Diário de Campanha 3D&T Alpha Cósmic Marvel - Episódio 6: A Grande Batalha no Espaço e Roubo nas Estrelas

Opa, tudo bão? Esse final de semana rolou mais duas aventuras da minha campanha de 3D&T. Logo no início, aproveitamos que saiu uma versão revisada recente do sistema para os jogadores verem se precisavam mudar alguma coisa e para alguns gastarem os seus pontos no lugar certo.

As aventuras foram muito divertidas e deram aquela sensação de mudança de Status Quo que muitas series e desenhos apresentam no meio da temporada. Além disso, as cenas de ação foram incríveis e os jogadores muitas vezes se sentiram na pele dos personagens, quer saber como? É só continuar lendo!

Loz Caçados:

Filipão - Luan: Este inumano foi criado desde cedo no planeta Xandar, que odeia com todas as suas forças. Ele é confiante e gosta de se mostrar, sendo capaz de dominar ligeiramente a eletricidade e de prever o futuro; mesmo com essa personalidade, não se contém quando precisa proteger alguém. Tem pele morena e anda com fones de ouvido no pescoço, no corpo estão tatuagens que se mantém iluminadas graças ao seu poder.

F 1 (eletricidade),H 3,R 2,A 0,PdF 0; PV 14; PM 10; Humano (Inumano); Aventureiro Nato (Destino e Eu Sei!); Precognição, Vigoroso, Paralisia, Genialidade, Magia Irresistível; Especializações: Computação, Engenharia e Mecânica; Intolerância (Xandarianos), Código dos Heróis.

Mateus - Okin Skywalker: Okin é um jovem em treinamento numa antiga ordem de espadachins com poderes mentais. Ele sempre foi muito violento e jamais completou seu treinamento, pois seu mestre foi assassinado. Desde então anda com a guarda do sabre de luz sem energia que ganhou pouco tempo antes do acontecimento. Sua violência o rendeu uma fama pela galáxia, fama essa que nunca consegue fugir. Tem pele branca e olhos claros, anda com vestes de monge e tem cabelos raspados nas laterais e grandes em cima terminando numa pequena trança.

F 1 (esmagamento),H 3,R 2,A 1,PdF 0; PV 10; PM 10; Humano; Psi (Mente Sobre a Matéria); Ataque Múltiplo, Intuição, Telecinesia, Telepatia, Equipamento (Sabre de Luz); Especializações: Acrobacia, Pilotagem e Intimidação; Sanguinário e Má Fama.
Sabre de Luz: F3, Deflexão, Ataque Especial (Cansativo, Chuva de Golpes; F); Munição Limitada.

Gustavo - Owtraxx: Um demônio de aparência horrenda, como as das piores histórias. Vindo de Hel, o inferno dos Asgardianos, Owtraxx resolveu se aventurar por outros planos depois que cansou de sua rotina de torturas em seu plano de origem, agora tenta se encaixar na galáxia e entender os outros povos e seus costumes.

F 1, H 3, R 2, A 0, PdF 0; PV 20; PM 10; Demônio; Inumano (Tanque de Carne); Sentidos Especiais (Infravisão, Faro e ver o invisível), Invulnerabilidade (Fogo), Magia: Teleportação Planar, Imortal II, Equipamento, Pontos de Vida Extra, Voo; Má Fama, Vulnerabilidade (Elétrico e Sônico), Maldição, Monstruoso, Código da Derrota, Caçador e Gratidão.
Espada de Drackat: F 4, Implemento (Roubo de Vida); Munição Limitada. 

Filipe - Z.: Z. é um Skrull que vive mudando de aparência e identidade, fugindo de um passado negro. Ele é um exímio espião e assassino, conhecido por suas capacidades de manipular as trevas e capacidade de ficar invisível, além de transformar membros em armas. Como todo membro de sua raça, é Verde com rugosidades no queixo. Veste-se em roupas negras com vários panos e capas.

F 1,H 4,R 2,A 0,PdF 0; PV 10; PM 10; Skrull; Dançarino das Sombras (Ao alcance das mãos, Asfixia, Crânio Voador de Vladslav); Adaptador; Invisibilidade, Sentidos Especiais (Infravisão, Radar e Sentido Sísmico),Venom; Crime; Cleptomaníaco, Fetiche, Identidade Secreta e Código da Gratidão.
Venom: Membros Elásticos, Regeneração, Movimento Especial (balançar-se, Escalar e Queda Lenta), Crescimento, Insanidade (Complexo de Culpa), Vulnerabilidade (Fogo e Sônico); Munição Limitada.

