domingo, 12 de maio de 2019

Bem-vindo à Tormenta - Capítulo 1 - Ouro de Tolo


Saudações leitores!
Há cerca de dois meses eu e meu grupo de jogo demos início a um antigo projeto: fundar uma associação de RPG aqui na cidade. Depois de muito trabalho conseguimos unir um bom número de jogadores locais, começamos a organizar a associação e estabelecemos nossa primeira parceria. Para movimentar o Coletivo Campista de RPG - COCAR resolvi iniciar um novo jogo de Tormenta RPG com os membros da associação, paralela a No Olho da Tempestade (campanha que venho postando aqui). O jogo começou como uma one-shot, mas o grupo acabou gostando e transformamos em uma campanha. Provavelmente nos próximos diários o grupo acabe mudando, entrando mais jogador com novos personagens. Vou passar a postar o registro de nossas sessões aqui, e convido todos a acompanharem as aventuras deste grupo inusitado.

Como dizemos no COCAR: "Só não pode tirar 1."


Aventureiros:

Rafael - Adão (goblin ladino 1, CN): baloeiro, viajado e cheio das malandragens, Adão nunca revela sua origem, contando uma história diferente cada vez que se apresenta.

Philipe - Tauren de Mirrah (minotauro bárbaro 1, NB): descendente de uma linhagem de bravos guerreiros em Tapista, peregrina pelo Reinado como aventureiro para a fim de levar os princípios de Tauron (proteger os mais fracos), conhecer o mundo, se tornar mais forte e retornar para casa e honrar sua família. O que lhe sobra em força e astúcia, falta em inteligência.

Tiago - Hugo Hill (halfling, swashbuckler 1, NB): nascido em Hongadi, na Colina dos Bons Halflings, foi capturado por escravistas e vendido como escravo no Império de Tauron. Conseguiu sua liberdade e decidiu virar aventureiro para que nunca mais ninguém o aprisione.

Victor - Bishop Morrison (anão clérigo 1, NB): teve uma visão onde encontrou com Thyatis, acordou sem memória sobre seu passado e com o símbolo sagrado pendurado em seu peito. Segue como aventureiro sabendo em seu íntimo ser esta a vontade de seu deus.

Bernardo - Dhagakar (minotauro, bárbaro 1, N): este minotauro grandão nascido nas tribos bárbaras da União Púrpura, perdeu sua família quando Crânio Negro, e seus batalhões infectados pela Tormenta, marcharam por seu reino. Adorou a vida de aventureiro para um dia conseguir combater a Tormenta.

Sem mais delongas, avante!





Capítulo I - Ouro de Tolo
Os aventureiros foram contratados em Gorendill por Razuk, um velho esquisito com uma cabeleira que se confunde com a enorme barba cheia, para caçar um filhote de dragão branco que sempre vinha das Montanhas Uivantes para comer as cabras dos camponeses na região; o pagamento prometido seria de cinco mil tibares de ouro, uma fortuna para aventureiros iniciantes.

A primeira cena do jogo começou com os aventureiros voltando para a cidade de Gorendill, voltando da missão, já com a cabeça do filhote de dragão branco já em mãos. Dhagakar e Tauren se borrando de medo por voarem tão alto no balão do goblin Adão. O balão ancorou perto dos portões da cidade e os aventureiros mal tocaram o chão e já foram recebidos pelo velho Razuk que veio ao encontro deles. Com pressa para terminar rapidamente as negociações, o velho entregou a farta algibeira com os tibares prometidos e pegou a cabeça do dragão. Enquanto o Hugo contava as moedas e Bishop analisava o estranho velho (fazendo jogadas de Intuição), Tauren ofereceu para Razuk contratar todos eles em outra missão, matar a mãe. Razuk disse que não queria ter sua mãe assassinada, então Tauren explicou se tratar da mãe do filhote de dragão branco. Razuk disse não ser necessário, os relatos dos camponeses sugeriam que o filhote agia sozinho, "deve ser um desgarrado".

