terça-feira, 12 de janeiro de 2021

Campanha: Tormenta 20 - Episódio 7: O Dragão Imortal

Castelo do Conde e Dragão Negro Baltric


Fala, galera! Feliz 2021 pra vocês, de novo! Hoje vou trazer uma novidade aqui, a continuação da minha campanha remake que agora ficou um pouco mais complexa. Durante a pandemia comecei a aproveitar as mesmas aventuras e narrar para outro grupo de amigos, mas acabou que fui vendo que os dois grupos não estavam tão distantes em questão de nível, principalmente por causa da mudança da regra de experiência ao longo do playtest. Por isso, resolvi fazer uma aventura especial juntando todo mundo.

Para começar, neste diário vou apresentar duas aventuras rápidas que cada um dos grupos jogou e que os colocou no mesmo rastro, então vamos acompanhar as aventuras de ambos. No futuro, vou apresentar no mesmo diário o resultado das aventuras dos dois grupos que devem passar a se misturar em sua formação, visto que esse crossover deu tão certo. Vamos lá.

O Grupo de Aventureiros:

Pedro - Sieghardt, Lefou Soldado Guerreiro 10 de Aharadak: Herói que conseguiu uma nova chance, resolveu aproveitar sua marca da tormenta para se arriscar e lutar pelo exército do reinado nas fronteiras de áreas de Tormenta. Isso o mudou para sempre.

Tilipe - Ellie, Sílfide Charlatã Barda 9: Essa pequena bardinha voa por aí desafiando todos e tomando a primeira decisão que vem a sua cabeça sempre, talvez pela cabeça ser tão pequena as ideias não ficam no lugar tão pouco tempo.

Tiago - Zord, Golem Clérigo de Valkaria 8: esse homem artificial sonha em um dia realizar o seu desejo e se tornar um ser humano, para poder sentir como os outros sentem. Para isso foi criado e desejou se devotar a deusa da humanidade e das aventuras, das buscas impossíveis.

Filipão - Talyon, Humano Gladiador Guerreiro 7: Um grande campeão e herói da Arena Imperial de Valkaria, que resolve viajar para as uivantes em troca de inspiração para novas técnicas. Mas na sua primeira aventura é testado de tal forte que passa a questionar sua força.


Grupo Dois:

Diogo - Yohei Oni, Surragel (Sulfure) Criminoso Ladino de Sszzaas 7: esse jovem meio-oni sempre foi visto como um mau presságio. Com uma população reduzida, nascer um jovem amaldiçoado para os tamuranianos erra terrível! Por isso aprendeu a se virar e conhecer os truques do venefício e da mentira, se tornando um verdadeiro diabo.

Frico - Moyashi, Humano Forasteiro bardo 7: Artista andarilho de Tamu-ra e iniciado nos jutsus, esse espadachim aos poucos foi ganhando as malícias dos ocidentais, mas mantendo a tradição oriental de seu povo dentro de si. Não é o exemplo do que a honra quer dizer, mas é do que a honra poderia ser.

Henrique - Luna, dama da noite, Dahllan Acólita Clériga de Alihanna 8: Com um sangue de fada e talento para surpresa, Luna tem voz doce e se dedica a proteger os outros (mesmo que eventualmente também mostre os poderes necróticos da natureza). É inovadora e nada cliché, criando soluções que outros como ela jamais pensariam.

Marcus - Mai, Medusa Dançarina das Sombras Bucaneira de Valkaria 7: criada e treinada pelas dançarinas das sombras, ordem de assassinos de grande estirpe, essa medusa nasceu para as aventuras, se virando e sobrevivendo as piores provações. Seu objetivo é lutar pela liberdade sempre, ainda mais agora que viveu a experiência de ser escrava após uma missão malsucedida.


Aliados

Moska - lefou bebê: Uma criança lefou adotada por Luna depois de uma missão em Rio de Prata.

Giag - Giganta de Pedra de Valkaria: Giganta de Pedra debochada que deixou sua vila nas Uivantes para treinar e hoje é iniciada no credo de Valkaria.

Hangô - onimusha de Tamu-ra: este tamuraniano viaja por Arton usando seus poderes ligados a tormenta como mercenário e eventualmente ajudando pessoas quando sente que a tempestade rubra está envolvida.

Original:
O Dragão imortal

Playtest:
Sobre a Campanha
Episódio 1 - Rio de Prata, Lugar de Gente Feliz 
Episódio 2 - Um Ensaio em Verde
Episódio 3 - O Covil do Terceiro
Episódio 4 - Labirinto Planar
Episódio 5 - Dia de Tormenta
Episódio 6 - O Crânio de Tauron


Vamos lá

Resgate da Criança em Valkaria

Estamos em Valkaria, onde numa pequena taverna no bairro élfico antigos amigos conversam. Ali estavam, o artista e espadachim de Tamu-ra Moyashi, seu conterrâneo, o meio-oni e secretamente devoto de Sszzaas Yohei, juntos de uma bela Dahllan com um pequeno neném lefou a tira-colo, seu nome era Luna e de sua filha Moska. Eles conversavam com um caçador onimusha de Tamu-ra chamado Hangô.