Reborn:

Pedro - Krauser: Um contraditório ser de um planeta primitivo onde guerras bárbaras são travadas a todo momento com armas barulhentas e pesadas. Se sagrou como o único sobrevivente de um grande conflito e rumou para a galáxia, onde é conhecido como um primitivo e alguém não confiável. Bem, pelo menos não num primeiro momento.


F 0, H 3, R 2, A 1, PdF 3; PV 10; PM 10; Humano Cossaco; Guerrilheiro Cossaco (Crítico Aprimorado); Técnica de Luta (Headshot e Duas Armas), Tiro Carregável, Aliado Gigante; Sobrevivência; Má Fama, Ponto Fraco, Fúria, Código de Honra do Caçador e Cossaco.
T3 Helis: F 0, H 0, R 2, A 1, PdF 2; Mecha; Voo, Hiperespaço, Sentido Especial (Radar, infravisão, visão aguçada), Aceleração, Tripulação 2; Bateria, Munição Limitada.

Denoel - Leonel Lecter (Lúcifer): Leonel era um Shi'ar como qualquer outro, vivendo a vida típica da raça capaz de levantar uma tonelada facilmente. Um dia ele foi fazer uma missão pela Majestrix Shi'ar e acabou tocando um artefato que o tornou uma versão pré-histórica de sua raça. Hoje ele tem grandes asas negras e se tornou imenso e extremamente poderoso. Quem o vê pensa que se trata de um monstro, mas na verdade sua carcaça imensa esconde um homem bom e honrado.

F 4, H 2, R 2, A 2, PdF 1; PV 10; PM 10; Shi'ar; Titânico (Esmagar); Voo; Especializações: Rastrear, Armadilha, Intimidar; Vulnerabilidade a Frio, Munição Limitada, Monstruoso, Código de Honra do Combate e dos Heróis.

Gilmar - Ralf Rejav (Fugitivo): Ralf é nativo de um planeta desértico onde não existia a mentira, até que ele a descobriu. Com sua mentira roubou de muitos e se tornou poderoso, até que seus irmão de raça começaram a entender seu conceito e tiraram todas as suas posses. Eles o enviaram num exílio pela galáxia para que ele evolua, enquanto isso ele se mantém um mentiroso, pois aquilo que ele descobriu se tornou um vício.

F 2, H 2, R 1, A 0, PdF 1; PV 15; PM 5; Elfo; Justiceiro Mascarado (Dupla Identidade Aprimorada); Dupla Identidade, Super Sentido (Visão Aguçada), Pontos de Vida Extras; Especializações: Computação, Acrobacia, Pilotagem; Procurado, Mentiroso, Código de Honra da Gratidão.

Tiago - Chappie: Este Robô com sentimentos humanos servia como membro da Guarda Imperial de um planeta destruído. Deste o evento, parte de seus chips de memória foram fritados, o que o faz vagar pela Galáxia em busca de maneiras de retornar os Arquivos originais de seu povo.

F 2, H 2, R 1, A 3, PdF 0; PV 5; PM 3; Megadróide; Blindado (Armadura Completa); Armadura Extra (PdF); Desequilíbrio Ying Yang, Lento (Como um zumbi).
Jarnbjorn: F+1, AE.

Episódio Anterior:

Caçados por mercenários e caçadores de recompensa, os heróis deixam Knowhere, uma vez que descobrem que as informações que possuíam foram vendidas para fermentar a guerra. Sua próxima parada é Xandar, aonde buscam apoio dos Nova. Durante sua estadia no planeta, lutam contra terroristas que atacam o império e sequestram um de seus companheiros.

Enquanto voava pelo espaço, a nave dos Heróis chocou-se com uma imensa massa de energia com o formato de uma fênix.Sem opções e banhados em radiação, os heróis rumaram para Aerie, no império Shi'ar, para poderem se desintoxicar.

Lá, dois deles foram contatados por Lobo, que ofereceu a liberdade e uma chance de salvar seus amigos, contanto que fizessem algo para ele. Enquanto isso, os heróis que ficaram em Aerie estão em coma induzido sendo estudados dia e noite.