Tão logo quanto pode Razuk se despediu dos aventureiros e sumiu pelos portões da cidade. Dhagakar decidiu entrar na cidade atrás de Razuk, para conversar melhor com o velho. Enquanto Hugo terminavam de contar o dinheiro junto aos demais, um halfling mascate vinha saindo pelos portões, com sua carroça abarrotada de mercadorias, que ele ofereceu aos aventureiros. "Espada flamejante, poções mágicas, elixires de vida, antídotos para veneno, tenho de tudo para suas aventuras!", disse o mascate. Com cinco mil tibares em mãos os aventureiros se empolgaram e começaram a separar seus itens, todos felizes com a recompensa até o momento de pagar ao mascate que esfregou as moedas e a tinta saiu, percebeu serem falsos os tibares do grupo. O halfling mascate recolheu seus itens e saiu com sua carroça, praguejando os aventureiros "Caloteiros! Safados! Caluniadores!". Ao se darem conta de terem sido enganados por Razuk, os aventureiros trataram de entrar na cidade para perseguir o velho.

Esgotos de Gorendill, onde o fedor pode te deixar mais lento.
No rastro do velho Razuk os aventureiros entraram na cidade e avançaram de beco em beco até perderem as pistas, que os conduziu até um bueiro mal fechado. Sem pensar duas vezes Dhagakar abriu a tampa do bueiro e saltou para os esgotos, seu tamanho grande o impedia de passar pela boca de lobo, foi necessário que Tauren e Bishop empurrassem o minotauro grandão, que acabou caindo na água fétida cheia das fezes de toda a cidade. Sem demora os demais também desceram para os esgotos. Escuridão profunda e fedor nauseante foram as boas vindas que os intestinos da cidade deram aos aventureiros. Tauren e Hugo ficaram enjoados com o fedor, enquanto Bishop e Hugo acenderam tochas. Dhagakar colocou Adão e Hugo em seus ombros para avançarem mais facilmente nas galerias imundas. Mesmo enjoado Tauren acompanhou o trio de perto, deixando Bishop mais para trás.

Comentários:
  • Essa primeira cena serviu como gancho para introduzir os personagens na aventura. Receber moedas falsas como parte da recompensa de uma missão perigosa certamente iria fazer com que eles fossem atrás do prejuízo e perseguissem o velho.
  • Para seguir o velho pela cidade usamos um desafio de perícia, eles conseguiram vencer o desafio e encontrar a entrada para o esgoto.
  • Saltar para dentro dos esgotos exigiu um teste de Atletismo, para os que falharam em Percepção e acabaram não se atentando para a escada de ferro.
  • O fedor dos esgotos exigiu um teste de Fortitude para não ficar enjoado, Philipe e Tiago falharam no teste, fazendo com que Tauren e Hugo apenas pudessem fazer uma única ação por turno.
Otyugh, o devorador dos esgotos.
Avançando nos esgotos os aventureiros se depararam com uma galeria de estrutura mais ampla, com quatro caminhos possíveis. Eles usaram todos os seus sentidos em busca de pistas que indicassem a direção seguida por Razuk. Após alguns sucessos em testes de Percepção e Sobrevivência (com os bônus raciais dos minotauros) conseguiram avançar em uma direção específica até outra galeria maior onde tiveram o primeiro encontro da aventura. A criatura insalubre e corpulenta devorava o corpo morto de um humanoide e não perceber a presença dos aventureiros. Tudo isso mudou quando Dhagakar entrou na galeria fazendo barulho, acabando com o elemento surpresa e chamando a atenção do otyugh para o grupo, iniciando o combate. Dhagakar atacou primeiro usando seu machado grande grande para cortar um tentáculo do otyugh, em seguida foi a vez de Adão, ainda sobre os ombros de Dhagakar, disparou um tiro de besta, acertando entre os olhos da criatura. O otyugh agitou seus tentáculos mas não conseguiu acertar nenhum de seus oponentes, decidiu então usar sua bocarra cravando seus dentes na carne de Dhagakar. Empunhando seu florete o pequeno Hugo tentou perfurar o couro grosso do otyugh mas não conseguiu ferir o monstro. Tauren e Bishop demoraram mais para conseguir se aproximar da criatura, o minotauro devido ao enjôo e o anão por causa de suas pernas curtas. O combate prosseguiu por algumas rodadas, o otyugh acabou acertando alguns ataques em Dhagakar, que falhou nos testes de Fortitude, sofrendo os efeitos da febre do esgoto. Vendo que a situação estava séria e o oponente era perigoso, Tauren conseguiu reunir forças (e um ponto de ação) para ignorar os efeitos do enjôo, ele e Dhagakar usaram seus machados para arrancar um dos tentáculos do otyugh e acabaram finalizando a criatura partindo sua grande cabeça ao meio. Bishop não teve tempo de entrar em combate, quando finalmente chegou perto da luta a criatura havia sido derrotada.