O onimusha queria ajuda do grupo para investigar um estranho desaparecimento na região. Uma criança, que ninguém deu falta e a irmandade que comanda o bairro também não se pronunciou. Veja bem, muitos bairros da cidade sob a deusa são comandados por tropas de foras-da-lei mafiosos, que controlam de tudo e, de sua própria forma, prezam pela vizinhança. Para convencer o grupo de sua ajuda, informou que um de seus aliados estava na cidade, alguém que não viam a meses, a medusa assassina Mai.

Depois do fiasco de sua última missão, onde foram derrotados por um antigo paladino de Tauron, tendo alguns de seus companheiros capturados e conseguindo resgatar apenas metade daqueles que pretendiam, ouvir a notícia de um amigo vivo e perto era animador. Foram até os pés de Valkaria, onde encontraram Mai orando próximo de um mendigo. O encontro foi feliz, durante o período como escrava ficou pensando no que fazer com liberdade, aprendeu um pouco, enfrentou a tormenta em nome dos minotauros, mas suas irmãs dançarinas das sombras estavam lá para guia-la quando se tornou livre.

Juntos, agora o grupo resolveu comemorar, Hangô tinha pressa mas entendia a necessidade daquele encontro. Todos beberam e farrearam num cassino no bairro dos elfos, onde puderam jogar carteado, se apresentar artisticamente e enganar pessoas. O maior evento e de maior repercussão negativa da noite, foi quando Luna derrotou uma uma aristocrata local num duelo de insultos. Com rapidez a ricaça arranjou uma desculpa qualquer para a Dahllan ser pressa.

No dia seguinte, de manhã, foram buscar Luna no xilindró e participar de seu julgamento. Moyashi tentou argumentar, mas era barulhento demais, um desacato ao juiz de Khalmyr do local, que o expulsou. Mai e Yohei mostraram que eram afiados e conseguiram uma sentença leve, que só forçou a companheira a andar pela cidade e usar seus milagres para curar alguns enfermos.

Antes de partirem para uma reunião arranjada com a Tropa da Floresta e das Montanhas - irmandade que comandava aquele território - foram até uma ordem de curandeiros devotos de Marah chamada Ordem dos Gentis. A entrada do prédio de pedra tinha duas portas largas que levavam a um átrio com um imenso retrato de um belo devoto da paz chamado Gentileza. Lá, mendigos e viajantes podiam ser alimentados e dormir, além de servir de creche para crianças, era o que Luna procurava. Durante o tempo que passaram, conheceram um devoto que cuidou da criança e notaram como Hangô lidava bem com Moska, algo que iriam entender mais tarde.

Numa das ruas do bairro, encontraram com um anão rígido e uma elfa de estonteante beleza. Todo o local era cercado de arqueiros nos telhados e anões com armas prontas. A beleza desconcertante atrapalhou as negociações, por sorte Mai manteve a pose, mesmo com outros interesses. Haviam desaparecimentos estranhos na região, o da criança que já sabiam e outros numa rua próxima, pessoas que sumiram perto da rede de esgotos da cidade. Além disso, conseguirem informações e prometeram ajudar, mais em nome do povo do que da irmandade.

A investigação levou o grupo a galerias de esgoto, depois de perguntarem pela cidade, lá encontraram um monstro grotesto da tormenta, um Otyugh que devorava lixo e povo de uma vez. Os tamuranianos do grupo estavam especialmente inspirados lutando contra seres da tormenta e com o trabalho de equipe conseguiram derrota-lo. Ao olhar pelo esgoto, perceberam que as maiores galerias levavam até o cassino da região, tudo indicava que seu objetivo estava lá.

No dia seguinte, se dividiram para armar estratégias. Moyashi seguiu com Hangô averiguando a área e confirmando o alvo no cassino. Yohei encontrou um templo de Sszzaas no esgoto e negociou com uma Naga para descobrir quem era a criança, para a sua surpresa a criança era uma avatar de Lena, deusa da vida, de poder incomensurável. Mai conversou com os mafiosos e arranjou uma planta do prédio. Luna se disfarçou e fingiu ser uma nobre, lidando com alguns guardas preconceituosos do cassino, mas acabou conseguindo informações sobre o lugar. 

O plano deles foi se disfarçarem de investidores estrangeiros para pernoitar no cassino, todos com roupas como se viessem do deserto da perdição. Yohei se superou nos disfarces, realmente pareciam outras pessoas, porém os inimigos os perceberam e atacaram a noite.

O segundo andar do cassino se tornou um cômodo corrompido pela tormenta, quando os irmãos lefou e espadachim atacaram o grupo. Os corpos dos antigos hospedes virando zumbis bizarros e uma porta com um olho pintado vivo.

Um reforço inimigo chefou em forma de um Uktril, demônio da tormenta poderoso que já tinha botado Yohei e Luna para correr no passado. Agora estavam cansados e tentaram lutar. Luna encontrou num dos cômodos um lefou velho e decrépito, seu corpo sem membros idoso e quase inseto emanava a tormenta do lugar, a clériga de Alihanna usou as forças da podridão para ceifar sua vida. Enquanto isso, Yohei e Mai quase morreram na batalha, restando para Moyashi com ajuda de Hangô destruir o lefou.

Abriram a sala onde a criança estava hospedada, primeiro Moyashi a tocou enquanto conversaram para tira-la dali. Seus ferimentos foram recuperados. A sede de poder e desejo de cura de uma antiga maldição fizeram Yohei também tocar em busca de cura, mas a intensidade era tão grande que o envelheceu.