Outros Episódios:
Episódio 1 - A Estação Espacial Skrull
Episódio 2 - Envenenados/Hala, Lar dos Kree
Episódio 3 - Antigos Amigos, Novos Inimigos 
Episódio 4 -Os Nove Reinos
Episódio 5 - Para Xandar e A Força Fênix

Bora ler!
O Acordo

O império Nova está abalado. O ataque terrorista que sacudiu sua capital à algumas horas só prova o quanto o império está desprotegido quanto as ameaças externas. Os tempos de guerra só pioram sua situação, sem poderem contar com outros impérios galácticos para ajudá-los durante esse tempo de crise.

Ildris Penhagem assumiu o cargo de Nova Prime enquanto Irani Rael está em cativeiro, mantida presa pelos terroristas. O herói de guerra fecha acordos diplomáticos rapidamente e já contrata grupos de engenheiros para reestabelecerem o esplendor da sede dos Nova. Enquanto isso, Ezra e Madaa dividem espaço com Loz Caçados numa sala do conselho de Guerra. Os mercenários da Elfa já foram pagos para acharem e eliminarem a ameaça terrorista.

Ildris destaca Ezra e pede para que ela cuide dos preparativos da Brilhante - uma nave de Guerra Nova. Os últimos detalhes são acertados e o homem conversa com Loz Caçados, oferecendo um preço em dinheiro para contratá-los apenas para certificar o contrato com eles. Os heróis aceitam na hora, todos estão preocupados com o aliado capturado e com a Nova Prime.

Okin flerta com Madaa na reunião, ela parece tão interessada quanto ele e pede para que estacione sua nave, A Caça, em sua nave: A Mithral.

Comentários:

• Para esta cena eu deixei bem claro o quão desesperado o Ildris estava, além de narrar os trabalhadores consertando a sede dos Nova enquanto todos resolviam o que iriam fazer. 
• Rolaram algumas piadas, principalmente entre o Ildris e o Luan, as no geral a cena foi séria e bem divertida.

Escolha Dificil

Nave do Colecionador, direto de Hulk e os Agentes de SMASH

Chappie e Ralf estão dentro da T3 HELIS, voando pelo espaço Shi'ar com cautela, se forem notados poderão ser presos novamente e dizer adeus a sua liberdade. Enquanto a nave cruza a escuridão do espaço, os dois heróis se veem num verdadeiro impasse: Seguir as ordens de um homem perigoso ou voltar para Aerie e tentar resgatar seus amigos enquanto estão em menor número e feridos?

Um flashback rápido acontece, releembrando o público do encontro dos Reborn com Loz Caçados em Asgard, lá o Z se transformou no homem com armadura no formato de um Lobo e depois disse quão perigoso ele era. Chappie relembra-se da mensagem mandada por Okin para sua nave algumas horas antes, dizendo que a Lua da Terra estava em perigo, mas como ajudar um local que desconheciam?

Ralf olha para o seu amigo robô e vê as coordenadas enviadas para eles na tela, estão num impasse, mas devem tomar uma decisão. Optam por seguir as coordenadas, a ideia agora era rumar até a nave do Colecionador conhecida como O Museu e recolher o corpo do inumano.

Voaram em velocidade de hiperespaço, enquanto terminavam de se remendar dentro da nave, até avistarem o Museu: uma nave com forma oval e lataria cinza, com dezenas de pequenas luzes azuladas, além de uma principal grande e redonda. Numa de suas extremidades, um poderoso motor queimava, tingindo de amarelo o espaço. Ao redor de si, haviam lâminas que saiam de forma irregular de seu casco, como se fossem asas.

Ralf , já vestido com sua armadura antigravidade, se aproxima do alvo com cautela, conseguindo evitar suas defesas. Com o computador da T3, ele tenta invadir o sistema do Museu e permitir sua entrada, mas não consegue. Chappie sugere que estacionem e invadam a pé, mesmo a contragosto, o elfo segue o conselho, fixando os trens de pouso no museu. Os dois heróis escalam o casco da nave inimiga, sua invasão começou.

Episódio de Hoje: Roubo nas Estrelas

Comentários:

• Colocar os jogadores num impasse é sempre divertido para o Mestre. Quando isso acontecer, jogadores, entendam que não importa que curso de ação vocês queiram tomar, sempre haverão consequências. 
• O Chappie não possui nenhuma perícia, isso atrapalha ele em muitas situações, como a situação acima em que ele não pôde ajudar em nada, além de dar sugestões para o Gilmar.
• Na aventura escrita, escrevi que os heróis poderiam pegar os equipamentos do Lúcifer e do Krauser que estavam na nave, isso poderia dar uma vantagem a eles, mas nenhum dos dois quis.