Ao lado do corpo do otyugh destroçado os aventureiros encontraram a refeição do monstro: o corpo dilacerado de algo que um dia foi um elfo (só reconheceram a raça por causa da orelha). Junto ao corpo encontraram uma mochila de viagem, Adão não perdeu tempo e revistou os pertences do elfo morto, encontrando 50 tibares de ouro, um bálsamo restaurador, espada curta e machadinha, ambos com as lâminas de prata, além de um pequeno pedaço de pergaminho enrolado que foi parar nas mãos de Bishop. As palavras no pergaminho continham informações que chamaram atenção dos aventureiros, Bishop tomou a missão para si e disse que iria resolver a missão na qual o elfo morto havia fracassado. O grupo então seguiu perseguindo os rastros de Razuk. Com Adão e Hugo sobre seus ombros, Dhagakar, com o intuito de apressar o passo, pegou Bishop à força em seus braços e tratou de correr carregando o anão que não parava de protestar. A oportunidade foi perfeita para Adão afanar a algibeira de Bishop sem que o anão percebesse.

Handout 1: Pergaminho da quest,
encontrado no corpo do elfo morto.
Os aventureiros continuaram perambulando pelas galerias de esgoto, passando por inúmeras galerias de estrutura repetitiva, seguindo sem muita certeza os rastros de Razuk, até se depararem com uma porta de madeira impedindo o acesso a uma galeria. A porta não estava trancada e Adão conseguiu abrir o suficiente para espiar lá dentro sem chamar atenção, acabou se deparando com toda uma comunidade de goblins que transformou a ampla galeria de esgoto em uma pequena vila; a comunidade fora organizada de modo a ocupar toda a galeria, várias tocas, abrigos improvisados de madeira e palha, foram construídas em paralelo às paredes da galeria, deixando um grande vão no centro da pequena vila, uma passagem direta entre as únicas duas portas. Adão decidiu ir na frente tratar com os de sua espécie, seguido de perto por Dhagakar que passou pela porta da vila com todo seu ímpeto, chamando atenção dos pequenos moradores e indo se ambientar com os nativos. A primeira coisa que o minotauro grandão fez foi se intrometer em um churrasco que alguns goblins estavam fazendo, rato no espeto. Dhagakar perguntou quanto era o espetinho de rato mas não recebeu a simpatia dos goblins, que não quiseram conversar. Desapontado com a educação dos pequenos, Dhagakar foi puxar papo com dois goblins que pareciam compartilhar de uma iguaria servida em um saco pardo: barata caramelada. Novamente não teve entrada para se enturmar com os goblins desconfiados da vila.

