segunda-feira, 13 de julho de 2020

Mini-Campanha: Tormenta 20 Remake - Aventura Final: Dia de Tormenta


E ai, beleza? Hoje venho aqui trazer mais um diário e material para download da minha versão da aventura Dia de Tormenta, uma das aventuras mais difíceis do antigo TRPG. Nada melhor do que uma aventura contra a tormenta para concluir a campanha remake e preparar o terreno para os próximos jogos.

Download da aventura no final da postagem

O Grupo de Aventureiros:


Denoel - Noufeul, Elfo Estudioso Inventor 6: Elfo gênio que faz de tudo um pouco. Vive como comerciante, vendendo suas especiarias e mantendo a cultura de seu povo, seja por suas receitas, suas armas ou seus unguentos.

Mateus - Caranthir, Elfa Refugiada Ladina 5: Elfa andarilha e sobrevivente de Lamnor que luta para defender outras pessoas que sofrem como ela sofreu.

Pedro - Sieghardt, Humano Herdeiro Guerreiro 6: Um aventureiro sem jeito com as palavras e com muito jeito com um arco e flecha.

Tilipe - Gael, Sirena Paladino de Lin-wu 6: Os astros se alinham e coisas que não eram possíveis, ou, no mínimo, prováveis, acontecem. Um guerreiro sirena abençoado por poderes divinos que endoidou e acabou ganhando poderes é uma dessas coisas.

Victor - Valerius, Minotauro Clérigo de Khalmyr 5: um minotauro jurista que estudou e resolveu dedicar sua fé a um deus mais justo com todos, que propõe que todos sejam iguais, um verdadeiro bastião de força e fé para o grupo.

Tiago - Zord, Golem Clérigo de Valkaria 5: esse homem artificial sonha em um dia realizar o seu desejo e se tornar um ser humano, para poder sentir como os outros sentem. Para isso foi criado e desejou se devotar a deusa da humanidade e das aventuras, das buscas impossíveis.


Aliados

Hit - Clériga de Nimb: Uma dos vários quitutes oferecidos por Lghll para Sarax, essa mulher louquinha e aleatória é jovem e auxilia os heróis, mas eles não tem certeza como.

Versão Original:
Dia da Tormenta

Episódios Anteriores:
Sobre a Campanha
Episódio 1 - Rio de Prata, Lugar de Gente Feliz 
Episódio 2 - Um Ensaio em Verde
Episódio 3 - O Covil do Terceiro
Episódio 4 - Labirinto Planar


Vamos lá!

Antes


Depois de meses desde a última aventura, os aventureiros sobreviventes continuaram na cidade de Malpetrim. Alguns companheiros deixaram o lugar, mas logo, talvez por algum designo dos deuses, novos companheiros iriam aparecer.

Uma centaura chamada Hipólita estava na cidade dos aventureiros. Aquele povo equino era raro de ser encontrado em grandes centros, se você quiser encontrar um, melhor procurar em vilarejos próximos de grandes pastos ou bosques. Um grupo de minotauros meio bêbado e de uniforme cercava a jovem alta de pelo e pele lustrosa e marcada pelo sol, ela tentava se desvencilhar falando que não tinha nada a tratar com aqueles que serviam Tauron, mas os homens insistiram, qualquer um que já vira a violência de homens que não sabem ouvir não imagina onde aquilo poderia ir parar.

Foi assim que dois grupos perceberam a cena na praça e foram intervir. Um formado por Gael, Noufeul e Siegmeyer, outro formado por uma elfa chamada Caranthir, um minotauro de khalmyr chamado Valerius e um estranho construto chamado Zord. Caranthir já havia se posicionado para atacar os minotauros sem ser percebida, não teria remorso matando aqueles que escravizam seu povo, os outros, no entanto, acabaram se unindo e tendo uma solução mais diplomática. Ameaças e palavras ambíguas que podiam significar violência e paz afastaram os minotauros.

