Os ermos de Petrynia e as Montanhas Uivantes ao fundo |
Ola, leitores! Como vão? Hoje voltamos a nossa campanha em Arton, aonde seguimos aventureiros que vivem histórias únicas e próprias enquanto exploram sua carreira como benfeitores e por que não mercenários nesse mundo de problemas. Logo após libertar a vila de Kamalla de Minotauros e Goblinóides, os heróis recebem sua recompensa e aguardam informações sobre sua próxima grande aventura, enquanto isso aproveitam para desvendar o mundo e seus segredos.
Ah, mas é claro, um deles ainda é um escravo e deve lidar com isso.
Grupo 1: Grupo atualmente em Petrynia.
Filipe - Ablon, Aggelus Abençoado de Wynna 2/Feiticeiro Primordial 1 LB: Ablon tem sangue angelical e um talento com magia de se fazer inveja. É benevolente embora as vezes repense suas ações, gosta de se gabar da sua capacidade de ajudar os outros embora isso não o atrapalhe no seu papel de curandeiro mágico.
NPC - Arok, Fintroll Necromante 2 LN: Arok é um fintroll, ser das profundezas de arton com um passado negro. Possui uma afeição por trolls (seus primos feios), mortos vivos e por conhecimento, este o responsável por levá-lo a se aventurar pelo mundo da superfície.
NPC - Ganodorf, Anão Bárbaro 2 CB: Este anão deixou a vida nas profundezas para uma vida de farra e perigos na superfície. Resolveu seguir viagem com os dois arcanos para protegê-los, enquanto cavalga em seu poderoso Warg.
NPC - Ganodorf, Anão Bárbaro 2 CB: Este anão deixou a vida nas profundezas para uma vida de farra e perigos na superfície. Resolveu seguir viagem com os dois arcanos para protegê-los, enquanto cavalga em seu poderoso Warg.
Grupo 2: Grupo atualmente em Altrim (Capital de Petrynia).
Victor - Bison, Moreau do Búfalo Druida 2 NB: Bison é um moreau do búfalo criado em Arton por seus pais, treinado para lutar tão bem quanto qualquer guerreiro e para se preocupar com qualquer criatura viva pela sua família. Estes atributos tornam o moreau um parceiro ideal para qualquer aventura, embora seja um tanto calado.
Gustavo - Leen-sin, Humano Monge 3 LN: Este rapaz tamuraniano foi treinado nos maiores e mais respeitados mosteiros do mundo, sua luta é quase uma arte com extrema perfeição e eficiência. Ele almeja se tornar poderoso e um dia poder retornar a vida em seu antigo lar, quem sabe não possua um pequeno feudo ou monastério para ele no futuro.
Filipão - Jaral, Humano Clérigo de Keen 2 LN: Seguidor de keen nascido no reino de Trebuck, aonde perdeu sua família e principalmente sua irmã que o iniciou no clero para lutar contra a Tormenta. Hoje tem como objetivo unir-se a todo tipo de força, aproveitando qualquer vantagem estratégica para um dia vencer a Tormenta.
Luciano - San, Elfo Ladino 2 CN: San é um elfo um tanto chato, péssimo em dialogar com as pessoas que deseja um dia retornar ao seu antigo lar, hoje em dia dominado pelas forças de Thwor Ironfist.
"Grupo" 3: Vivendo como escravo em Tiberius, capital de Tapista.
Luis - Iron, Elfo Ranger 2 CN: Elfo egoísta e bom de tiro, não costuma se preocupar muito com os outros, mas também não possui paciência para ferrar ninguém, até alguém pegar no seu calo.
Episódios Anteriores:
Site da Campanha: Desdobramentos de Guerra
Tropeçando em Aventuras
Mais mundo aberto do que GTA |
Os libertadores de Kamalla receberam seu pagamento e um pedido de seus patronos: Que ficassem na cidade (Altrim ou Malpetrim) durante alguns dias até receberam informações sobre sua próxima missão e foi isso que eles fizeram. Embora pudessem aproveitar os dias para descansar antes da sua próxima grande missão - algo dizia que os tais Poços de Escravos seriam um assunto importante - resolveram conhecer mais as cidades e aproveitar as oportunidades que lhes surgiram, além de cuidar de assuntos pessoais.
Ablon, o meio anjo, andava pela cidade dos aventureiros com seus dois amigos, Ganodorf e Arok. Seu objetivo era encontrar a taverna mais famosa de toda a cidade: A taverna do Macaco Caolho Empalhado. Assim que chegaram ao local viram uma taverna como outra qualquer, com uma placa riscada, indicando que seu nome mudara, e logo trataram de entrar para ver o que aquele lugar tinha de especial. O salão estava cheio, mas cheio mesmo, muito cheio; não haviam mesas vazias, nem mesmo o balcão possuia lugar vago. Por sorte, o dono da taverna viu os novos clientes e lhes perguntou se haveria problema em colocá-los na mesma mesa de um cliente antigo, aceitaram de bom grado e seguiram até a mesa.