Dentro das Nave

Num imenso espaço porto militar em Xandar, A caça voa em direção a Mithral, que é uma imensa nave negra com desenhos em seu casco para torna-la única. Ela possui dezenas de outras naves presas em seu casco perfeitamente, com lâminas que protegem a lateral da nave mãe e a deixam ainda mais perigosas. Ao seu lado está a Brilhante, que é uma nave mãe Nova, com u formato semelhante a um navio de cabeça para baixo, uma Ponte de comando bem em seu nariz, dois potentes motores traseiros e pinturas azuis e amarelas, com uma imponente estrela Nova vermelha a bombordo.

A caça estacionou num hangar interno da Mithral, era impressionante o quanto a nave dos mercenários era grande. Suas fileiras eram dominadas principalmente por elfos, homens e mulheres, porém haviam raças de toda a galáxia ali, muitos honrados em servir Madaa. Z, Luan e Okin foram levados pela nave mãe, até seu elevador central que subia até a ponte de comando redonda entre as arestas do T que formava tal nave. Entre algumas perguntas e outras, o funcionário responsável pelos Loz Caçados, informou que dentro daquela nave haviam refeitórios, salas de treinamento, dormitórios, quartos individuais e, é claro, a ponte de comando.

Quando chegaram na ponte, viram como o local era bem maior do que esperavam, com dezenas de técnicos preparando cada um dos detalhes daquela imensa nave. A sala tinha um formado de meia lua, como um teatro romano, com uma cadeira no centro, entre os andares, onde Madaa sentava com sua casaca vermelha e tomava as decisões que influenciavam toda a sua equipe.

Foi oferecido um quarto individual para Z e Luan, não eram quartos grandes, mas garantiam privacidade. Okin foi chamado para ficar no mesmo quarto que Madaa, ela não parecia ser uma mulher que escondia quando estava interessada por alguém. Os heróis foram tomar um banho, mais tarde Z gravou seu diário, enviando as informações para o Caolho novamente, até conversou um pouco com ele.

Luan resolveu passear e conhecer a tripulação, fez umas modificações em seus óculos que passaram a permitir visão noturna, o que acabou gerando uma conversa com uma das técnicas próximo dos andares chamada Lisandra. Os dois ficaram pelos próximos dias que ele dividia a nave com os mercenários.

Okin e Madaa se entenderem bem e dividiram a cama, enquanto a Mithral e a Brilhante vasculhavam qualquer sinal dos terroristas pela galáxia. Z apareceu com uma informação que recolheu e manteve em segredo, até apresentar um relatório completo. Alguns dos terroristas possuiam tatuagens de uma prisão Skrull chamada de Vidia.

Enquanto seguiam para lá, as capitães concordaram em levar os heróis para a sede da Igreja Universal da Verdade, para abastecerem e, enquanto isso, permitir que Loz Caçados tirassem dúvidas sobre suas jornadas.

Comentários:

• Eu sempre gosto de começar as minhas aventuras com cenas de Roleplay, é bom para fazer os jogadores se aquecerem, mas vou ter que falar que eu mesmo as vezes vejo problemas nisso, tentando começar com um pouco mais de ação logo de cara. As vezes é legal começar numa cena já tensa ahah 
• Filipão e Mateus tem interpretado bem os personagens deles, mas a falta de uma mulher na mesa sempre gera algumas piadinhas desnecessárias haha O Filipe é o que ta com uma curva de personagem mais legal, por enquanto, principalmente agora que o caolho aparece mais vezes conversando com ele. 
• Essas aparições frequentes tem um motivo, mas vocês não vão saber por quê por enquanto haha 
• O Gustavo faltou esse FDS, preparei algumas cenas para ele na prisão, mas acabei não usando. Vou reaproveitar algumas futuramente, sempre bom diminuir o trabalho desnecessário.

Nascimento do Demônio

Estamos num laboratório, um grupo de ciêntistas Shi'ar examina um constante fluxo de dados sobre Lúcifer, que flutua num grande tanque de vidro cheio de um líquido viscoso que preserva sua funções vitais e o nutre com algumas vitaminas. Ele sonha, lembrando de algo que aconteceu parece ser a muito tempo.