Depois da missão, decidiram deixar a criança com a ordem dos gentis, que a levaria até um templo de Lena grande, as divindades eram próximas, mas diferentes. Luna chegou a pensar em deixar sua filha a Moska brincar com a criança, mas imaginou o que tantos anos de uma vez fariam com a sua mente... Por fim, a criança de lena disse que teve um sonho que eles visitariam a cidade de Mehnat. Com tal profecia em mãos, resolveram viajar até lá.

Comentários:

  • Esse é o outro grupo que estava narrando, resolvi começar com eles para apresentar os personagens novos de uma vez.
  • Usei umas regras do DW para farrear adaptadas, o Henrique interpretou muito bem o duelo, pena que perdi a rima que ele fez haha parecia uma batalha de rap.
  • Essa aventura foi planejada só para dar tempo do outro grupo fechar a aventura que estavam jogando, foi bem intensa e mostrou que tudo está rolando ao mesmo tempo, o vilão aqui era Sayekk que se curou usando a criança, mas já estava fraco demais.
  • O frico faltou um dia, ai Tilipe estava assistindo e começou a controlar o personagem dele para jogar, a galera agradeceu porque sem ele teriam perdido fácil.
  • Para conhecer mais esse grupo: A Luna é uma clériga que principalmente serve de suporte, mas que faz de tudo um pouco quando acha que é a melhor ideia, como se disfarçar e invadir sozinha o local; Mai é uma medusa combatente e especialista que sempre é motivada por lutar pela liberdade; Moyashi é um bardo num esquema meio anime, usa magias para lutar melhor; Yohei é um ladino que já se deu muito mal nessa vida, bem frágil e louco por venenos.

A Viagem pelo Rio dos Deuses

Voltamos ao nosso grupo mais antigo e conhecido. Sua formação no momento possui os guerreiros Sieghardt e Talyon, com a sílfide Ellie e o clérigo construto Zord. Os dois últimos estão incompletos, a alma de Ellie está na posse de um dragão, enquanto o corpo de Zord também está, ele virou apenas um globo elétrico com eletricidade concentrada dentro. Além disso, Talyon está amaldiçoado, com a mente enevoada e sem poder falar, deixando sua espada mágica Slash Calliber para falar por ele, o que não da tão certo.

Recebem as devidas recompensas de Silvanus, agora sabem que Tiberius estará mais segura graças ao artefato que conseguiram. Ficam alguns dias para descansar no lugar, até decidirem viajar para Sallistick através do Rio dos Deuses. Eles se juntam a uma tripulação e sobem o rio, vencendo as fronteiras taúricas onde há uma de suas maiores obras de engenharia: um elevador de água no formato de labirinto.

O grupo que viajava no navio era bem variado, possuindo uma tripulação com humanos de todo lugar, anões, Hynnes e uma medusa. Negociaram com uma viajante do deserto chamada Aziz'Mab para carregar Zord durante os próximos dias, para ele não ser apenas um objeto de decoração. Chegaram a usa-la numa batalha para capturar dois cancerontes, no meio do combate um deles pegou Slash Calliber com suas pinças e começou a atacar com ela, para desespero do grupo.

Naquela noite, o navio foi atacado por criaturas poderosas e mutantes dos rios, tiranos das águas. Cada um tinha habilidades únicas, uns eram muito grandes e fortes, tinham mais braços ou ficavam invisíveis! Durante a batalha, uma das viajantes do navio morreu, seu nome era Syla.

No dia seguinte a moral estava baixa, o que dificultou na hora de escapar de piratas dos rios cujo navio carregava o símbolo de Sszzaas. Obelis, a medusa meiga da viagem se revelou uma traidora e atacou o grupo. Matou viajantes e quase matou Ellie, não fosse a intervenção de alguma entidade poderosa que possuía sua alma.

Talyon avançou e lutou contra os piratas praticamente sozinho, deixando a medusa para os amigos. Sieghardt que ceifou a vida da medusa, um golpe poderoso depois dela quase levar seus aliados para o túmulo.

Quando desembarcaram em Sallistick, viram a tripulação traumatizada por uma viagem tão sangrenta, talvez nunca mais tocassem o mar. Sieghardt passou por uma cirurgia liderada por uma Hynne chamada Sarinha, que abriu sua barriga e teve que revirar os órgãos para curar sua doença persistente. Enquanto isso, os outros tomaram vacinas contra doenças, uma inovação de Sallistick.

Eles tiveram uma pista de algo importante na cidade de Mehnat em sambúrdia e se juntam a médica sarinha para viajar até lá, onde se hospedariam numa antiga propriedade da família Catarina.

Comentários:

  • Nessa aventura eu introduzi vários NPCs para a galera conversar e fui fazendo os jogadores interagirem com eles, assim quando foram traídos os NPCs foram morrendo se tornou algo bem mais pessoal.
  • Cancerontes acabaram virando inimigos muito clássicos da minha mesa, adicionar uma habilidade de usar armas baseadas nesse jogo aqui foi bem engraçado. 
  • O Zord como Jarro, basicamente um Ghost without shell, tinha apenas 1 PV. Ele podia gastar PM mas usando a ação de quem o carregava e uma vez por cena podia explodir numa área de 6 m de raio causando 6d8 de dano elétrico. Ele ficava indisponível até a cena seguinte, como se estivesse se reunindo novamente.
  •  É engraçado, a galera tava voando enfrentando inimigos de ND baixo, quando apareceu a medusa de ND 7 o grupo todo sem recursos direito quase morreu. Acho que passou a vibe que queria.
  • A ideia era que um grupo enfrentasse a tormenta e outro Sszzaas para gerar tensão no roleplay, acabou não gerando hahah mas foi divertido mesmo assim. 