Altrim estava movimentada, uma verdadeira turba de mercantes se amontoava pelas ruas da cidade em festa pela presença de Vectora, a cidade voadora. Ela estava presa a grandes correntes, estacionada sobre a capital e causando um verdadeiro alvoroço, Jaral juntou parte do dinheiro ganho com a aventura anterior e subiu até Vectora com um balão Goblin.
Bison e Lee-sin olhavam maravilhados para a cidade voadora acima, quando foram abordados por um amigo. Era Richard Lionheart, o paladino que lutou contra um lefeu com Lee-sin e o responsável por apresentar Bison aos seus atuais companheiros. Ele chamou os heróis para uma praça aonde contavam bravatas sobre suas ultimas aventuras, quando Richard tornou o assunto sério e disse que precisava de ajuda num assunto fora da cidade, os remanescentes do culto derrotado pelos aventureiros arranjaram um melhor lugar para se reunir e planejavam um grande sacrifício, era trabalho deles livrar o mundo do mal. O druida e o monge aceitaram rapidamente e não pediram nada em troca, tudo o que queriam era uma chance de derrotar mais daqueles demônios da tormenta.
San foi o menos aventureiro de todos os seus amigos, resolveu que passaria os próximos dias de taverna em taverna, tentando conquistar donzelas e leva-las para cama, infelizmente ele não era bom de papo o suficiente e suas tentativas acabavam sempre em situações embaraçosas, porém sua sorte estava prestes a mudar.
Comentários:
- Como deu pra ver ai em cima, os aventureiros fizeram várias side-quests, o que dividiu os jogadores ainda mais. Por um lado isso é bom, pois cada um viveu uma experiência única com seu personagem, por outro é ruim porque reduz o ritmo da aventura.
- O jogador Mateus teve que parar de jogar, vez ou outra ele aparece aqui e joga, mas geralmente com outros personagens de jogadores que faltaram ou NPCs, porém o seu Arok ainda vai participar muito dessa campanha.
Só olhar esse focinho e eu já me sinto esperançoso |
Passaram alguns dias desde que Iron chegou em Tiberius. Aos poucos se acostumava com a rotina de Escravo, porém a vida naquele lugar aonde os minotauros dominavam não era tão ruim quanto esperava: Era alimentado e bem cuidado, nenhum dos escravos de Otwin esva doente ou desnutrido, o que era raro. Vivia num aposento com uma cama dura e dividia-o com outros escravos com nomes e origens, um companheiro do navio havia se unido a ele a poucos dias, era Walter o humano com cicatrizes que constantemente se queixava de sua nova condição.
O trabalho do elfo era servir e sua habilidade como batedor lhe rendeu algumas tarefas extras, como aula de arquearia para a filha de Otwin, Helena. E aula de sobrevivência e de cultura élfica para o filho do minotauro, Marius. Embora o filho fosse um minotauro e a filha uma mulher humana, eles compartilhavam de alguma semelhança, mesmo que o elfo não pudesse dizer exatamente quais eram. Foram passando dias, via escravos sendo punidos pelo dono não com um chicote, mas com uma luta corpo-a-corpo individual, Otwin sempre vencia e dizia "Se não pode nem me derrotar, como espera sobreviver sem alguém como eu para lhe proteger?", era um verdadeiro devoto de Tauron.
Foi walter que descobriu porque alguns escravos e minotauros visitantes da chácara aonde viviam costumavam chamar Otwin de Lator Spe. Num momento que o humano e o elfo estavam os dois cuidando dos jardins entre os três prédios que compunham a casa do minotauro - um pequeno e apertado para os escravos, a casa grande do senhor e um terceiro arredondado e mais afastado, fechado para todos, aonde diziam que ficava o harém - que Walter resolveu compartilhar a história. Otwin era um general durante as guerras taúricas que viu um pelotão de soldados de sua raça ser atacado pelo dobro de soldados humanos, eles estavam feridos e em desvantagem tática, iriam morrer, até que o minotauro atacou os soldados humanos sozinho e conseguiu salvar os soldados de seu exército. Ele então recebeu o título de Lator Spe, que quer dizer o portador de esperança na língua táurica desde então.
Iron não sabia se admirava ou se temia o seu atual dono e por isso sempre temia quando este lhe levava para passear pela cidade. Teve oportunidade de ver coisas fantásticas nas semanas que sucederam sua chegada a cidade, como um torneio de gladiadores aonde um homem com sangue da tormenta derrotou vários outros com suas mãos vazias, porém teve que trabalhar mais do que jamais trabalhou na vida, sem salário ou qualquer tipo de recompensa a não ser o reconhecimento de Otwin.
Foi num dia qualquer que o sinhozinho levou Iron para um prédio largo de colunas de mármore aonde os senadores do Império se reuniam para decidir suas maiores questões. Otwin entrou e foi recebido, enquanto deixava o elfo num corredor paralelo com seus filhos e guardas minotauros, de lá pode ouvir com sua audição aguçada sobre uma missão num antigo acampamento militar, não podia ver quem falava, mas o orador tratava o herói de guerra com um tom superior, quase como se considerasse a si mesmo maior do que ele. Depois da conversa Otwin voltou com um tom neutro paraa família e o servo, dali seguiriam para casa.