Leonel, um Shi'ar típico de penas vermelhas na cabeça, desce uma ruína pré-imperial. O local lembra locais egípcios e ele usa vários aparatos da tecnologia do seu povo para iluminar o seu caminho e analisar dados. Seu caminhar é cauteloso, tudo ali em baixo pode matá-lo, mas a curiosidade o desafia a ir cada vez mais para frente. Seus passos o levam até um portal onde um grande pássaro de quatro braços adorna uma porta grande de pedra.

Sacando alguns instrumentos, Leonel abre a passagem, apertando um mecanismo antigo que ainda mantém aquele lugar funcional, pelo menos por enquanto. Após o umbral há uma sala com uma escada circular, galgando uma parede de caverna, com rochas sedimentadas tão próximas aos degraus que lembram corrimões. Seus passos cauteloso vão descendo degrau por degrau, até que o ar entrando num ambiente fechado a tanto tempo demonstra tudo de podre ali.

Um desmoronamento ocorre na altura do portão traseiro, o Shi'ar corre pela escada e salta para frente, tentando evitar a armadilha natural formata por sua curiosidade. Uma pedra bate em sua cabeça, fazendo com que aos poucos perca os sentidos. Horas depois ele acorda com todo o lado direito de seu rosto sujo de sangue pelo ferimento causado pela pedra, que agora já parava de sangrar. O único caminho era para frente.

Caminhou mancando e iluminando o caminho, com um de seus instrumentos varrendo o ambiente ao redor. Segurava firme a empunhadura do escanner, bem perto das labaredas desenhadas em sua lateral, passando por um corredor até chegar a uma ampla nave, com um teto quadrático com entrada de onde vinham a luz solar. O ambiente era cinza e possuía um monolito em seu centro, que lembrava uma escultura de barro com dezenas de grandes braços a adornando, todos possuíam a mão esticada como de forma cerimonial, mas cada uma apontava para uma direção diferentes.

Algo chamou atenção de Leonel: Janelas. Na estrutura haviam janelas com formato de trapézio, maiores do que o comprimento de seu braço, porém grande o suficiente para um homem como ele entrar. Lá dentro, um objeto prateado brilhava, lembrava uma haste. Talvez pelo machucado na cabeça, talvez pela curiosidade - provavelmente por ambos - Leonel se arrastou pelo pequeno túnel, esmagando os insetos ao redor e mordendo alguns que ousavam chegar perto.

Chegou no final do túnel, onde este fazia um afunilamento e esticou o braço, forçando os olhos para ver o objeto prateado. Era uma haste prateada, com uma ponta talhada, semelhante a uma lança. Ao seu redor haviam desenhos que davam a volta na lança de forma rebuscada. Esticou o braço e segurou a haste, então tudo tremeu, seus sentidos deixaram o seu corpo por um momento e sua mão se queimou a ponto de suas digitais sumirem, houve um desmoronamento e Leonel desmaiou.

Entre os lapsos de consciência que tinha do laboratório que estava e suas memórias e sonhos, Leonel, agora Lúcifer, só se lembrava de acordar próximo a uma asa negra, incapaz de se mover, com o sol ofuscando sua visão. Uma figura de um homem muito forte descia voando, com uma capa balançando com o vento. Este homem o salvou.

Comentários:

• Em mesa essa cena foi dividida em várias partes pequenas, para ir aguçando a curiosidade do jogador, assim como uma cena que vocês ainda vão ler. 
• A ideia era aproveitar que os personagens não estavam fazendo parte da missão principal para esclarecer um pouco das dúvidas sobre seus passados. Algo semelhante aconteceria com Owtraxx se o jogador não tivesse faltado. 
• Nessa campanha eu estou aproveitando muito as tramas dos heróis e usando elas como parte da trama principal. Sempre bom adicionar detalhas à história que o jogador nos apresenta. Prefiro um bakckground curto que apresenta opções assim, do que um imenso que já tem tudo resolvido basicamente.