Os dois grupos de aventureiros então conversaram e descobriram que Hipólita precisava de ajuda, pois sua mentora Odara havia desaparecido desde que foi atrás de um mal estranho na floresta. Não demorou para os aventureiros aceitarem a oferta, proteger aquela região faria bem a eles e conheceriam um novo povo e cultura, ou pelo menos achavam.

A viagem não demorou muito, tinham suas montarias e Hipólita podia acompanhar rapidamente. No caminho foram atacados por um grupo de Gnolls assaltantes, os homens hienas não eram páreo para o grupo, mas serviram para afinar suas técnicas e entenderem como poderiam trabalhar juntos. Zord e Valerius eram os mais presentes, ambos clérigos de deuses diferentes, cujos poderes se complementavam.

Um dia, antes de chegarem, Hipólita acordou de sobressalto com um estranho pesadelo. A floresta queimava em vermelho como sangue, o presságio viria a se realizar.


Comentários:
  •  Essa aventura foi uma das que eu comecei usando o Roll20, se fosse pra narrar de um jeito mais rápido, cortaria o encontro com os Gnolls, mas preferi introduzir pra geral ter um tutorial simples de como funciona o programa, antes das coisas ficaram tensas.
  • A cena dos minotauros foi meio estranha de interpretar, mas acho que é legal mostrar como numa fantasia é mais fácil se erguer e lutar contra atitudes erradas do que no dia a dia. Perceber sinais e tal.
  • Com as regras finais, não existem mais paladinos de Nimb, agora o Tilipe mudou pra ser devoto de Lin-wu. Cheguei a interpretar a Hit confusa, falando que ele enganou ela direitinho durante um bom tempo.
  • Essa aventura é bem tensa, na versão do TRPG cheguei a narrar 2 vezes, ela é bem mortal e perigosa. Acho que foi uma boa escolha repetir ela nessa campanha, vocês vão ver.

A Aldeia de Centauros

Tons alaranjados e vermelhos tomavam os bosqueste de Alihanna, Hipólita galopou deixando seus companheiros para trás. A floresta pegava fogo, as carruagens e cabanas de centauros também, o fogo vermelho demais vinha junto de uma fumaça tóxica. Quando o grupo se aproximou, viu corpos sem vida, massacrados com violência, centauros em pedaços pareciam mais cavalos e homens mortos.

Num dos focos de incêndio, viram Hipólita ser ferida por um Uktril, lefeu como um inseto demoníaco que a pura visão causava pesadelos e dores. Quanto mais se olhava para aquele terror extra dimensional, mais forte ele se tornava. Do meio de uma cabana pegando fogo, uma versão mais forte da criatura surgiu, Geraktrill, com seus três braços. Corvos estranhos de pele virada do avesso gralhavam algo terrível, criaturas da tormenta também. Começou a batalha.

Lefeu são criaturas terríveis, não queria enfrenta-los de frente, apenas os loucos o fazem. Aqueles que não são loucos antes, tornam-se pela mera presença de tamanho horror alienígena. Os elementos não os ferem, não possuem órgãos vitais, não parecem ter ossos para quebrar e parecem ver o futuro, esquivando-se de cada golpe. Apenas a pura violência destroça tais bestas, mas suas carcaças permanecem, sem vida, mas também não mortas. Algo que corrói o ambiente onde estiveram.

Caranthir e Noufeul, elfa e elfo, usaram seus arcos para acabar com os corvos estranhos. A gralhada causava medo, fazia a mão e os pés falharem, moles como manteiga. Enquanto isso, aqueles que não tinham ataques de pânico, clamavam para que os deuses lhes cedessem os poderes para ferir proteger os de Arton contra aqueles inimigos. Coube a Sieg e Gael causarem dano, o estrago causado por ataques cheios de potencia perfurantes.