O minotauro precisava se preparar para uma importante missão, a qual seu novo servo iria acompanhá-lo.
Comentários:
- Se você não gosta das Guerras Táuricas, você é um idiota! Eu sei que foi um ataque resolvido rápido demais, porém todo o seu desenrolar tornou o cenário muito mais interessante e tirou a estagnação das edições anteriores.
- E se você acha que minotauros são vilões, você está enganado. Privar qualquer pessoa de sua liberdade é errado, porém os escravos de tapista são em sua maioria criminosos, nós prendemos os criminosos em nosso mundo e alguns países usam estes como mão de obra para pagar pela sua pena, por que não usá-los como servos daqueles livres? Não acho que no mundo ideal isso devia ocorrer, porém tornar os minotauros e sua cultura neutra como um vilão só tem um motivo: Eles são feios então são maus. Leia mais e tenta pensar mais sobre a questão quando usar na sua mesa.
- Otwin é um dos NPCs que mais gostei nessa campanha, ele é bondoso, porém é um minotauro seguidor fervoroso de Tauron, o que o torna um tirano e um protetor ao mesmo tempo.
O conflito esta em todo o lugar no reino de Keen |
Arok não conseguiu controlar uma risada de felicidade ao ver com quem dividiriam a mesa: Vladislav Tpsih, um dos maiores (se não o maior) necromante de Arton e ídolo de Arok. Ganodorf sentou-se a mesa pedindo licença, mas se entender o ânimo do amigo, enquanto Ablon, que já ouvira falar do arcano, ficara lisonjeado de poder dividir a mesa com ele. Vladislav falava com um vocabulário extremamente formal e educado e não demorou a dividir suas histórias com o grupo, reconheceu neles um grande potencial por libertarem uma vila de inimigos tão terríveis.
O necromante estava estudando o caso de uma casa mal assombrada num dos bairros da cidade, porém teria que deixar a história para lá, pois era dia do aniversário de sua filha e ele tinha passado em Maltrim para comprar um presente, depois seguiria para Valkaria por teletransporte para a festa da jovem Petra. Ablon viu aquilo como uma oportunidade e disse que pagaria as bebidas para o mago ter mais dinheiro para o presente, o ato bondoso rendeu mais informações sobre a missão de Vladislav que partiu depois de meia hora - mal sabe Ablon que Vladislav é rico e não precisava daquela ajuda. Dali resolveram seguir para a área da cidade conhecida como Granja e não tardou até conseguir informações sobre a casa abandonada que "come" pessoas.
Ganodorf arrombou a porta em plena luz do dia, nada sutil, e entrou juntos dos companheiros, seus olhos piscaram e então a escuridão do local passou a parecer dia (todos os três enxergavam no escuro). O piso possuía imensa cratera, que levava ao porão, sacaram cordas e desceram com cuidado. Era um porão vazio, com uma porção de ratos e comida estragada deixada por invasores e pelos antigos donos, a sua frente estava um imenso portal, um verdadeiro anel feito de cobre, com um vermelho sangue dentro do círculo interno. Uma escrita em dracônico ao redor do anel foi logo traduzida e trazia uma mensagem tenebrosa:
Cuidado!
O Portal à frente é uma entrada para outra dimensão;
O único eu, sou eu.
Você tem certeza que o único você é você?
Os aventureiros se entreolharam como se tivessem medo de entrar no lugar, porém a curiosidade e a estupidez venceu, atravessaram o portal. Sentiram um empuxo e então uma sensação de náusea, tiveram que parar alguns minutos e usar um pouco de água de seus cantis para recuperarem sua energia, ao erguer a visão se encontraram num aposento cinza com uma única saída que revelava um mundo completamente diferente daquele que estavam acostumados. Caminharam por uma passarela sem apoios revelando um abismo infinito, até ararem numa grande arena como uma mesa de xadrez, com peças destruídas para todos os lados. Antes de algo acontecer tiveram chance de reparar no céu e seu tom vermelho estrelado com um alvorecer enegrecido, à distância viam poderosas arvores largas como torres e... Sua percepção focou poucos metros a sua frente novamente, lá estavam cópias feitas de névoa de Ablon, Arok e Ganodorf, armados com as mesmas armas e técnicas. Lutem!
Os três aventureiros planares atacaram suas cópias, apenas para notar o quão ineficientes eram, seus ataques passaram direto, o que só deixou tudo mais difícil. Ganodorf estava a frente e foi atacado por magias da cópia de Arok e de sua própria cópia, o Ablon do mal atacou o Ablon bom com mísseis mágicos. Arok então gritou para o anão que devia atacar qualquer um, exceto ele mesmo, enquanto conjurava mísseis para acertar a cópia do anjo e Ablon corria para frente encantando as mãos com fogo e conjurando um chicote que acertou os três inimigos, porém pareceu não afetar sua cópia. Ganodorf estava calmo no combate, não precisava acessar sua fúria para derrotar dois conjuradores, berrou enquanto destruía a versão maligna de seu amigo meu anjo com um golpe apenas. Arok e Ablon então concentraram tiros na cópia do barbaro, enquanto esse fazia o favor de finalizar a cópia do fintroll. Foram vitoriosos e trataram de correr para sair daquela arena antes que outra cópia surgisse.
