurar por lá. Sem muita demora o grupo então juntou suas coisas, comeu uma boa refeição e partiu em viagem.
Jaral andava meio pra baixo, ele se sentia nu sem uma poderosa armadura e desde que foi expulso de Vectora perdeu muitos equipamentos, sorte que San, um amigo que constantemente o lembrava e fazia piadas de sua condição, ajudou o clérigo a se armar e a comprar uma cota de malha para se virar. Bison foi o líder da viagem pelos bosques cada vez mais dentro de Petrynia, enquanto Lee-sin ajudava com sua percepção treinada a manter o grupo seguro e sem problemas. Com o passar dos dias foram achando pistas pela floresta que indicavam alguma mina próxima: uma trilha de pólvora, um chapéu preso num galho de árvore, um barriu de pólvora que acabou explodindo (como uma armadilha de fogo) e enfim uma mina de Pedra Fumaça.
San observou calmamente a entrada da mina e alguns corredores, não haviam armadilhas, na verdade haviam muitos itens deixados para trás, como poções, armas de fogo e algumas armas simples. A mina estava completamente abandonada e possuía um cheiro bem forte de enxofre que só ia ficando mais forte enquanto o ar ficava mais raro dentro do lugar. Quando eles desceram até o último andar, foram surpreendidos por olhos que brilharam na escuridão, que logo depois revelaram-se como demônios (carcavaréis), um deles usava uma armadura de couro curiosa. Depois de derrota-los com certa dificuldade, retiraram a armadura do líder e deram ao druida.
Alguns metros a frente havia uma estátua de tauron com uma pira no crânio, depois de colocar fogo na pira, várias estátuas semelhantes pipocaram por um corredor em curva a frente. Este corredor era parte de um imenso labirinto. Demoraram um dia para chegar do outro lado com o típico macete de encostar a mão na parede e seguir até achar a saída, Lee-sin notou que haviam muitas estátuas de Tauron no caminho até o final também. Ali devia ser a entrada para Smokestone, só podia ser. A questão que demoraram horas para descobrir era bem simples na verdade.
Minotauros sabem se guiar por labirintos e não se perder, porém o final do labirinto não levava até a cidade de Smokestone, pelo contrário, o grupo sairá ainda dentro dos bosques, alguns quilômetros a frente. Eles então conseguiram concluir o enigma daquele labirinto: A entrada para a cidade não estava no fim do labirinto, mas sim no meio deste.
Chegar até o meio foi uma árdua tarefa, porém Lee-sin foi guiando o grupo depois de escalar suas paredes enquanto Jaral ajudava invocando criaturas para auxiliar o monge. Por fim chegaram ao centro daquele labirinto, aonde havia um estranho portal que mostrava uma terra meio árida com vegetação rasteira. Respiraram fundo e então entraram naquele portal.
Comentários:
- A cena do Ablon e dos outros aventureiros acontece alguns dias depois da cena acima, por isso, no fim, todos os aventureiros chegam mais ou menos na mesma hora nos poços de escravos.
- A armadura era um corselete de Couro do Cão do Inferno.
- Eu demorei algum tempo quando preparava a aventura para bolar uma entrada mística para Smokestone, capaz de enganar minotauros e aqueles que não conhecem seu caminho. A ideia de um portal veio depois de ler o piratas e pistoleiros, a ideia do labirinto veio depois de pensar como seria engraçado um labirinto que os minotauros não pudessem resolver com sua lógica labiríntica haha
Iron retornou com os minotauros Otwin e Horatius para a floresta, junto com os Tamuranianos que resgataram: Fay, Maka e Yamato. O Grupo se esconde num canto enquanto come uma caça do elfo, os Tamuranianos contam que estão atrás de armas lendárias e pretendiam ir para o Protetorado de Roddenphord, porém o líder dos minotauros chamado Pele Vermelha os capturou e roubou seus itens que agora foram parcialmente recuperados.
Otwin da a palavra a Iron, ele diz que entrar pelo mesmo lugar é loucura, eles precisam arranjar um lugar, todos concordam e Otwin e Horatius prometem ajudar os Tamuranianos com sua busca futuramente. O elfo se esgueira pela floresta até achar uma antiga passagem parcialmente coberta, no dia seguinte rumam até esta passagem e cavam sua entrada para o Acampamento da Marcha Vermelha.