Mehnat, Sambúrdia


A cidade de Mehnat ficava no interior de Sambúrdia, ao leste do reino, no meio de matas densas e ducados. Plantações e gado eram sua principal fonte de renda, todo dia seus plebeus carregavam carroças cheias de suprimentos para dentro de suas muralhas, onde nenhuma arma podia entrar. Algum tempo atrás, o conde local e sua família foi morta por um dragão negro que tomou seu lugar, logo contratou mercenários para servirem de suas principais forças. A cidade estava dividida em quem gostava e não gostava de ter um dragão como Conde.
 
Os dois grupos de aventureiros estavam na praça da cidade, o Conde Baltric de roupas negras estava prestes a executar traidores e aventureiros, alguns deles haviam sido reconhecidos por Ellie. Foi então que o corpo mediano do conde se transmutou num imenso dragão, que concentrou uma rajada de trevas como uma linha que cortou e apodreceu corpos com velocidade. Ao redor, algumas pessoas se cagavam de medo, ouve pelo menos dois infartos e alguns correram. Enquanto isso, quem ficou bateu palmas exaltando : "Conde Baltric!".
 
Luna, Moyashi e Talyon haviam fugido de medo. O gladiador foi reconhecido pela sua fama em Valkaria e tentou conversar com os dois usando sua espada falante. Eles estranharam a condição daquela pessoa. Enquanto a praça se esvaziava, longe dali, Mai se aproximou de Zord e Giag graças ao seus símbolos de Valkaria. Foi complicado explicar a condição de jarro elétrico do golem... Mas foi assim que Ellie e Yohei acabaram se conhecendo também.
 
Como eram todos aventureiros curiosos, começaram a fazer as compras necessárias na cidade e conversar para buscar alguns boatos dignos de se investigar. Sieghardt enquanto isso ficava em sua mansão organizando tudo. Mai acabou investigando uns poços de piche que surgiram na região, mas encontrou esqueletos com um elfo com poderes mágicos, disfarçou e inventou uma desculpa para ir embora. Talyon foi buscar um boato sobre as pessoas que eram atacadas quando tentavam ver as lavadeiras no rio próximo. Yohei ouviu falar de um diabo no engenho abandonado, ele encontrou o monstro com outro e foi atacado, mas por sorte um grupo de mercenários estava a caminho do lugar para cuidar dos perigos. Ele acabou desmaiado e capturado pelos mercenários, mas não morto.
 
Moyashi tinha escolhido escalar a torre da cidade para olhar a região ao redor e observar, pensar num plano. Quando subiu encontrou um homem de pele branca como leite, era Baltric na forma humana, que ficou desconfiado e chamou o tamuraniano escalador de macaco, o que o irritou. O menestrel pensou em atacar, o que fez o dragão se aproximar e tocar sua testa falando para ter cuidado com seus pensamentos, depois o empurrou lá de cima. Por pouco a queda não o matou.
 
Zord teve a ajuda de Ellie ao lidar com um elfo comerciante mágico da cidade, seu nome era Valgar e tinha um sotaque forte. Ele conseguiu um corpo para Zord em troca de um pedido, investigar o que fazia o dragão tão poderoso. Zord foi andando se acostumando com o novo corpo mais ágil, acabou se unindo aos outros aventureiros quando souberam da captura de Yohei. Apenas Talyon e Sieghardt não estavam presentes.
 
Yohei acordou amarrado numa cadeira, cercado de mercenários, interrogado por um anão que parecia o líder deles e uma sulfure como ele, com um bebê da raça. Ele continuou a mentir descaradamente, com péssimas desculpas, o que acabaria rendendo sua liberdade, mas os mercenários tentariam outra abordagem, segui-lo. Coisa que não percebeu até deixar Mehnat.

Enquanto isso, lá fora, os aventureiros tentavam uma maneira de entrar no acampamento mercenário. Luna e Ellie invadiram, uma furtiva e a outra conversando e fazendo amizade, até tomou café com eles. Moyashi, Mai e Zord estavam na entrada interrogando guardas, por pouco uma batalha não se iniciou.

Yohei acabou sendo escoltado para fora, Ellie se uniu a ele e distraíram os guardas para Luna fugir. Agora estavam juntos, aos poucos tentando entender o quebra-cabeças que era aquela cidade.

Longe dali, Talyon encontrou Iara, uma sirena dos rios que atacava os homens tarados que atacavam as mulheres nos rios. Ele negociou com os poderes magicos da Sirena, que curou sua maldição em troca de entender a fonte do piche que ameaçava a natureza da região. Segundo ela, piche era o conjunto podre de mortos de eras passadas, algo terrível e sombrio.
 
