quarta-feira, 20 de junho de 2012

Diário de Campanha: TRPG Episódio 7 - O restaurante


Mais um capitulo dessa saga épica foi escrita esse final de semana leitores. Dessa vez nossos heróis continuam nos traços de Julius o mafioso. A ultima aventura levou o grupo, junto de seus novos membros, a uma perseguição e combate nos telhados de Malpetrim. Não conseguiram pegar o vilão, mas descobriram uma pista sobre um restaurante em sua posse.

Os membros do grupo são:

Masamune - Jetchd, Qareen Monge 3/ Feiticeiro 1 - Vindo de um outro plano de existência, onde um monstro imensamente poderoso ameaça destruir tudo, chega em Arton através de Vectora, sabe que esse é um mundo de heróis e será fácil se tornar poderoso. Recentemente ele retornou um pedaço de seu poder mágico perdido.

Mudo - Zagorlofflaryar, Meio-elfo Ranger 4 - Quando era jovem sua família foi atacada por bandidos, não o restou escolha a não ser correr para longe. Passou a viver na floresta e lá aprendeu a sobreviver, já tinha uma estranha aptidão para falar com animais, o que o ajudou em seu treino. Tem uma grande raiva de monstros e, por isso, adora colecionar suas cabeças.

Martelinho - Althair, Anão Paladino de Tauron 4 -Devido a brigas de família e, principalmente, por crimes de seu avô contra a sociedade anã; Althair foi criado na sociedade humana, por isso seu nome incomum para anões. Desde sempre quis conhecer mais sobre a cultura que seus pais queriam rejeitar, por isso acabou seguindo uma carreira de combate, como a maioria dos anões. Tauron se tornou seu deus venerado por seus dogmas morais.

Limão - Raziel, Humano Samurai 4 - Cidadão da cidade de Vectora, a cidade das nuvens, que foi acusado de roubar uma espada mágica de um mercador. O problema é que foi o seu irmão que roubou a arma e, junto de alguns amigos, plantou provas contra Raziel que foi jogado para fora da cidade.

Pepé - Legolas (falta de imaginação), Elfo Ladino 4 - Antigo morador do país élfico, Lennorien, que resolveu se tornar ladrão para sobreviver no mundo atual. Embora seja um ladino ele possui alguma habilidade mágica latente e é até capaz de usar uma magia vez ou outra. Sobre a deusa elfa? Nem se importa com ela, já que ela conseguiu ser derrotada por um bugbear ela não merece seu respeito.

Ruivo - Maksor, Humano Mago 4 - (ainda sem história) incrivelmente inteligente e resistente.

Big - Godriki, Humano Druida de Allihanna 4 - Druida que possui um grande tigre (hunter) que o acompanha nas suas andanças, adora lutar na frente de batalha.

De menor - Goldsteim, Lefou Guerreiro 1/ Abençoado de Valkaria 3 - Lefou que teve sua familia assassinada por bandidos, agora ele se aventura para achar pista sobre os assassinos.

Nos episódios anteriores:

Episódio 1 - Silver River, lugar de gente feliz.
Episódio 2 - Monstro do pântano.
Episódio 3 e 4 - Covil do Terceiro
Episódio 5 - Covil do terceiro: Adeus Enora
Episódio 6 - Velhos e novos amigos

Cena 1: Investigando
Porto de Malpetrim? O.o

No dia seguinte a chegada a Malpetrim (veja a aventura anterior) o grupo resolve investigar o restaurante que ouviram falar, onde Julius lavava dinheiro. O restaurante ficava no porto de Malpetrim, conhecido como ponto de partida para muitas explorações e aventuras perigosas.

O lado de dentro do restaurante era uma enorme sala retangular com 3 mesas enormes que iam de um lado a outro da sala, conseguiram sentar próximos, mas dividiram a mesa com outros típicos habitantes de Malpetrim e muitos aventureiros. O salão possuia duas portas, uma de madeira (trancada) do lado oposto a entrada e uma outra porta, de onde vinha o cheiro de comida, atrás de um balcão cheio de iguarias Tamu-ranianas.

A comida do local era exótica, peixes e outros animais marinhos servidos cru, além de um macarrão lamen e o prato especial da casa: Um macarrão com cogumelos azuis fluorescentes colhidos nas florestas próximas (para ver a tabela dos efeitos dos cogumelos veja a aventura 2). Jetchd logo provou a sopa e teve incríveis alucinações, se sentiu mais forte e viu o mundo mais belo, o resto do grupo se ofereceu para prova-la também.

Aproveitando o momento alucinado do monge o grupo tentou arranjar uma confusão, colocando uma mosca na sopa. A garçonete - meio elfa - logo trouxe outra sopa para o grupo que insistiu em falar com o gerente, quando ele chegou para conversar com o grupo todos começaram a falar alto e chamar muita atenção, os seguranças do local se focaram naquele pequeno grupo de pessoas e começou a olhar torto. Jetchd, ainda "iluminado" deu um tapa na cara de um enorme brucutu que comia na sua mesa e mais confusão começou. Aproveitando o estardalhaço, Legolas se esgueirou pela multidão até a porta trancada e conseguiu abri-la, lá estava uma escada para um comodo subterrâneo.