Os poderes de Valerius e Zord canalizaram as bençãos da justiça e da ambição, que mantiveram o grupo vivo quase sem arranhões. Mas a batalha foi exaustiva, estavam todos cansados, quase sem recursos, usaram as poucas drogas alquímicas que tinham como estimulantes antes de descobrir o que aconteceu.

Hipólita foi salva e começou a chorar, tentou resgatar outros de seu povo feridos, mas ainda vivos. Foi então que uma silhueta surgiu da mata, com a lua em suas costas e fumaça vermelha que descia como uma cascata. Uma centaura que se tornou uma criatura lefeu, cheia de dentes, espinhos e olhos. A druidisa Odara de Alihanna se tornara Odara da Tormenta.


Comentários:
  • Resolvi adicionar uma mecânica nos encontros com Lefeu na minha mesa, baseada em bloodborne. A cada turno de combate contra uma criatura da Tormenta, ela ganha +1 de dano. Isso é um aumento pequeno e gradual, mas é extremamente poderoso e da um tom de urgência que eu gosto pra batalha, o que acham?
  • Esse combate foi tenso, mesmo com a combinação dos dois clérigos curando tudo que podiam a galera ainda penou bastante.
  • Não lembro se comentei, mas eu estou narrando as mesmas aventuras desse diário para outro grupo de amigos, estou mudando o contexto e algumas coisas nas aventuras, mas to curtindo bastante. Mal posso esperar pra ver a galera nessa daqui. 
  • Uma das coisas que mais gosto nessa aventura são os antagonistas, eles tem presença mesmo para uma aventura direta com poucos confrontos, mostram a personalidade e dão oportunidades de roleplay mesmo no meio da porradaria.

Floresta da Tormenta


Deixaram Hipólita para trás e seguiram floresta a dentro. Uma fumaça vermelha e tóxica fazia a pele e os olhos irritar e a respiração mais difícil, tudo parecia ter um fluxo constante, vindo de algum ponto daquela floresta, mas onde? Foram seguindo como podiam.

Por ser morada de centauros, as trilhas eram largar, o grupo tinha facilidade de andar, mas não de se encontrar. A visão os falhava, galhos pareciam dedos e mãos, a fumaça parecia tomar formas terríveis e coisas estranhas inundavam os sentidos. Enquanto caminhavam chegaram a encontrar e iniciar uma batalha com um Etiin, um gigante de duas cabeças, enlouquecido pela tormenta. Ele era forte demais, e as vezes batia em si mesmo, confuso, como se quisesse tirar os pensamentos autodestrutivos de um de seus crânios. Preferiram abrir espaço e correr para reagrupar.

Num segundo momento, encontraram uma mulher bela de pele latina e tatuagens energéticas num corpo nu, sua juba longa era ruiva e a fumaça parecia negar seu corpo, contornando-o com um halo de luz. Zord encontrou um milagre, era a figura de Valkaria, sua deusa. Ela se aproximou do rosto do Golem e o tocou, pela primeira vez ele sentiu algo na vida, mas logo depois tudo se tornou um pesadelo. Valkaria culpou e amaldiçoou os heróis, sua boca abriu e uma rajada de bile vermelha e podre jorrou acertando todos. Eles viram um flash e acordaram, parecia que estavam presos naquele pesadelo por horas. Sem saber o quanto viram era real ou não, se ajeitaram e voltaram a rumar, todos quietos.

Mais a frente na mata encontraram um vagante rubro, um lefou quase todo lefeu. Ele veio com uma voz esganiçada que tentava lutar contra sua couraça cada vez mais insetóide e alienígena, cantava como tudo era Lefeu, tudo que fariam não serviria de nada e logo todos seriam como ele e Odara. Seu nome era Sayekk, parecia ser dele que a fumaça viva jorrava, talvez matando-o tudo aquilo acabaria, e tentaram. Ele era hostil, mas sozinho não foi páreo para eles. Ao morrer, se desfez na névoa e sua voz ainda podia ser ouvida, numa risada terrível que ria da inutilidade daquilo tudo.