Logo após a batalha, o grupo correu por outra passarela logo após está havia um arco de pedra robusto e até intimidante, sobre ele estava um anjo de grandes asas negras e rosto militar cortado por uma cicatriz. A criatura fitou os visitantes e proferiu uma maldição, esta maldição disse que eles eram virgens demais em combate e para sair daquele lugar deveriam lutar uma guerra antes. Engoliram em seco e prosseguiram, aquela era apenas o primeiro encontro estranho que encontrariam no reino de Keen.
Após o arco o chão se abria, ainda pareciam estar em ilhas flutuantes, porém com um espaço muito maior para caminhar. Estavam num cemitério, aonde havia um grande prédio como um mausoléu que não acharam nada demais. Próximo da saída do prédio havia um círculo mágico no chão, de onde surgiu um estranho ser, ele parecia com a descrição que as pessoas davam de um Lich, só que com chifres grandes e podres. Ao contrário da aparência a criatura tentou ser simpática e se apresentou como se recebesse os visitantes, seu nome era Pilgrim.
"Bem vindos!"
O morto-vivo, ou seja lá o que Pilgrim for, disse que era um mercador planar, um dos poucos. Ele era bem interessado em itens raros e pediu a ajuda do grupo, caso achassem alguma coisa em sua jornada ou caso ele precisasse de ajuda pediria a eles, apenas Ablon se dispôs a aceitar. Em troca, Pilgrim lhe deu um anel chamado Anel do Mercador. E depois se despediu enquanto via os aventureiros seguirem sua exploração.
Comentários:
- Ufa, essa parte foi grande haha
- O Anel do Mercador: garante ao usuário a capacidade de compreender e se comunicar em qualquer idioma, isso inclui o idioma Lefeu, embora tentar compreendê-lo garanta pontos de insanidade. Além disso, o anel garante um bônus de +2 da CA e no Carisma do usuário.
- Pilgrim é um dos extraplanares neutros que tentei bolar pra campanha e pra minha Arton, gosto dele.
- Um amigo meu, Henrique Nariz, foi o responsável por criar os mapas de Werra que usei enquanto mestrava.
Vectora, a cidade voadora
Toda criatura pode ser encontrada em Vectora, até mesmo crossovers |
A viagem para Vectora foi tranquila, tão tranquila quanto uma viagem num balão Goblin consegue ser. Jaral desceu suas botas pesadas sobre a cidade voadora, embora fosse um devoto de Keen já graduado, sua inocência como aventureiro o fez buscar algo bem exótico pela cidade: Um ovo de dragão. Enquanto caminhava viu as dezenas de transeuntes bizarros do reino, de raças que já ouvirá falar ou que não imaginava que existiam, todos passavam e olhavam um obelisco no meio da praça inicial, escrito com magia de forma que qualquer um poderia compreender. Estavam ali expostas as leis de Vectora, um lugar aonde todos tinham os mesmos direitos e deveres e não seriam julgados pela sua raça ou profissão.
Jaral estava distraído lendo as leis da cidade voadora, tão distraído, que não notou o homem que passeava pela praça e parou ao seu lado - "Curioso não?" - virou-se e viu que estava lado a lado com Vectorius, um dos maiores magos de Arton e criador da cidade de Vectora. Jaral era um soldado convencido e gostava de arranjar briga, soltou alguns comentários dizendo que o lugar não era lá essas coisas, Vectorius o observou de cima a baixo e só falou para não o clérigo não se meter em confusão, ou então jamais poderia voltar à cidade. Mal sabia ele que era isso que iria acontecer.
Enquanto caminhava buscando por um ovo do dragão, Item raríssimo e caro, que ele jamais conseguiria comprar com o dinheiro que possuía e nem o dinheiro que juntara a sua vida toda. Foi atrás de algum trabalho capaz de pagá-lo um bom dinheiro, foi ai que se viu num impasse: Num mesmo dia de caminhada, o clérigo encontrou ao mesmo tempo com um miliciano da cidade que buscava prender um homem chamado Bharakus e queria contratar o aventureiro para ajudar a chegar a seu objetivo; num outro momento, Jaral encontrou o próprio Bharakus que lhe ofereceu um dinheiro bom (e um ovo de dragão) caso fosse protegido. Jaral buscou o melhor prêmio ao invés de trabalhar para justiça naquela tarde e logo se viu nos subterrâneos de Vectora.
Bharakus fazia parte do Grêmio de Monstros, instituição que realiza transplantes trocando partes de criaturas por membros de seres de outras raças. Ele estava tentando levar todo o seu material incriminador para outro lugar, e enquanto organizava sua saída pediu para o devoto de Keen que lhe protegesse. Este ficou alguns minutos de guarda até que ouviu passos e correu para lutar, iria enfrentar um grupo de aventureiros como o seu, formado por cinco humanóides de diferentes especialidades.