Comentários:
  • Eu já tenho costume de ter grupos grandes há muito tempo, mas para esse crossover online eu li bastante e vi muitos vídeos sobre o assunto na internet. Dei opções e liberdade para os jogadores mas sempre tentava fazer tudo parecer mais prático, tendo cursos de ação preparados e sempre propondo ou um desafio de perícia ou um combate.
  • Usar o discord facilitou na hora de dividir a galera, sempre deixando outros canais de voz disponíveis caso se separassem ou se quisessem conversar em off. Também com o tempo a galera foi se misturando mais, saindo um pouco da "panelinha" formada pelos grupos que já estavam acostumados.
  • Para unir um grupo tão grande uma aventura comum não daria certo, por isso juntei geral contra um inimigo como o Baltric, além de um dragão poderoso de nível mais alto que a galera ele tinha todo um esquema de precisar ser enfraquecido para ser derrotado e apareceu bastante ao longo da aventura, o que foi criando no grupo uma rivalidade e medo dele. 
  • O Filipão caiu no meio, coisa de internet, por isso o personagem dele estava off. O Pedro faltou mesmo.
  • O detalhe de usar a telepatia dos dragões como intimidação é ótimo, mostra pra galera que não é qualquer inimigo que estão enfrentando. Além do que, ele virou um vilão bem intimidador e intimo, Filipão ficou doido no nome e cheio de teorias se era um antigo personagem dele ou não. 
  • Usei a ideia do Piche como derivado de petróleo, portanto é matéria orgânica acumulada, algo bem necromântico se tu parar pra pensar. 

Organizando um Baile

Moyashi com roupas de gala
 
O grupo de aventureiros agora já conhecia a ameaça do dragão e suas consequências para a região, mas não estavam tão seguros, precisavam de mais informações. Se dividiram para investigar algumas coisas, interrogar pessoas, etc.
 
Luna, Moyashi e Yohei foram até a casa de um nobre na região cujo nome era Henrique Bragança. Queriam impressiona-lo com habilidades artísticas até ele abrir o bico, foi mais difícil do que pensavam, saíram do lugar exaustos, mas perceberam que ele tinha uma quedinha pelo dragão e que o mesmo adorava esses jogos da corte como um passatempo.
 
Depois de conversar com mercenários descobrindo que a lei de armas proibidas dentro da cidade estava mais pesada desde que o dragão surgiu, Ellie se uniu a Mai e Zord que estavam num dos cantos da cidade investigando um misterioso ser chamado Velho de Chapéu. O velho de nome Liodário Osvaldo Ulisses Carvalho Oliveira sabia de quase tudo e logo começou a bater papo com o trio, em troca de um joguinho de cartas para cada grande informação. Por fim, depois de descobrirem algumas informações necessárias, o velho desafiou todos a um jogo de pura sorte ou azar, logo perceberam que tinham mais chance se todos jogassem contra ele. Mai foi quem venceu, o velho então deixou um baralho especial na mesa e logo desapareceu por baixo dela. Zord e Ellie estavam amaldiçoados com má sorte por perderem o desafio, enquanto a medusa do grupo tinha em mãos um poderoso artefato posteriormente identificado por seus colegas.

Os outros aventureiros estavam na cidade, conversaram com o burguês Valgar até negociarem itens necessários, ele parecia dar apoio caso necessário. Todos foram se reunir para planejar uma maneira de enfrentar o dragão, um monstro poderoso e assassino de aventureiros era um inimigo pessoal. Antes de armarem o plano, rumaram para os poços de piche identificados por Mai, todos juntos chegaram e enfrentaram esqueletos combatentes poderosos, além de pudins negros que sairam da gosma preta, especialmente mortais contra Zord.

Um grupo de aventureiros tão grande era capaz de muitas coisas, suas táticas eram versáteis e a inteligência e esperteza se juntavam a táticas loucas para dar um jeito de vencer. Foi aqui que todos descobriram a nova habilidade de Ellie de se multiplicar em batalha, assim como Talyon e Moyashi usaram fogo no piche para incendiar inimigos. Zord usou um dos dons de valkaria para se libertar das amarras do pudim negro como se fossem nada. Agora todos conheciam suas habilidades na hora que o combate fosse necessário e era hora de montar um plano.

Todos estavam reunidos na Mansão Catarina e começaram a juntar informações. Sabiam que Baltric era um dragão negro e poderoso necromante; também sabiam que nenhum inimigo foi capaz de feri-lo até agora; tinham informações que morava no castelo do conde que matou; também que mercenários experientes protegiam o lugar dia e noite; e que Baltric gostava de jogos da corte. Acabaram discutindo possibilidades por horas, até entender que o ideal seria armar um baile em seu castelo, o que os protegeria de sua telepatia e poderiam investigar o que deixava ele tão forte.

Com o plano feito, passaram os próximos dias organizando o baile. Plantaram ideias na cabeça dos nobres e ricaços da cidade, compraram roupas e disfarces, além de equipamentos que permitiriam contrabandear armas para dentro do castelo.

Nos próximos dias estavam prontos e se dividiram, lá dentro Yohei e Mai entrariam como funcionários junto dos plebeus. Também disfarçaram o campeão da arena Talyon com uma comitiva de seguranças, Myoashi e Zord; além de uma outra comitiva do aristocrata guerreiro e desafiador da tormenta Sieghardt, com suas acompanhantes Ellie e Luna.