O último encontro era aquilo que procuravam desde o início. De frente para uma montanha que parecia a boca de uma besta fera gigante, estava Odara da Tormenta, a antiga druidísa centaura. Ao redor dela, carapaças cheias de sangue, tudo indicava que ela tentava lutar violentamente, mesmo que a ferisse, contra a sua transformação. Ela chorou e pediu para ser parada antes de perder sua essência e iniciou uma batalha.

Era um combate nada épico, Odara chorava enquanto se transformava e feria os aventureiros. Mesmo a energia positiva conjunta de Valerius e Zord só pareciam frear sua inimiga. Sem forças para tentar segurá-la, foram forçados a matar a centaura. Ela agradecia, mas não parecia aliviada, não foi uma morte heroica ou honrada.

Comentários:
  •  Pra fazer um formato fácil pra essas aventuras, todas elas tinham pelo menos um desafio de perícia, na maioria das vezes era para encontrar o vilão. Acho que é uma forma básica de desafiar os jogadores, principalmente os especialistas dos grupos, com suas habilidades para aumentar rolagens quando precisam e tal.
  • O grupo jogando e evitando o combate com o Ettin deu um certo orgulho, a galera evitou a batalha assim que viu que o dano era alto e vencê-lo não fazia parte de seu objetivo. Esses dias narrei um one shot de T20 pra uns amigos da mesa de IdJ, eles acabaram morrendo pra um encontro bem difícil que não precisava ser enfrentado. Acho que a vibe do grupo influencia muito na dificuldade do jogo, mas no geral com as regras novas, acho legal que da pra ganhar XP mesmo perdendo.
  • O Encontro com a valkaria claramente era uma ilusão ou coisa estranha demais, mas achei foda que a galera entrou na onda e interpretou. Eles levaram dano psíquico, gostei da nova forma de dano que foi adicionada, mostra que PV não é só um nível de quantidade de ferimentos.
  • Odara foi tensa, um encontro bem pesado em roleplay e dificuldade, desde a época que narrei essa aventura pela primeira vez, usando as regras de TRPG de um jeito todo errado, já foi tensa hahah imagina hoje em dia.

Sayekk da Tormenta


Entraram pela caverna que parecia a boca e garganta de um tubarão com vários e vários dentes, a fumaça pulsava como um tentáculo vindo lá de dentro. Sayekk recepcionou os aventureiros, surgindo das sombras quando as primeiras faixas de luz vindas das lanternas dos exploradores tocaram os corredores vivos. O vilão provou todos e os testou com um combate logo de início, um Limo Sangrento borbulhava enquanto se movia e abria uma fenda na realidade, fazendo surgir Uktrills e deixando o vilão fugir.

Caranthir e Noufeul tinham mais dificuldades para ferir os inimigos, eles se moviam muito bem naquele lugar, não sendo afetados por névoa, escuridão ou o chão irregular. A vitória veio a duras penas, foram se remendando como podiam com drogas alquímicas ou milagres. Quando pararam para pensar qual dos corredores naquele labirinto de rocha pulsante que parecia partes do corpo iriam seguir, notaram que alguns deles tinham os olhos vermelhos e grandes como o de uma mosca. Aquela era a primeira de muitas transformações que iriam acontecer.

Os corredores daquela caverna tinham formatos estranhos, com pilares como pênis, estalagmites como colunas, caminhos como vulvas ou túneis de sangue. Encontraram em vários momentos becos sem saída cuja parede pulsante vermelha tinha algum osso preso, como um crânio, uma coluna, etc. E em mais de um momento foram atacados por Sayekk.