O pequeno grupo se infiltrou bem debaixo do nariz daquele pequeno poderio militar, se túnel acabou se abrindo numa área com pontes de madeira aonde alguns soldados pareciam procurar por pedras preciosas. Além dos soldados minotauros, havia um tigre de Hynnin (pantera deslocadora) e o seu dono, o druida conhecido como Pele Vermelha. A criatura tigre parecia estar em vários lugares ao mesmo tempo e se teletransportava por toda a sala, alguns reforços entre os soldados chegaram, mas aquele grupo incomum contava com dois exímios arqueiros (Maka e Iron), um Arcano (Fay), um clérigo (Horatius) e dois guerreiros devotos de deuses (Yamato e Otwin). A luta foi ganha e tiveram que lutar com mais alguns soldados pouco antes de acharem uma passagem secreta que elvava a uma sala aonde vários escravos ilegais de diversas raças estavam. Dali juntaram os prisioneiros que conseguiram e libertaram os escravos enquanto rumavam novamente para a capital.
Ao chegarem na casa de Otwin, o minotauro foi logo tratando de arranjar cômodos para os novos convidados, enquanto via Iron voltar para o seu lugar junto dos outros escravos. Aquela noite Otwin fez-lhe uma surpresa e o levou ao prédio proibido no pátio, aonde havia o harém do minotauro, Otwin disse que ele podia se deitar com quem quisesse aquela noite, passou um tempo discutindo com as sete esposas do minotauro, seu patrão e herói de guerra, principalmente com Samanta e Jasmim - representadas na imagem acima respectivamente. Acabou terminando a noite deitado com uma centaura. Enquanto passava as horas lá ouviu que alguns escravos haviam fugido da casa grande, incluindo Walter, seu companheiro de barco.
Foi na noite do dia seguinte que o assalto aconteceu. Iron foi acordado no seu comodo dividido com mais de uma dezena de outros escravos presos pelo tornozelo ao mesmo poste, a sua frente estava Walter, soltando suas amarras. O elfo se ergue e ganhou um arco e uma escolha: Ele lutaria para acabar com todos naquela casa, ou lutaria contra os escravos libertos que resolveram atacar a casa do Lator Spe? Escolheu a primeira opção.
Na próxima meia hora lutou contra os filhos de seu chefe, que ele mesmo havia ensinado a empunhar um arco e a se esgueirar. Matou concubinas que se recusaram a participar da rebelião, enquanto se aliava com Jasmim e Samanta.
No fim teve sua última escolha. Na sua frente estavam Otwin e os Tamuranianos que chegaram algumas noites antes. Walter deu uma adaga ao elfo e deixou que escolhesse o que fazer novamente, ele escolheu matar a todos.
A partir de agora ele era um fugitivo e um assassino.
Comentários:
- Tigres de Hynnin são criaturas MUITO apelonas, pqp. O combate foi bem legal no dia e eu deixei que os jogadores que não estavam na cena controlassem os NPCs que preferiam.
- Todas as escolhas importantes eram feitas pelo jogador do Iron, inclusive aquelas mais violentas.
- Foi um capítulo bem legla da história e que até mudou a tendência do personagem, o que acharam?
Smokestone
Savanna, não queira se meter com ela |
Ao atravessar o portal o grupo chega a uma área árida, que pelo clima só poderia estar localizada entre o deserto da perdição e a grande savanna, impossível haver um lugar tão árido entre as florestas verdejantes de Petrynia. Havia uma trilha na frente dos aventureiros, pontuada por postes com cabeças de gado - ou será de minotauros? - até perder de vista. Um grupo de ginetes usando roupas largas e armas de fogo aborda o grupo e faz perguntas simples, o tempo todo chamam os aventureiros de forasteiros e tiram sarro daqueles usando armadura (principalmente Jaral). Depois de uma breve negociação, levam os aventureiros até a cidade de Smokestone.
A cidade de Smokestone é formada por algumas poucas ruas principais, cheias de areia, cavalos e bolas de feno. Existem postes e púlpitos machados de sangue e suor, mais tarde os personagens descobrem que ali ficam aqueles que desobedecem a lei local, o próprio povo se une e leva o "bandido" até a forma de castigo que acharem melhor. Haviam pessoas de todos os tipos e raças, muitos preferiam usar armas de fogo, alguns vendiam estas por preço bem convidativos até, pararam algumas horas para olhar a cidade e começaram a perguntar sobre o seu objetivo final: Altoporto; porém ninguém sabia falar. Rumaram então para uma taverna da cidade chamada Saloon aonde poderia resolver suas questões.
San foi com Lee-sin e Bison para o balcão, conversaram com o taverneiro e viram o quão mais fortes eram as bebidas daquele lugar; demoraram um tempo até conseguir uma informação útil, de que uma bela mulher de pele negra sentada algumas mesas atrás tinha a informação que precisavam, seu nome era Savanna. San foi para lá e começou a usar suas técnicas de sedução, a moça respondeu um pouco o flerte, mas queria saber o que o elfo queria. Eles conversaram um tempo, até ela interromper a conversa por causa de um chato no bar, este chato era Jaral.