Comentários:
  • A cena do Henrique Bragança foi um desafio de perícia que ficava mais difícil a cada teste, quando falhavam levavam 1d12 de dano psíquico, pelo puro deboche dele, um homem com tanto dinheiro não se impressiona fácil. O Yohei acabou desmaiando aqui, como se tivesse dormido no meio do processo.
  • O velho de chapéu foi inspirado no Louco da turma da mônica. Seu jogo foi inspirado em buzios, no caso, todos jogavam um dado de cada tipo (1d4, 1d6, 1d8, 1d10, 1d12, 1d20), quem tirasse mais na soma ganhava e recebia o Baralho do Caos de presente.
  • Acho que um combate envolvendo geral era necessário, mesmo que eu quisesse uma aventura com roleplay na maior parte. As cenas de ação ficaram bem dinâmicas e deu tudo certo, os esqueletos tinham muita vida pra dar tempo de geral usar habilidades, os pudins tinham habilidades que faziam pensar e o cenário tinha o piche pra quem fosse esperto, tudo na medida certa.
  • Quando comecei a planejar essa aventura eu bolei uma forma de entrar como se fosse uma dungeon e outra como um baile, de qualquer forma haveria exploração e algumas mecânicas diferentes, também estava organizando pra seguir qualquer ideia dos jogadores se fosse melhor.
  • Acho que dessa forma a campanha tem ficado bem marcada como cada capítulo funciona de um jeito diferente e também leva a lugares bem diferentes, uma das coisas que gosto no T20 são as desvantagens e vantagens que o personagem pode ganhar por aventura, como o caso do Zord e Ellie que até o fim da aventura tinham um erro crítico se tirassem 1 ou 2 no dado pela má sorte.

Castelo do Conde Baltric

Forma humana do Conde

O baile começou. Toda a estrutura de quatro andares do castelo estava tomada de convidados e guardas vestidos a caráter - mercenários e arcanistas, até mesmo ogros bem-vestidos - inclusive os aventureiros. Num primeiro momento o disfarce foi mantido, alguns tocavam músicas, faziam serviços para festa ou conversavam com os vários nobres de diferentes níveis ali presentes. Logo Baltric chegou com suas vestes pretas de qualidade e começou a chamar atenção no salão, parecia que antes ele estava numa câmara mais discreta com Sir Henrique Bragança, talvez os dois tinham um affair.
 
Logo, os aventureiros foram se dividindo, formando grupos improváveis. Mai e Yohei trancaram a entrada do subterrâneo, onde o contingente grande de mercenários estariam. Os outros começaram a explorar os andares, procurando pistas do que poderia dar poderes ao dragão lá dentro. Aqueles com poderes místicos identificaram auras mágicas espalhadas e avisaram os amigos, foram busca-las.
 
Enquanto estavam divididos, tinham que manter as aparências e demonstrar posturas. Fazendo isso mantinham a fantasia da festa e deixavam muitos guardas e o anfitrião ocupados com os nobres locais. Talyon logo foi achando em corredores, estava sozinho, apenas acompanhado de sua espada mágica tagarela. Ele acabou encontro uma sala num canto do castelo onde havia um cristal grande no formato de um dodecaedro.

Enquanto isso, Yohei havia subido numa cozinha especial para os funcionários, bem menor e menos chique. Ele atacou os três cozinheiros no local, escondeu os corpos e envenenou a comida, um plano que poderia ajuda-los mais tarde. Nesse meio tempo, Luna estava sozinha no salão do baile e foi convidada para dançar com Baltric, durante a dança ele a interrogou e sentiu seus pensamentos, o dragão usou um pequeno feitiço que fez com que ela o visse como aliado e a colocou em movimento para ajuda-lo a impedir os outros.

Mai, Ellie e Zord estavam numa biblioteca no primeiro andar, no meio dos livros empoeirados encontraram dois cristais com formato de dodecaedro e estavam prontos para atacar, porém, alguém já tinha feito primeiro, o que colocou todos em estado de alerta. Moyashi e Sieghardt voaram disfarçados no céu noturno, chegando numa torre alta com uma pequena janela. Lá foram atacados por um inseto do tamanho de um pônei de antenas longas, um monstro da ferrugem! A criatura comeu a armadura do guerreiro e ficou se deliciando ao invés de lutar, foi morta rapidamente. A dupla focou no cristal na sala, pensaram um pouco e resolveram destruí-lo.

Antes de deixar o lugar, ouviram o vento lá fora mudando e um zunido. Ao olhar por uma das janelas viram um olho grande e amarelado, a forma dragão de Baltric! O dragão negro furioso com sua rajada de trevas desmoronou a torre em cima dos heróis e assim a sutileza foi por água abaixo.
 
Comentários:
  • Essa cena foi muito baseada em Roleplay, mas eu levei num ritmo de dungeon. No discord, cada canal de voz era um andar, os jogadores ficaram espalhados pelos canais, sem saber o que tava rolando no outro. Pra fechar, ainda estavam em abas separadas no roll20. Rolei uma iniciativa geral e ia guiando a cena, se tivesse combate o inimigo agia depois dos jogadores na cena, ou antes se tivesse pego eles desprevenidos.
  • Coloquei uma regra que não expliquei pros jogadores, que era o nível de aceitação dos nobres com eles. Cada ponto que conseguiam fazia com que eles tivessem mais tempo para se reorganizar, disfarçar ou se esconder. Salvou a galera algumas vezes.
  • Coloquei cristais e tesouros espalhados por todos os andares, a galera não achou tudo mas a intenção era essa mesmo, normal não "zerar" uma aventura, essa que é a graça de jogar ela de novo depois.
  • Quando a galera atacou os cristais foi mais ou menos sincronizado, por isso eu rolei 1d4 pra ver qual dos "grupos" o dragão iria. Os outros seriam atacados por seus servos mesmo.