Tudo se repetia no padrão, o lefou surgia e atacava de surpresa, as vezes provocando desmoronamentos, as vezes emboscando. Era como uma fera, predadora dentro de seu próprio habitat natural, ao ser abatido, sumia numa nuvem de fumaça. Isso cansou mais do que esperavam os aventureiros, e em mais de um momento os soterrou ou desacordou. Com o tempo caminharam até encontrar um corredor apertado, que tiveram que caminhar de lado para andar com dificuldade, culminando num grande salão com rampas como um redemoinho e cuja parede parecia um imenso olho de pedra. Ali estava o verdadeiro Sayekk.

O vilão notou como os aventureiros estavam se transformando em lefeu, alguns tinham carapaças, chifres, olhos de inseto, percebiam o tempo de uma maneira diferente. Tudo era lefeu, todos seriam como ele, todos seriam uma mesma coisa. Um desmoronamento selou os aventureiros ali, só deixariam o lugar mortos ou vitoriosos!



No início, o vilão se multiplicou, era meia dúzia contra meia dúzia. Como tinha uma única consciência, Sayekk trabalhava muito bem em equipe com ele mesmo, usando o ambiente para derrubar aventureiros e depois atacando aqueles caídos e feridos. Com o tempo, visões começaram a tomar os personagens enquanto eles iam ficando mais e mais parecidos com lefeu. Três anjos surgiram, representações nefastas que choravam e vomitavam sangue dos deuses Valkaria, Lin-wu e Khalmyr. Os anjos tinham ataques psiônicos e lutavam pelo vilão.

O grupo foi trabalhando nada coordenados, o que logo deixou muitos enjoados, confusos, jogados no chão, fracos, etc. Lutando nos seus piores momentos e da pior forma. Quando finalmente os Sayekk foram derrotados, os anjos continuavam ferindo e então um dos corpos do vilão se encheu de energia e ficou maior e mais forte, fechando sua carapaça. Nesse momento, alguns aventureiros já tinham se transformado em lefeu, mas eles mantinham a consciência e continuaram ajudando os amigos como podiam, Sayekk começou a abalar a confiança.

O gigante foi derrotado com o corpo caindo empalado pelas próprias formações antinaturais da caverna, então seu crânio se desprendeu e tomou uma forma como uma célula gigante de puro ácido, que absorvia magias e intoxicava quem tocava. Mais aventureiros se tornaram lefeu. Foi Gael que teve que usar seus poderes de paladino para avançar e destruir o vilão, enquanto seus amigos morriam, desmaiavam ou lutavam para controlar a própria vontade.

Por último, Sayekk virou névoa, a caverna se limpou e então ela própria tomou vida, ela própria era Sayekk, tudo era lefeu. Sig sentiu o chão se tornando quente e corrosivo como ácido e pegou um dos companheiros desmaiados nas costas para salva-lo, enquanto Gael e Noufeul continuavam furando poros na parede onde o vilão podia ser ferido. Um desmoronamento matou Hit, mas já não haviam chances para o vilão. Quando estava prestes a morrer, voltou a ser um indivíduo e clamou pela própria vida.

Luz.

Comentários:
  • A galera se embolou um pouco na primeira vez na dungeon porque tava geral com aura de uma cor muito forte e a caverna tinha uns corredores finos e tal, mas depois de engatar foi bem legal a primeira experiência do povo numa área grande assim usando o roll20.
  • O Limo Sangrento como encontro foi uma ideia que eu tive de repetir um encontro tenso da primeira aventura na última, foi bem interessante ver como os jogadores evoluíram jogando o sistema e como o desafio é difícil agora e antes era impossível.
  • O Sayekk aparecendo entre os corredores acabava penalizando a exploração, mas também ele sozinho não era difícil e dava um certo tutorial de como seria a luta mais pro final. Eu geralmente focava num único PJ por vez, assim os ataques dele pareciam bem mais perigosos. 
  • Essa vibe de chefão com mais de uma forma pra ser chefe final de campanha de RPG é bem típica de jogos japoneses e combina muito com o Tormenta, gostei bastante.
  • Agora, vamos ver na próxima parte o que aconteceu e quais meus planos pra minha mesa.

