Bem vindos meu leitores ao primeiro de muitos posts da coluna Os Livros do Mestre, nessa coluna eu e meus amigos (eu espero) vamos bater um papo sobre os livros que nós lemos, fazer uma resenha e apresentar idéias para sua mesa de jogo.
Entendam leitores, eu (Capitão Cueca = Pedro) nunca gostei muito de ler, li poucos livros na minha vida, mas ultimamente isso mudou. A minah vida de blogueiro combinada com meus meses de greve e o aumento do meu poder monetário me fez um cara viciado em livros, sempre estou tentando ler livros novos e de diferentes cenários, histórias e personagens. E tudo começou com esse livro nada menos que foda chamado Jogador Nº 1.
O autor Ernest Cline - pra quem não conhece, ele é o roteirista de Fanboys (2009) - criou uma verdadeira odisséia nerd nesse livro. Uma história não só com referências, mas muitos jogos, filmes e outros detalhes da vida nerd são parte importantíssima da história de Jogador Nº 1.
Depois de ler esse livro eu comecei a respeitar o Ultraman |
Eu conheci o livro ouvindo um podcast que acompanho, o matando robôs gigantes (clique aqui pra ouvir o episódio), e logo me interessei pela história. Nós acompanhamos um garoto chamado Wade, ele é pobre e gordinho (o que realmente me impressionou), vive nas favelas de um mundo destruído no década de 2040 e joga o sonho de qualquer viciado em MMORPGs, um jogo chamado OASIS - uma mistura perfeita de Minecraft, World of Warcraft, Second Live, Facebook e outros bilhões de jogos online.
O jogo fora criado muitos anos antes e é uma verdadeira válvula de escape para um mundo já destruído por catástrofes, pobreza e bombas atômicas. Pessoas em todo mundo jogam e trabalham no jogo, vivendo muito mais tempos logadas do que no mundo real. Mas o fascínio pelo jogo só aumentou quando o seu criador morreu e não deixou herdeiros, tudo que ele deixou um vídeo, um chamado para uma caça ao tesouro, a caçada ao easter egg.
A partir desse ponto se tornou uma verdadeira profissão caçar o tesouro, com direito a corporações malignas e jogadores de todos os níveis a procura do tesouro, mas se passaram cinco anos e ninguém conseguiu achar nenhuma pista, até agora.
Não posso falar mais do livro sem dar spoilers, mas garanto que o livro é divertido e vai te dar vontade de jogar os vários jogos citados nele, além de ouvir músicas e ver filmes dos anos 80 (grandes clássicos). É um livro grande e rápido de ler, a narrativa flui de forma interessante e possui reviravoltas muito boas. O livro é nota Thousand e não sei porque você ainda não leu, vai logo correr atrás do seu!
E no RPG?
Sabe aquela mistureba que Mega City (3D&T) se propõe a fazer? Não chega nem perto do incrivelmente vasto mundo do livro.Teleportes, naves espaciais, magia, super heróis, Supaido Man... Basicamente qualquer elemento de cultura pop/nerd pode e deve aparecer no seu jogo de RPG.
Seus personagens escolheram classes medievais, mas enfrentam um poderoso ciborgue... Por que não? Os jogadores podem ficar ricos e comprar planetas que servem de morada para seus personagens, cheio de sabre de luz e armas vorpais penduradas na parede.
O foco é o OASIS, mas aventuras no mundo real podem ser importantes. Lembre-se que os personagens são muito fracos fora do jogo, crie mais de uma ficha para cada jogador e deixe que eles escolham tanto o seu nome como o seu Nick, de preferência peça para por nomes parecidos com aqueles jogos online como MiPiToSuBoCa93, por exemplo.
O livro me ensinou que não há nada de errado em se basear nos grandes clássicos de qualquer mídia, ou até mistura-los para formar verdadeiras grandes aventuras e que batalhas de exércitos fantasiosos podem ser bem caóticas e divertidas.
O que acharam do primeiro post da coluna leitores?
Abraços ou beijos
Hey, hey. Boa dica de livro, cara. Eu só tinha lido sobre esse livro em um artigo do Saia da Masmorra, ms foi bem rápido. Agora que entendi melhor do que se trata me interessei.
ResponderExcluirNão sei se você sabe, ms existe um RPG com uma proposta bem parecida com a do livro, é o jogo Mundo Perfeito do John Bogéa, que concorreu no concurso da Secular desse ano. É um jogo muito bom e fala justamente sobre esse tema da realidade virtual em um mundo devastado etc...
PS: Demorou mas respondi seu email X)
haha eu vi que você respondeu.
ExcluirNunca ouvi falar não, acho um tema legal e esse livro (o jogador numero um) já é um dos meus livros preferidos. Recomendo como leitura, mas tente ler de frente pro computador, é impossível conhecer todas as referências ahha
abç