O Dragão Ataca


O barulho de uma torre desmoronando assustou todos, a festa havia acabado e o caos se instaurou. Logo depois, a voz alta e telepática como um pensamento intrusivo de Baltric tomou o lugar, ele estava caçando os intrusos e ordenou que seus mercenários e monstros fizessem o mesmo.
 
Talyon destruiu um cristal e ouviu a porta abrindo quando vários arqueiros surgiram com setas apontadas para ele. Sua espada vibrava querendo lutar, ele foi mais esperto e se tacou da janela, dois andares não iriam mata-lo, mas os arqueiros seguiram e começaram a fazer chover flechas sobre ele.
 
Ellie, Zord e Mai destruíram o cristal da biblioteca e logo viram suas sombras e mover, um morto-vivo os atacou e batalhou com os dois conjuradores, Mai ficou fora segurando a porta e tentando distrair um ogro que vinha averiguar o lugar. Depois da luta fugiram para a lateral onde encontraram Talyon, quando todos estavam juntos Baltric veio voando dando um rasante e com sua rajada de trevas atacou todos eles, foi um golpe quase mortal, Zord teve que arrastar todos e se esconder para conseguir remendar ferimentos e usar seus milagres de Valkaria para cura-los.
 
Sieghardt havia salvado Moyashi, ambos recorreram a magia para sobreviver e se viram num corredor que logo estava sendo tomado de mercenários. Estavam costas com costas para proteger os flancos, o guerreiro atacou um homem-rato mercenário, enquanto o bardo conjurou um trovão que atravessou todo o comprimento do castelo, derrubando uma dezena de inimigos. Correram e acabaram derrubando uma parede para sair no salão, onde foram atacados por arcanistas. Antes de fugir, Moyashi achou um alaúde elétrico e pegou, quando ouviu falar do item soube que na primeira vez que foi tocado todos num raio de 1km engravidaram! Não foi esse o poder que o item demonstrou com um solo, o que surgiu foi um trovão poderoso.
 
Luna estava sozinha no quarto andar, conversando com as paredes fofoqueiras do castelo sobre onde encontrar um cristal e seus amigos. Não demorou para ser surpreendida por Moyashi e Sieghardt chegando por uma escada, trancando a porta e jogando uma armadura de enfeite para trava-la. A fala de Luna sobre o amigo deles Baltric logo demonstrou que estava enfeitiçada, usaram magia para desfazer o efeito. Sieg vestiu uma das armaduras de enfeite com medo de ser um truque ou armadilha, mas tudo ocorreu bem. Ao entrarem no quarto do conde foram surpreendidos por poderosos canhões que disparavam setas infalíveis. Lidando com a armadilha e se remendando, tiveram tempo para destruir o cristal no lugar. Puderam ouvir Baltric quebrando uma janela no andar de baixo, o monstro se aproximava.

Enquanto isso, lá fora, Giag a gigante e Hangô o onimusha surgiam com uma carroça e causavam caos, prontos para buscar os aventureiros lá dentro. Todos se reuniram, alguns saltando de janelas com cordas e magias e subiram no carro. Quando os mercenários iam correr atrás do grupo começaram a passar mal, Yohei deu uma piscadela pros amigos. Uma única carruagem corria atrás deles, enquanto o dragão voava em direção a cidade cheio de ódio por ter seus poderes drenados. Agora ele não era mais imortal.

Os cavalos sofriam para carregar aquela gente toda de uma vez naquela velocidade, mas não podiam parar agora. O grupo se dividiu entre aquelas que mantinham a coisa correndo, aqueles que atacavam os mercenários e aqueles que atacavam o dragão. Ellie e Sieghardt tiveram um plano, a sílfide se duplicou para poder ajudar contra os mercenários e aumentar a velocidade do guerreiro que fez suas asas de lefou surgirem e voou com tudo que tinha para alcançar o dragão.

Não demorou para vencerem os mercenários entre solos de guitarra e flechas, enquanto isso o dragão via o inimigo se aproximar e voou como um parafuso soltando sua rajada de trevas, ele feriu todos, mas não o suficiente para parar Sieghardt que com seu machado lefeu cortou as asas do dragão e fez ele descer como um meteoro na cidade.

Comentários:
  • Mais uma vez a galera tava separada em chats diferentes, só que tinham bem menos tempo e estavam em perigo. Foi legal variar, como se o início tivesse funcionado como um tutorial e agora tava tudo tenso mesmo.
  • O Pedro e o Frico agindo juntos estava parecendo aqueles filmes de buddy cop hahaha
  • O ritmo dessa sessão ficou muito bom, geral que jogou gostou da mistureba das coisas. Foi uma pena que o Diogo e o Filipão não jogaram, porque foi uma das sessões mais fodas da campanha até agora.
  • A regra de perseguição já existia no tormenta, mas eu nunca usava porque tava num livro meio esquecido e distante. Agora eu acho que é uma das melhores formas de fazer cena de ação sem ser luta direta.
  • O Tilipe e o Pedro interagindo foi muito engraçado, deu super certo ahhaha o dano não iria matar o dragão, ao invés disso o Pedro tava super bufado e acertou um derrubar contra o bicho, venceu por pouco, mas funcionou.