A Igreja Universal da Verdade

Phylla-Vell, a Quasar

Ezra fez os pedidos necessários e conseguiu a permissão de atracar na estação espacial da Igreja Universal da Verdade. Das janelas da Mithral, Okin e Madaa, Luan e Lisandra, assim como Z sozinhos viam a estação. A base da Igreja lembrava uma imensa catedral branca, com brasões e símbolos religiosos, na sua fachada haviam gárgulas monstruosas que serviam de câmeras e de defesa para o local, caso houvesse necessidade. Toda a estrutura se sustentava em cima de um grande asteroide de metal, que era puxado pela galáxia por drones que serviam como grandes motores helicoidais.

As duas naves foram bem recepcionadas, muitos beatos ofereceram ajuda aos soldados e uma missa para acalentar suas almas. O trio de Heróis descera da Mithral e era guiado por uma beata Skrull - ela assumiu outra forma, apenas Z sabia sua verdadeira raça. Por dentro, o local lembrava uma estação espacial, embora com mais presença de adornos dourados. Muitos desabrigados e pessoas que fugiram da guerra, fossem Skrull ou Kree, ou qualquer uma das outras raças que povoada tais impérios, viviam em algumas casas ali dentro, dividindo espaço com outros povos. De acordo com a beata, a igreja tentava aumentar sua influência em tempos como aquele e proteger o máximo de pessoas possível. Luan foi o primeiro a perguntar por Phylla-Vell, aquela que procuravam, a beata falou que iria apresentá-los ao líder da igreja e depois conheceriam Phylla.

Antes de saírem da Mithral, enquanto Okin conversava com Madaa sobre seu passado seguindo o elfo Malekith, a elfa lhe alertou sobre a fama de terrorista que Phylla-Vell possuía. O Espadachim estava desconfiado, mas continuou a caminhada com os amigos, até chegarem num salão imenso, onde milhares de fiéis ouviam os sermões de um homem de pele dourada e cabelos brancos. Em sua testa havia uma pedra colorida, semelhante àquelas usadas por hindus. Todos saíram da missa melhores, muitos foram agradecer a ajuda daquele líder, o que fez demorar o encontro dos Loz Caçados com o homem, mas a espera valeria a pena.

Como um homem simples, o líder da religião se apresentou como Adam Warlock. Sua fala era calma e simples, sem a pompa que se esperaria de alguém em sua posição, ele reconhece histórias sobre os heróis quando eles se apresentam e vai caminhando até um dos elevadores onde eles encontrariam Phylla.

Seus passos acabam os levando até um cômodo modesto num andar superior, eles batem na porta e a mulher responde malcriada que poderiam entrar. Lá dentro, Z aparece em sua forma verdadeira - até então estava disfarçado de elfo - o mesmo ocorre com a beata que os acompanhava. Era uma fêmea Skrull e seu nome era Réplica.

Phylla era alta, forte, com a pele azul e cabelos brancos e curtos. Seu olho direito fora substituído por um de vidro e a cicatriz que brilhava em amarelo completava uma estrela grande em sua veste negra. Na mesa estava sua espada, que mais lembrava uma lança pelo tamanho, que ela brincava constantemente enquanto respondia seca os heróis. Réplica e Adam tentavam não se intrometer na conversa, enquanto folheavam livros na estante da espadachim.

Como de costume, os heróis perguntaram sobre Lobo, descrevendo-o e usando as habilidades de Z para representar sua aparência, ele continuava um mistério. Porém, quando perguntaram sobre o enxame visto pelos Reborn a situação mudou de figura. Adam Warlock pegou um livro e começou a folhear até encontrar uma página que falava justamente daquilo. A kree, enquanto isso, conversava com Okin sobre seu sabre e disse ter ouvido falar de um templo destinado à sua escola de Espadachins num planeta Skrull chamado Ix.

O livro foi posto na mesa. Havia uma representação artística do enxame, os representantes daquela Igreja então começaram a contar que aqueles eram seres de tempos imemoriais, uma perfeita mistura do orgânico com o mecânico - "Como ciborgues?" Perguntou Luan, mas não, eles eram muito mais complexos. Tais criaturas estavam desaparecidas a séculos. Seu único propósito era assimilar planetas.

Diziam as lendas, que a imensa quantidade do enxame carregava uma massa tão grande que possuía sua própria gravidade. Muitas vezes o planeta se eclodia apenas com a aproximação daquela massa de criaturas, dias antes mais da metade da população morreria por doenças e outros efeitos causados pela aproximação daquilo.

Cientes de que estavam enfrentando um inimigo cada vez mais complexo, os heróis resolvem retornar para a Mithral, o seu tempo ali estava acabando. Eles agradecem à Adam e Réplica, ambos prontamente pedem para que Loz Caçados enviem qualquer refugiados para a sede da Igreja, ali eles serão bem tratados.