Jaral, o clérigo de keen, gostava de luta e era extremamente confiante, enquanto seus amigos iam atrás da pista, ele sentou-se numa mesa com 3 cavalheiros que zombavam de sua armadura e os desafiou para um duelo, se ganhasse eles iriam segui-lo, se perdesse daria seu dinheiro. No entanto o clérigo queria bancar de esperto e disse que os tiros não poderiam tocar sua armadura e nem acertar seu rosto, sobrando lugar algum para atirar, eles zoaram da inteligência do clérigo que continou a contar vantagem. Savanna se ergueu da mesa e foi até aquele homem convencido e duas vezes maior que ela e o desafiou para um duelo na hora, ele olhou para ela e tremeu, naõ podia recusar nem por keen e nem pela lei da cidade, gaguejou um pouco e foi para fora.
Bang! Bang! Foram dois tiros seguidos: um perfurou a armadura do clérigo, o outro lhe atravessou a barriga, caiu no chão sentindo o sangue fugindo de seu corpo. Bison foi correndo curar o amigo, enquanto so outros aventureiros ouviam atônitos a pistoleira: "Tiram esse pedaço de merda daqui! Ele acha que melhor que a gente e só se provou fraco, cure-o e vá até perto das cachoeiras, a nordeste do labirinto!" Depois ela se despediu de forma mais calma de San, gostou dele, mas não estava com cabeça para suas cantadas.
No dia seguinte deixaram a cidade, antes que mais problemas surgissem.
Comentários:
- Nesta campanha o grupo explorou muito o mundo de Arton, nos episódios futuros vocês verão ainda mais coisas.
- Uma das coisas que pdoeria ter acontecido que eu li no Piratas e Pistoleiros é um avatar de Leen (deus da morte) aparecer para jogar Wyrt com os personagens, em troca de uma alma. Que tal usar isso na sua mesa?
- Jaral se acha só um pouco, sorte dele que ele tinha duro de matar, se não...
Altoporto
Depois do fiasco em Smokestone, Jaral passou dois dias de viagem quieto, falando apenas o necessário e deixando que Bison e Lee-sin tomassem as rédeas da expedição. Enquanto San esgotava suas piadas sobre o duelo o grupo teve a visão de uma antiga cidade escondida na mata, a natureza tomara grande parte de suas muralhas e casas, mas ainda haviam monstros vagando por ali, incluindo um troll.
Ablon, Arok e Ganodorf chegaram poucas horas antes, observaram o local e já sabiam para onde ir. Arok conseguiu convencer um troll a ajudá-lo, dizendo que poderia força-lo a ajudar, mas preferia negociar. Ofereceu comida e corpos lá de dentro e a criatura aceitou. Quando o troll sentiu cheiro humanoide os dois grupos de aventureiros se uniram mais uma vez, Ablon guiou a todos até o seu destino final.
A mata que tomara toda aquela floresta cercara um antigo templo da deusa do conhecimento da cidade, por fora o local era cheio de estátuas de grandes filosofos desta religião, assim como uma estátua da própria deusa, num aspecto mais aventuresco e juvenil. Havia uma passagem secreta no sul do prédio, detectada por San e haviam um portão Duplo de grades na frente, aonde compradores de escravos entrariam. Ali dentro, em algum lugar, estavam os poços de escravos.
Se reuniram na floresta e se prepararam, o ataque seria no dia seguinte e viria de três frontes diferentes.
Comentários
- Poços de Escravos é uma aventura do D&D 1ª edição que eu gostei bastante de adaptar, eu tenho uma ligeira tradução bem merda aqui dela, se alguém quiser pode usar com algum PDF da original para mestrar para sua própria mesa.
- Obviamente, eu dei um pano de fundo muuuito maior para a aventura, a própria cidade demorou alguns minutos de exploração furtiva, mas o grosso da aventura está ai, o que estão achando?
- Mais uma vez, me desculpe pelo atraso na campanha, prometo que vai compensar quando vocês virem meu futuro projeto.
Leitores, esperam que vocês tenham gostado do post e vou pedir uma opinião. Preciso adiantar essa campanha, atualmente na mesa já tem jogadores no 13º nível! Para isso estou pensando se escrevo os diários de acordo com cada personagem até o período atual, ou faço um resumo bem rápido dos capítulos da minha campanha. Qual opção vocês consideram mais interessante?
Abraços ou Beijos!
Muito bom! Aguardando o próximo! :D
ResponderExcluirUma duvida, eu narro a pouco tempo e acho muito interessante a passagem do tempo na aventura, como você narra essa passagem? ^_^
Obrigado!
Entre uma aventura e outra eu narro que passou tanto tempo, muitas vezes pergunto o que os jogadores fizeram durante o período, as vezes eles até se aventuraram e tal. Quando eles estão andando pelos ermos, eu faço um desafio de perícias pela exploração durante os dias.
ExcluirAbraço!
Muito bom, como sempre!!
ResponderExcluirValeu, brigadão!
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