Avançou com arma a frente e atacou um druida, defendendo-se das magias de uma barda do mesmo grupo. Enquanto os outros adversários se aproximavam, rogou que a barda corresse para longe dali, foi o que ela fez, mas a luta já estava perdida. Foi cercado e sua ingenuidade fez com que lutasse mantendo-se no mesmo lugar aberto contra uma turba de inimigos. Desmaiou sentindo o sangue em sua boca.
Comentários:
- Ai em cima da pra perceber que o jogador teve uma bela lição para o seu personagem convencido. Aprendeu que não se deve ficar parado num combate e que quando a esmola é muita o santo desconfia.
- Caso tivesse ajudado a milicia a luta seria contra vários gatos meio-dragões; a defesa improvisada por Bharakus renderia uma cena engraçada e a recompensa seria digna, mas nao estratosférica.
O Acampamento da Marcha Vermelha
Direto do Starter Set do D&D |
Depois de se despedirem, exceto Iron que manteve a boca calada, seguiram viagem a pé para o seu objetivo. Seria uma viagem de alguns dias até achar um antigo acampamento militar conhecido como O Acampamento da Marcha Vermelha, tomado por um grupo desertor sob o comando de um líder misterioso. Durante os dias de viagem notou como era tratado pelos dois minotauros: Otwin lhe protegia e não queria lher causar dano algum, enquanto Horatius parecia ansiar por castigar o escravo fraco que lhes servia como especialista nos ermos desconhecidos de Tapista. Iron notou como eram organizadas as estradas dos minotauros, a cada 50 metros uma estátua encantada de Tauron possuía um fogo eterno brotando de seu crânio, servia de poste de luz e tornava a viagem mais segura, o que evitou encontros desnecessários ao grupo, até o 4º dia.
O trio enfrentou um grupo de Batedores dos minotauros, eram 5 no total, todos tão bem treinados quanto qualquer soldado da raça. Embora fossem derrotados facilmente, serviram para Iron notar o quão poderosos eram aqueles que o acompanhavam, eram extremamente hábeis em combate corpo-a-corpo e Horatius tinha o trunfo da magia, que Iron temia ser usada contra si. Os minotauros no geral precisavam de flechas mais precisas para lhes trespassar o couro, além de serem destemidos e tomarem conta uns dos outros, ficaria alerta para qualquer combate posterior.
Demoraram mais dois dias até finalmente avistarem o seu objetivo. As árvores de Alihanna já haviam coberto grande parte do material militar que descansava em volta do local, porém era comum tropeçar em restos de torres de certo, rebites, partes de armas e embalagens de rações militares. O alvo em si ficava acima de um morro cercado por muros, possuía apena um caminho direto para sua entrada, o que tornava o ataque por minotauros algo indesejável (afinal, minotauros tem medo de altura). Iron foi e voltou pela floresta, seguindo ordens de vasculhar os horários dos guardas e por onde passavam as patrulhas, aguradaram até a manhã para então subir pela trilha principal na hora chave quando os guardas não estariam prontos para uma invasão. Deram a volta no prédio aguardando mais alguns soldados inimigos deixarem o local, queriam atacar num momento oportuno afinal. Foram 5 minutos que parecem uma hora e então entraram.
O interior do acampamento era bem mais escuro do que o lado externo o sol a pico. Logo no início tiveram que lidar com escadas, o que fazia parecer com que aquele local era feito para amedrontar os recrutas minotauros, escadas não são as melhores amigas de seres com patas de boi. Ao descerem chegaram a um poço com água, ao seu lado havia uma porta que se revelou um quarto para aqueles responsáveis pelo turno da noite, antes que a honra de Horatius e Otwin acordasse os inimigos, Iron matou um com uma flechada certeira, depois ouve um combate rápido e sangrento, durante o mesmo, o elfo pegou algumas granadas incendiarias no canto do quarto. Seguiram por um corredor partindo do cômodo anterior para um corredor com uma armadilha de lâminas, evitaram o empecilho com alguns arranhões e usaram um vidro de tinta para marcar o local como perigoso (em caso de uma fuga).
No cômodo logo a frente haviam alguns caixões e um Troll com o capacete feito do crânio de um touro - talvez para se enturmar com os aliados do acampamento. Iron queimou o inimigo com fogo e ele se desfez num suco de musgo incandescente. Encontraram um guarda vigiando uma prisão, aonde estavam três prisioneiros humanos com olhos puxados e pele amarelada, eram Tamuranianos que assim que foram libertos (o guarda não era desafio para o trio mesmo...) contaram tudo o que sabiam daquele lugar.
Os três prisioneiros vinham de Tamu-ra com uma missão importante, no entanto foram capturados enquanto caminhavam por Tapista rumo ao seu objetivo final, se apresentaram como: Yamato, Paladino devotado a Lin-wu o deus da honra; Fay, mago estudioso do tempo; e Maka, samurai devotada ao Grande imperador de Tamu-ra, especialista em arquearia. Iron foi mandado a frente para abrir uma passagem secreta denunciada pelos novos companheiros, ao abri-la pôde recuperar alguns de seus equipamentos e retrocedeu. Os minotauros resolveram tentar atacar no dia seguinte, usando os novos aliados para um ataque mais direto ao líder dos traidores.