O elfo voltou para o grupo e todos chegaram a conclusão que aquela não era a melhor hora para uma investigação e partiram, concordaram em se encontrar mais tarde no local.

Comentários
  •   Martelinho controlou muitos personagens nessa cena, infelizmente muitos jogadores faltaram e deixaram o grupo novo meio quebrado.
  • Como sempre, arranjando confusão o grupo conseguiu pistas sobre o que deviam fazer haha

Cena 2: A dungeon gastronômica
Dungeon que me baseei

O grupo se dividiu durante a tarde daquele dia. Godriki foi nadar com hunter (seu tigre), Goldsteim ficou no porto observando o movimento do local, Althair foi visitar um templo de Tauron, etc. Todos se reuniram num beco próximo a entrada de Tamu-rei (o restaurante), de forma que não fossem vistos pelos dois guardas na porta.

Jetchd deu ao ladino uma poção de invisilibilidade, para o elfo poder dar uma vantagem ao grupo quando eles entrarem. A porta foi aberta de súbito, Legolas (o invisível) se escondeu rapidamente, e todos os seus companheiros entraram rapidamente. A luta foi fácil, apenas alguns guardas estavam ali e o grupo não parecia estar tendo dificuldades, só quando o ladino e o ranger (que é treinado em ladinagem) não conseguiram abrir a porta que estava trancada mais cedo que as coisas ficaram mais sérias.

O grupo resolveu se dirigir a cozinha, onde uma ogra cortada enormes peixes com dois cutelos assustadores, do lado da cozinha estava um comodo onde os guardas descansavam quando revesavam de turno. O grupo armou armadilhas com granadas, mas conseguiram derrubar apenas um inimigos que logo alertou os seus amigos, mas não foi com sucesso. Uma chuva explosiva acertou a porta, derrubando grande parte dos inimigos e deixando o combate fácil.

O resto da masmorra foi uma luta contra capangas poderosos numa sala mais profunda, dentro da porta trancada. Dentro da sala haviam celas com prisioneiros da irmandade e alguns capangas, no centro da sala um homem morto com a lingua dourada - um modo glamoroso de morrer, com ouro derretido descendo a sua garganta. Com certa dificuldade o grupo conseguiu ganhar, mas muitos estavam inteiros. Juntos interrogaram o mais fortes dos seus inimigos e descobriram onde era a casa de Julius, na parte mais afastada do centro de Malpetrim.

Otyugh
Antes de irem embora enfrentaram um Otyugh que comia o resto dos mortos no subterrâneo do restaurante, mas o animal mal teve tempo de reagir, o monge do grupo estava com medo de se ferir e perder a vida no combate, então despejou duas granadas certeiras no monstro, que já estava fraco graças a um ataque do anão. Pedaços de monstro voaram para todos os lados, o grupo se curou e rumou para a casa.

Comentários
  •  Nunca vi tantos críticos na minha vida O.o
  • Durante a dungeon resolvi não usar os personagens dos jogadores que faltaram em combate, para ficar mais rápido. A aventura estava virando só uma festa de rolar dados.. ¬¬'

Cena 3: A casa Vermelha

O grupo não resolveu esperar e logo após deixar o restaurante (agora destruído) rumou para a casa de Julius, o que não foi muito difícil de achar. Chegando lá, Althair pegou a maior pedra que achou na rua e jogou na janela para chamar a atenção do inimigo. O neto de minotauro apenas apareceu na janela e os mandou subir.

Todos tiveram que se segurar, principalmente Raziel, para não sair quebrando cada pedaço da bela casa vermelha. Ao chegar no segundo andar, uma biblioteca e sala de lazer da casa, avistaram Julius sentado no sofá acariciando um leão negro, em pé, ao seu lado, estava um enorme e forte minotauro com uma cicatriz no olho.

Embora o impulso de todos fosse lutar, o monge do grupo acalmou a todos, Julius continuava cínico e segundo ele, Raziel era realmente culpado. Não havia provas que comprovassem a inocência do samurai e as palavras calmas e certeiras do mafioso deixavam todos furiosos, a conversa foi tensa, mas o grupo - depois de Jetchd colocar panos quentes - resolveu deixar Julius sem uma luta e prometeram que iriam comprovar a inocência de Raziel.

Comentários:
  •  O jogador do Raziel faltou, por isso sei que a cena seria bem diferente se ele estivesse ali.
  •  Foi interessante o medo do Masamune com a máfia, pensando com a cabeça ao invés do xp por combate.
É galera, mais um capítulo da história foi escrito. Essa semana não terá sessão porque estou viajando, mas na próxima espere por mais aventuras desse exército de aventureiros.

Abraços ou beijos

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