Não demorou até que um goblin de peito estufado e atitude dominante, seguido por dois outros goblins intimidadores com pedaços de pau na mão, abordou Adão e seu grupo exótico; o chefe da vila quis saber quais eram os interesses dos estranhos que entravam em seu território, Adão falou pelo grupo dizendo que não queriam confusão e estavam apenas procurando um velho estranho e caloteiro que se embrenhou nos esgotos para fugir deles. O chefe goblin disse que não se lembrava de ter visto nenhum velho passando pelas ruas de sua vila, mas que algum dinheiro poderia refrescar sua memória. Adão disse que por esta informação ele pagaria bem e ofereceu uma algibeira com cinco mil tibares de ouro, o dinheiro falso que haviam recebido. O chefe goblin muito desconfiado acabou aceitando o pagamento e disse que acabara de se lembrar sobre um velho humano, de semblante muito estranho, que havia passado pela vila há menos de uma hora. O chefe goblin indicou a única direção possível de ser seguira: a outra porta da vila. Percebendo a obviedade, os aventureiros seguiram o caminho indicado, saindo da vila goblin e avançando nas galerias de esgoto.

Comentários:

  • Encontrar um otyugh foi uma surpresa para os jogadores, não esperavam enfrentar um monstro de ND 4 numa aventura inicial. Dentre as opções de encontros aleatórios que eu havia preparado esta era a mais desafiadora, justamente o que acabou acontecendo.
  • O Bernardo não teve sorte nos dados e acabou falhando nos testes de diplomacia, fazendo com que Dhagakar não tivesse sucesso em se enturmar com os goblins. Eu quis fazer esta cena com goblins orgulhosos, que após sofrer tanto na cidade finalmente acharam um lugar para chamar de seu em meio aos esgotos. Não tive a oportunidade de narrar esta parte, a interação dos personagens não favoreceu.
  • A jogada de Obter Informação exige gasto de dinheiro. Passar dinheiro falso para os goblins foi uma jogada esperta do Rafael, a CD do teste de Enganação foi alta mas Adão acabou passando.
  • Todos riram muito quando eu narrei que a outra porta, indicada pelo chefe goblin, era a única passagem possível, parece que o pessoal não prestou atenção na descrição do cenário quando narrei, teriam conseguido passar pela cena sem jogar dados se tivessem pegado a dica.

O velho Razuk, homem-rato caloteiro.
Os aventureiros avançaram seguindo o caminho indicado pelo chefe goblin, passaram por uma bifurcação e acabaram chegando em uma galeria um pouco mais elevada que as outras, onde a água fétida dos esgotos não chegava. Um pouco mais a frente o caminho dobrava para a esquerda, o único corredor de todos nos esgotos de Gorendill que havia alguma iluminação, pela dança das luzes era provável que mais à frente houvesse alguma fogueira. Dobrando à esquerda os aventureiros se depararam com o prolongamento do corredor que terminava em uma galeria mais ampla, duas figuras humanoides conversavam de pé no centro da galeria. Uma delas segurava a cabeça do filhote de dragão branco nas mãos, vestia as roupas do velho Razuk mas não ostentava a mesma cabeleira espessa embolada com a farta barba que escondia o rosto do velho, sem o disfarce o semblante revelou um homem-rato com o corpo estranhamente ereto. Seu interlocutor, uma figura altiva de traços finos, cabelos lisos e longos, vestindo armadura de couro adornada com teias prateadas e portanto duas espadas embainhadas no cinto, as orelhas pontiagudas revelavam traços élficos, mas a pele cinzenta e os cabelos prateados davam um ar exótico, diferente de qualquer elfo já visto em Arton. Os aventureiros percorreram o restante do caminho até entrar na galeria, acabaram vendo que havia ali uma oficina clandestina que confeccionava tibares falsos. A luz do fogo vinha de uma fornalha improvisada onde o metal de baixa qualidade era moldado, haviam também duas mesas, cada uma com três goblins acorrentados trabalhando em regime de escravidão; em uma das mesas as moedas eram cunhadas com o símbolo de Tibar, na outra mesa alguns goblins pintavam para parecer ouro. 