Aquele era só mais um capítulo na história de Iron, história essa que ainda viveria muito mais reviravoltas, mas isso você só saberá num futuro próximo.
Comentários:
- Achar ou não os Tamuranianos era algo opcional da aventura, como eu estou fazendo em todas as aventuras dessa campanha, várias coisas podem ou não acontecer, o que acaba gerando desdobramentos para a campanha.
- O jogador do Iron é bem quieto, porém ter tantas histórias que teve de lidar sozinho acabou fazendo com que ele tivesse que usar mais do Roleplay e do improviso para sair vivo. Para não ficar chato depois, reduzi o tempo que ele passou sozinho para o jogo ficar mais divertido e animado.
Cultistas
Utilizei esse mapa do só aventuras vol3 para me poupar tempo na preparação, se for pirataria me avisem que eu tiro! |
O Paladino de Khalmyr, o Druida e o Monge partiram em direção a seu destino e conseguiram alcançá-lo depois de um dia e meio de viagem. O Culto havia ocupado um antigo museu dedicado a lenda de Cyrandur Wallas, mítico criador de Petrynia, logo na entrada haviam vinte estátuas representando os deuses do panteão alguns anos antes - com a presença de Glorién no lugar de Kally. Tiveram que lidar com dois guardas logo na entrada tiveram de lidar com dois membros do culto que vigiavam a entrada. Lee-sin fez o favor de derrubá-los com facilidade usando suas habilidades marciais, logo depois Bison chegou a porta e foi cortado por uma arma colocada como uma armadilha.
Arrancaram a arma do lugar e então se prepararam para entrar, para sorte de Bison a porta era dupla e sua montaria, a Rampha poderia entrar para combater com ele. Após a porta o museu revelou sua sala principal, era grande e com vários quadros e estátuas que tentavam representar o heroismo do criador do reino. Num púlpito no outro extremo da sala estava o líder do culto, entoando cantos que pareciam preceder um ritual, Richard gritou "Impeçam ele, este ritual vai transformar os prisioneiros!". Só então notaram os prisioneiros, amarrados nas estátuas por toda a sala, haviam crianças e mulheres, além de idosos e um único homem adulto. Acompanhando o cultista estavam outros iniciados com armas em punho, todos pareciam ter-se entregado a tormenta em troca de poder.
Bison investiu com a rampha até atroelar um dos cultista e terminar cravando sua lança no peito de outro, saltou do animal. Richard gritava clamando pelo auxílio de khalmyr enquanto atacava um dos cultistas que vinha com armas em riste em sua direção. Lee-sin correu com sua velocidade olímpica para cima do líder, ele parecia estar embaçado no ar, quando achava que iria acertá-lo notava que ele estava, na verdade, a poucos centímetros de distância. O druida começou a libertar os prisioneiros enquanto deixava sua companheira lidar com os cultistas. No meio do combate reforços irromperam de salas próximas, a situação só piorava.
Richard e Lee-sin cercavam o líder enquanto outros cultistas os atacavam, o paladino conseguiu derrubar dois com um amplo corte horizontal, enquanto o monge jogava uns contra os outros defendendo-se das magias e ataque físicos do líder. Todos os prisioneiros foram libertos e alguns estavam curados, quanto Bison foi eliminando os inimigos; enfim montou a Rampha e investiu contra o líder, acertando exatamente aonde devia e atravessando seu corpo com sua poderosa lança.
Investigaram os outros cômodos, mas aquele combate pareceu envolver a todos. Conseguiram recuperar tesouros conquistados pelos cultistas e os dividiram de forma a tentar compensar a mazela que os prisioneiros sofreram. Entre os tesouros havia uma espada mágica, mal sabiam eles que essa espada era amaldiçoada e as vezes forçava seu portador a errar golpes.
Era hora de voltar para Altrim.
Comentários:
- Para esta cena eu copiei o mapa e alguns detalhes de um encontro do Só Aventuras Vol. 3. O tesouros também foi copiado, mas tirando a arma que da -2 no ataque e dano, não há nada tão digno de nota.
- Colocar os jogadores contra cultos que servem a trmenta é sempre uma boa maneira de introduzir os perigos da tempestade através dos talentos da tormenta e simbiontes e como sua aparência marca um personagem.
O Mistério
O Terror das donzelas! |
San começou sua exploração pelas tavernas de Altrim enquanto seus companheiros tentavam coisas mais ousadas, como sair por Vectora atrás de um ovo de dragão, ou desafiar um grupo de cultistas da Tormenta. Porém este capitulo de sua história o transformou por completo. Na primeira taverna usou sua falta de charme para tentar conquistar alguma donzela, queria uma noite numa cama quente com alguém que vale-se a pena, não as raparigas baratas e desdentadas que estava acostumado; veja bem, mesmo sendo um elfo, San era convencido e não sabia ser educado ou agradável, o que só contava pontos negativos para ele.