Protegendo a cidade

Caso minha inspiração não tenha ficado óbvia

O dragão enorme de mais de uma tonelada caiu destruindo prédios até se chocar no chão da praça da cidade, onde os aventureiros o viram pela primeira vez. Escalou um prédio e deu um rugido de puro ódio, nada de telepatia aqui, usou sua bocarra para isso. Os aventureiros pararam a carroça e seguiram pelos destroços, coração acelerado, era hora de lutar.
 
Se armaram e deixaram o corpo agir. Ouviam os choros e gritos de pessoas que sofreram com a queda do dragão, incêndios se iniciando. A própria moska chorava no colo de Luna que tentava mante-la protegida na sua bolsa de canguru. O dragão logo iniciou criando uma zona de trevas intransponíveis, saltou no meio do grupo esmagando alguns com o seu corpo, ceifando outros com suas garras e mordidas, para voltar para trás logo depois.
 
Tiveram que se proteger, mais um ataque daqueles e todos veriam seu fim. Sieghardt estava preparado e começou a tomar poções e aproveitar os poderes místicos dos amigos para se fortalecer, liberou os olhos da tormenta de Aharadak para ver um pouco do futuro e se preparar. Moyashi correu para se proteger e curar, Ellie se multiplicou e fez magias para diminuir o ímpeto do monstro. Luna estava ferida e foi resgatada por Zord, seu neném chorando engatinhando no chão. Mai atrás estava ferida também.
 
O dragão estava mais rápido que o de costume, havia usado uma magia para se fortalecer também. Com um movimento impediu e dissipou magias que iriam feri-lo, com o outro agarrou Ellie a esmagando, sua boca mordeu Moyashi e arrancou sua perna o matando. Chegou a derrubar Sieghart, mas ele estava com o tamanho de um gigante e foi curado, o que abriu tempo o suficiente para ele se erguer e deixar todo o poder da tormenta fluir por ele. O dragão tinha muitos pensamentos e pessoas para lidar, estava distraído e irritado, o que abriu sua guarda para um, dois, três ataques de Baltric que acertaram em cheio o dragão em sues pontos fracos, ceifando sua vida na hora.
 
Todos se reuniram, viram o prédio quase cedendo pelo peso do dragão morto empoleirado em seu terceiro andar, no chão Moyashi morto com o resto de seu sangue escorrendo para fora pela perna. Mai usou aquilo que recebeu do velho de chapéu, disse em alto e bom som "eu aposto tudo" e tirou quatro cartas mágicas do baralho em sua mão. Nimb a favoreceu naquele momento,  uma carta criou um fogo em seu coração, que iria salva-la da morte no futuro. A outra aumentou seus poderes, parecia ainda mais altiva e imponente. A terceira  fez surgir alguém na praça que só ela poderia ver, sua mentora pronta para um desafio, que Mai recusou. A quarta carta com o desenho de lua a permitiu desejar a volta de seu amigo de Tamu-ra dos mortos, ele estava salvo, mas ainda deficiente.

Mehnat foi salva do dragão, logo o regente do reino mandaria alguém para o castelo cuidar daquele problema, a população que sobreviveu estaria agradecida, mas de luto por quem perdeu. Os aventureiros teriam poucos dias para descansar e então buscariam seus próprios objetivos distantes e amigos, dividos dessa vez e mudando sua formação. No futuro, se reuniriam novamente.

Comentários:
  • Já estava tarde para terminar a sessão, por sorte a luta foi rápida e climática. A galera sentiu o poder do dragão e como ele dominou geral rapidamente.
  • Sem o Diogo e o Filipão eu dei uma segurada no dragão, gastei os PMs das baforadas das outras cenas, coisa que eu não faria já que a galera teve tempo pra se curar todas as vezes.
  • Pedro tava super bufado e tirou três críticos, acabei usando dissipar magia no Tilipe, se fosse nele o combate teria durado mais e provável que mais PJs teriam morrido na cena.
  • Ta pra nascer alguém mais cagado de sorte que o Marcus pqp, o cara só tirou cartas boas com o baralho. 
  • Galera ficou tentando convencer o Marcus a aceitar o desafio, se ele vencesse ia passar de nível na hora (além do XP da sessão), ele preferiu não arriscar.

FICHAS

Dessa vez resolvi fazer algo diferente, ao invés de encher minhas pastas do computador com arquivos de monstros separados por aventura e também dividir o ouro com vocês aqui, resolvi juntar tudo num arquivo do Google Drive que vai funcionar como um bestiário do MMD para o T20, um ótimo presente para o início do ano de 2021 não é?

Fotos

Só uma imagem dessa vez porque perdi os prints :/

É isso, agora que concluímos, nas próximas aventuras os jogadores vão explorar Tamu-ra ou Wynla, com os grupos misturados. Algo bem parecido com o que eu fiz na época da campanha da Marvel, só resolvi fazer isso porque deu super certo misturar geral. Eventualmente os grupos vão se unir para aventuras ainda mais perigosas. Espero que nos acompanhem nesses próximos encontros.


 
Abraços ou beijos

3 comentários:

  1. Cara, que aventura foda, deu muita vontade de jogar também!

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