Tauren tomou a iniciativa se colocando à frente do grupo para tentar intimidar os vilões, mas falhou (baixíssima rolagem). O elfo de pele cinzenta desembainhou suas espadas curtas e respondeu à ameaça em tom de desdém "É com isso que vocês vêm nos enfrentar?" Em movimentos ágeis Razuk sacou sua lâmina e investiu contra Tauren, iniciando o combate. A lâmina do homem-rato perfurou o couro rígido do minotauro, em seguida Hugo, ainda sobre os combros de Dhagakar, tentou atacar Razuk com seu florete, mas o homem-rato foi mais ágil e conseguiu evitar a estocada. Adão desceu do minotauro grandão e arriscou uma finta contra Razuk, que percebeu as intenções do goblin e não caiu no engodo. 

Elfo exótico e não tão bom de briga.
O elfo exótico de pele cinzenta investiu contra Dhagakar atacando com suas duas lâminas, as perfurações atingiram em cheio o minotauro grandão, fazendo seu sangue verter. Bishop, agora no chão, passou pelo combate evitando os golpes e avançou até as mesas, pegou seu martelo, orou à Thyatis e recebeu as bênçãos do deus fênix fortalecer seu martelo. Tauren e Dhagakar golpearam Razuk, mas encontraram uma estranha resistência no corpo do homem-rato, suas armas pareciam ser incapazes de ferir seriamente a criatura. Com seu florete Hugo não conseguia sequer perfurar o couro de Razuk, teve a ideia de tentar golpear com a espada que achou no corpo do elfo morto. Ao sacar a arma ouviu os goblins comentarem surpresos "É prata!". Com a nova arma o halfling conseguiu causar um corte profundo em Razuk, que sentiu a dor da prata; sua resposta foi usar seus dentes para provar da carne de seus inimigos, sua mordida acertou a perna de Dhagakar em cheio dilacerando sua carne. Desta vez minotauro grandão demonstrou grande resistência à saliva pútrida da criatura, não sendo infectado novamente.

Empunhando seu martelo abençoado por Thyatis, Bishop quebrou as correntes libertando os goblins. "Vocês estão livres! Ajudem-nos a derrotar quem os escravizou!" As palavras do anão atingiram os goblins em cheio (com um bom sucesso no teste de Diplomacia), fazendo com que os pequenos verdinhos se voltassem contra Razuk e seu aliado. Dhagakar usou sua mão avantajada para empurrar o elfo exótico contra a parede, pressionando o corpo esguio na pedra, em seguida usou seu machado (e um ponto de ação) para decapitar o inimigo, que morreu facilmente. Vendo que seu aliado havia sido assassinado Razuk não pensou duas vezes e iniciou sua evasão, mas sua fuga foi frustrada ao encontrar seis goblins impedindo seu caminho. Cercado e sem conseguir escapar, Razuk encontrou seu destino na lâmina da machadinha de prata nas mãos de Dhagakar; assim eles acabaram matando a única criatura que poderia dar informações concretas sobre a operação dos tibares falsos.

Hugo e Adão conversaram com os goblins recém-libertos e conseguiram descobrir que uma mulher costumava aparecer vez ou outra por estas galerias, para supervisionar a produção de tibares falsos. A mulher, diziam os goblins, se parecia com o elfo exótico, também de pele cinzenta e cabelos prateados. Libertos os goblins voltaram para a vila e os aventureiros decidiram pegar a cabeça do filhote de dragão e subir de volta para Gorendil.

O que vem à seguir? Será que os aventureiros irão conseguir encontrar os verdadeiros responsáveis pelas falsificações? Será que conseguirão saber o motivo disso tudo antes que mais cabeças rolem? Tudo isso e muito mais nos próximos capítulos.


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