Foi então que teve a visão: Um humano com roupas e apetrechos exóticos, com um olhar meio estúpido que qualquer hmem na estalagem poderia notar, mas tudo aquilo sumiu quando ele conversou com um grupo e mostrou que era um devido sedutor. O homem saiu da taverna com uma moça da cidade e voltou mais tarde, havia reparado na falta de lábia do elfo e se comoveu. "Meu nome é Mistério, prazer em conhecê-lo". Aquela primeira noite seria de treino, o elfo passou o tempo indo de mesa em mesa, grupo em grupo, até aprender com seus erros. Não conquistou ninguém naquela noite, apenas sua própria alto estima.
No dia seguinte aprenderia a abordar os outros e começar uma conversa amigável, muito útil até quando você tenta convencer um grupo de gigantes a não te sacrificar no ritual deles. Enquanto caminhava observou a área lamacenta de um rio aonde passava e viu um Jaral nu e ferido, com o peito escrito uma mensagem bem clara: EXPULSO DE VECTORA. Ajudou o amigo e riu, riu muito na cara dele, mas fez o favor de lhe emprestar um casaco e deu-lhe umas moedas para se virar e comprar roupas novas. Partiu para o treino.
Mistério era um mestre e chamava atenção de todos na taverna, não havia bardo, feiticeiro, ou até brilhante paladino que chamava mais atenção que ele e, por isso, não havia ninguém melhor do que ele para ensinar o elfo. O mestre admitiu que sua técnica poderia evoluir mais com o aluno do que com ele próprio, graças a vantagem da longevidade que este tinha e no fim dos quatro dias que passou na cidade e aproveitou para treinar San lhe ensinou tudo que pode e que demorou meses para aprender.
No fim, San rumou para sua estalagem, queria saber como estavam os amigos que desafiaram os cultistas, mas antes de partir foi agraciado com dois presentes: Um livro com os ensinamentos de seu mestre, para estudar sempre que pudesse e um florete de aço rubi, cuja lâmina deveria ser tão afiada quanto a sua lábia.
Comentários
- O Mistério já apareceu por aqui num post de chefe de fase criado por um antigo membro do blog. Deem uma olhada aqui.
- Bem, pelo menos com essa cena pude fechar quase todas as cenas anteriores, exceto...
Tente pensar num mundo que não tem nada a ver com o nosso e deixa sua imaginação voar! |
Ablon foi o primeiro a avistar a cidade Fortaleza, a primeira de uma centena de outras num raio de Quilômetros. Foram aceitos no lugar com facilidade, afinal, uma grande batalha se aproximava e qualquer novo soldado seria bem vindo. A visão dos muros da cidade era impressionante, revelando uma imensa cachoeira que parecia matar qualquer um que ousasse atravessá-la, era chamada Cachoeira de Sangue, pois sua cor sempre mudava por dias depois de uma grande batalha.
Enquanto se acostumavam com o ambiente e viviam alguns dias lá, notaram como aqueles que viviam ali estavam satisfeitos. Em Arton não existe paraíso ou inferno, existem os planos dos deuses e quando você morre vai para aquele que melhor lhe convém, até mesmo os ateus de Arton são mandados para um reino divino que caiba a sua personalidade e escolhas durante a vida. Após morrer nesse outro plano sua essência simplesmente é destruída e toda a energia necessária para formar a sua vida se embaralha com a energia necessária para trazer novas pessoas a vida e este ciclo então se repete infinitamente. Porém os cidadãos daquela cidade Forteleza, seja os seus gigantes, os humanos, minotauros, goblinóides ou feras de guerra não pareciam se importar, no reino da guerra os mortos voltam como mortos vivos para lutar mais uma vez, dando uma terceira chance antes de sua existência ser apagada.
O fintroll e o anjo tentaram recusar armaduras, porém acabaram ganhando ombreiras e um pano de cota de malha para colocarem a sua frente; Ganodorf no entanto se divertiu afiando suas armas e vestindo-se numa melhor armadura. Rangiu os dentes enquanto descia a colina para lutar no tridente formado pela queda da cachoeira. Ablon orou para Wynna enquanto via o outro exército se aproximar, talvez dezenas de milhares a sua frente, estava com medo, mas se não lutasse e sobrevivesse jamais sairia daquele lugar.
Ganodorf estava em casa, quando os exércitos se chocaram ele estava em tanto júbilo quanto aqueles já mortos que lutavam ao seu lado, nem se assustava ao ver os inimigos retornando como mortos-vivos. Arok se virava com sua foice e conjurava rajadas para enfraquecer os inimigos enquanto os soldados atacavam. Ablon não se sentia seguro no meio daquela batalha, mas conjurava magias capazes de controlar gigantes inimigos e usá-los como seguranças.
O combate fechou horas depois, os aventureiros estavam exaustos, com cãibras e ferimentos, seus corpos pareciam pesar uma tonelada, sua cabeça doía, porém foram vitoriosos. Lutaram numa guerra no reino de keen e venceram, era hora de deixar o lugar, a exploração rendeu poucos lucros, mas muita experiência, precisavam descansar em um local seguro.
Ao atravessar o portal e rumarem para o Macaco Caolho tiveram uma revelação: Já haviam se passado nove dias desde que entraram no portal e Mark Silver os procurava, resolveram descansar por 12 horas na estalagem e só então responder seu chamado. Sua próxima grande missão viria antes do que imaginavam.