Epílogo

música
Uma planície aberta tem sua paz alaranjada rompida por trovões vermelhos. A realidade se rasgar no transporte que abre e uma criatura inimaginável cospe alguns aventureiros sobreviventes. Eles caminham, subindo o morro como foram instruídos antes, mesmo que não se lembrem. Olhavam ao redor e viam outros grupos, aventureiros de todos os planos que lutaram ao seu lado, mesmo que não os conheçam.

Na planície, três deuses recepcionavam os aventureiros que sabiam o custo que poderiam pagar. Um deles era Arsenal, outro Thwror, a terceira era a nova deusa do Panteão: Valkaria. Aqueles aventureiros haviam sido escolhidos pela deusa e por outros deus para representar aquele desafio, pois deveriam reviver histórias de antigos aventureiros para que pudessem compreender e entender como as coisas seriam, se o presente fosse diferente por efeitos de escolhas do passado.

Cansados e feridos, quase perdendo sua segunda vida antes de se tornar essência para os cosmos, conversaram com aqueles deuses. Aharadak atacou o território de Tauron, pois antes havia falhado em tomar Petrynia com Sayekk; Sayekk antes foi um druida que atacado por um limo sangrento se sentiu parte da Tormenta; o limo surgiu graças ao ataque de Goblinóides da Aliança Negra a um homem que apenas flertava com os poderes de Aharadak. Agora que aqueles eventos haviam sido decifrados, os aventureiros que participaram do experimento receberiam desejos e poderiam seguir com sua vida ou pós vida.

O que será que eles escolheriam?

Comentários:
  • Eu tinha dito na primeira aventura dessa mesa Remake que eu tinha planejado um mistério pros jogadores, bem, acho que eles nem lembravam hahah Mas foi divertido tirar o típico truque do "Eles estavam mortos desde o começo!". Acho que é um truque meio besta em filmes e séries, por isso que todo fanfiqueiro consegue imaginar uma teoria pra isso hahah Mas num jogo de RPG foi bem diferente.
  • Os jogadores curtiram bastante a ideia. Agora a gente vai continuar a mesa por mais algumas aventuras, nessa vibe de repetir aventuras antigas, mas reimaginadas e, dessa vez, rolando no presente de Arton.
  • Para quem quis, vai poder continuar com os personagens antigos, eles não vão lembrar tanto da vida em outro mundo, ou até criar uns novos. Acho uma forma legal de continuar pra galera, já até jogamos uma sessão da próxima aventura e tem sido divertido. Sem falar que também estou narrando essas mesmas aventuras pra um grupo de amigos meus do Rio. 

Fotos


É isso, galera. O que acharam do final? Agora nossa campanha Remake deve continuar com outra vibe, tentando jogar aventuras antigas do grupo adaptadas ao contexto da nova Arton do T20. Vão ser bem menos parecidas com as antigas e bem mais autorais, acho que não cheguei a usar aventuras prontas durante um bom tempo. Deixem nos comentários se tem interesse nesse tipo de material e também em download de aventuras, além de material para usar em mesas do Roll20.


Abraços ou beijos

2 comentários:

  1. Adorei a adaptação e as modificações que foram feitas na aventura.
    Acabei de conhecer o blog e pretendo voltar para ler sobre o resto dessa e de de outras campanhas.
    Você poderia disponibilizar os mapas (principalmente o da caverna do Sayekk)?
    Pretendo mestrar essa aventura em breve.

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    Respostas
    1. Opa Lucas, beleza? Eu peguei os mapas do pathfinder, um dos padrão de mapa que ele tem. Não é difícil encontrar na internet, existem alguns programas legais para fazer mapas também. FOi mal a demora pra responder, espero que aventura tenha fluído bem!

      Valeu!

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