Comentários:
- Tive que repartir a aventura do Ablon, Arok e Ganodorf em duas partes para dar o devido valor as suas ações.
- Batalhas de exército são sempre bem fodas e complexas, fiz uma com NPCs em níveis bem baixos pra galera ter chance, foi bem divertido. O jogador do Ablon até pôde tirar onda com o do clérigo de Keen, pois ele já tinha lutado numa guerra e o clérigo não haha
Então leitores, o que acharam do post de hoje? Como eu disse, essa minha campanha tem como objetivo deixar o mundo mais livre de ser explorado, por isso o grupo vez ou outra vai se separar bastante e terei de deixar alguns detalhes de lado para tornar o post mais interessante de se ler. Estou pensando em postar algumas das fichas usadas na campanha e ideias de Side-quests como postagens de Chefe de fase, o que vocês acham? Comentem abaixo!
Abraços ou beijos
Considero Minotauros vilões porque os vejo como uma raça parasita.
ResponderExcluirMinotauros pegam mulheres de outros povos e as forçam a serem suas reprodutoras(aka escravas sexuais), enquanto os homens se tornam mão de obra escrava. Não vejo nenhum motivo para um povo que se reproduz com meio-elfas, permitir que elfos se reproduzirem entre si, afinal se eles, seus "animais de estimação", se reproduzirem com Humanas ou outra raça que gere meio-elfas e meio-elfos é uma enorme vantagem para eles, já que teriam servos mais resistentes e potenciais reprodutoras.
Prevejo a extinção da raça élfica em algumas gerações...
DeranSon.
Bem, não sei como funcionava na Grécia, mas que eu lembre os senhores não impediam seus escravos de terem filhos não. No entanto, isso poderia ser a base de uma aventura bem política, já pensou em usar na sua mesa?
ExcluirAbç
Na Grécia, mais apropriadamente em Roma, todos eram humanos, mesmo com diferenças de castas sociais, culturalmente falando não avia uma visão tão diferente assim, fora alguns pormenores. Eram vistos como posse, mais ainda assim humanos.
ExcluirMinotauros por outro lado se definem como seres superiores física e socialmente. Porque não separariam seus iguais depois do desmame? Porque permitiriam que seus filhos reconhecessem quaisquer escrava, aquele animal inferior, como sua mãe, se isso certamente o faria, seu filho, parecer fraco perante seus iguais?
E se considerar que não se reproduzem com elfas, e elfos tendem a ter menos vigor para trabalhar, porque não cruzar seus animais, humanos e elfos, para gerarem uma prole que tenha mais vigor que um elfo e mantenha sua jovialidade e beleza por mais tempo que um humano?
Diga-me o que não faz sentido nestas afirmações?
Ps.: Estou mestrando uma campanha dupla, de um lado guerrilheiros anti minotauros e de outro a força do império táurico.
Abç
DeranSon.
Na verdade, pelo panteao D20 falam q os minotauros são machistas e sim se acham superiores, até as filhas deles são consideradas inferiores, por serem mulheres e por serem de outra raça. Acho q sua visão está mto boa pra criar um minotauro vilão, mas um minotauro típico LN além de se considerar superior, também considera seu dever cuidar daqueles mais fracos q ele. Então ele não deixaria seus escravos elfos e humanos pra lá, até pq, caso vc não saiba, uma das maiores populações de elfos do Reinado (sim, antes dos eventos da trilogia) era em Tapista.
ExcluirAcho q vc está considerando coisas certas, mas talvez não tenha visto a complexidade q existe nessa situação. Tomara q nosso papo só aumente as possibilidades da sua campanha.
Abraço!
Também considero a questão deles protegerem os mais fracos, por isso todos são heróis na minha campanha dupla, mesmo que alguns sejam escravos.
ExcluirMas a Lealdade de um minotauro se deve primeiro a nação e seu imperador, relativamente garantida pelo alistamento compulsório e em segundo a sua fé, que ao meu entender, diz que a atitude expansionista e escravagista do imperador é certa, qual a melhor forma de expandir um império do que aumentando o numero de minotauros e vigorosos escravos combatentes?
Bom, a real é que considero o imperador Aurakas um tremendo fela...
PS.: Pode colocar no comentário ou fazer um post explicando porque desconsidera a possibilidade destes serem uma das ultimas geração élficas em Tapista?
Abç
DeranSon
Eu ando meio sem tempo pra fazer posts sobre tudo que considero do cenário, mas vou pensar. Só um adianto do que eu penso: O próprio Tauron pegou os elfos para proteger, acho q ele não deixaria seus servos assassinarem a raça, ou pelo menos parte dela.
ExcluirNem todo império tem que ser mal, isso acaba sendo um cliché dos RPGs e de fantasia no geral. Por enquanto eu levo o cenário como facções diferentes do mesmo mundo com coisas certas e erradas.
Abç!
Você pode fazer um post explicando como prepara suas aventuras, que tal? Acho que seria interessante!!
ResponderExcluirAcho que o clérigo de Keenn mereceu aquela surra mesmo, além de não poder participar de uma guerra no reino de Keenn!!