Antes de partirem, porém, Phylla se interessa pela missão espacial que aquele grupo esta realizando e resolve se unir a sua tripulação. No caminho ela abraça Okin e começa a fazer perguntas sobre Madaa, Okin fica com ciumes quando percebe que a Kree e ele gostam da mesma coisa.

Comentários:

• A Igreja Universal da Verdade é presença garantida em várias sagas cósmicas da Marvel, não poderiam deixar de aparecer nesta campanha.
• Eu AMO o designe da Phylla-Vell, ou Quasar, ela é muito badass e os jogadores mesmo perceberam isso.
• Agora que possuem algumas informações sobre os seus inimigos vai ficar cada vez mais divertido ver como os heróis vão lidar com uma ameaça tão poderosa. 

A Coleção

Chappie se pendurou com Ralf do lado de fora de uma ampla janela retangular, dali podiam ver um corredor cinza dentro da nave com várias portas laterais. O robô sacou um cortador de vidro potente e abriu um buraco arredondado na janela, suficiente para ele e o elfo com sua armadura espacial entrarem. Enquanto passavam pelo buraco, muita poeira e lixo voou para fora, graças a diferença de pressão interna e externa. Ralf colocou o pedaço de vidro que Chappie havia cortado no lugar e sacou um pequeno maçarico para fixa-lo no lugar novamente.

Pela visão externa, os heróis sabiam que aquele nave era bem grande, eles precisariam de um mapa. Enquanto Ralf acessava a spacenet e tentava hackear a nave para conseguir a sua planta, Chappie observava o corredor - aquela ala estava especialmente vazia e silenciosa. O computador do elfo era holográfico, sua tela e teclado surgia de um pequeno aparato de metal do tamanho de sua palma.

Depois de conseguirem o mapa, os dois heróis seguiram para um canto escuro próximo de uma porta e discutiram para onde seguiriam. Deviam encontra o inumano, porém na planta não haviam indicações de que ala ele estaria e nem indicações sobre os nomes de cada cômodo. Ralf identificou a ponte de comando da nave relembrando da visão externa que teve dela e então resolveu seguir naquela direção, rumando para oeste da nave, passando por uma estranha sala de formato irregular, diferente dos cômodos quadrados e retangulares por toda a nave.

Viraram a esquerda num corredor sem saída, porém viram na planta que aquele corredor devia continuar, Ralf mais uma vez teve o trabalho de tentar hackear o lugar. Enquanto estavam ali, uma porta lateral se abriu e uma funcionária Kyloriana saiu de um quarto lateral. Ela tinha pele rosada, um rosto amigável e usava uniforme branco. Curiosa, a mulher caminhou até os dois heróis e começou a puxar conversa, tentando arrastas Ralf para um canto e poderem ficar a sós, talvez pelos olhares robóticos de Chappie, talvez pela preocupação com seus amigos, o elfo recusou, o que fez a mulher ir embora na outra direção.

Abriram a parede, na verdade uma porta secreta, depois mais uma, ambas foram trancadas atrás deles. O corredor começava a exalar um cheiro de terra molhada e fazia uma curva leve para a esquerda aonde começava uma escada. Chappie falava como ele não podia sentir  cheiro, mas detectava os padrões de cada um e sabia o que representavam, Ralf respirava fundo sentindo o ar puro num lugar tão inusitado.

O Cômodo irregular era, na verdade, um jardim. O Colecionador é conhecido por sua imensa coleção de fauna e também pela coleção de flora. Haviam plantas de todas as cores, divididas em seções diferentes para uma não influenciar no ambiente da outra. Haviam samambaias, arvores decku e outras plantas alienígenas. Ralf foi afastar uma folha para seguirem até a passagem ao norte da ala, no entanto o seu movimento quebrou o caule de uma das plantas, que respondeu com uma rajada de gás que o tonteou e fez com que sua vista diminuísse, como se sua pressão tivesse caindo. O robô foi ao seu encontro e viu se estava bem, mas aparentemente os sintomas haviam sumido. A única coisa que denunciava o que aconteceu com o elfo foi um som profundo vindo de seus intestinos, a planta o fez soltar gases a cada 3 segundos. Chappie agradecia por não conseguir sentir aquele cheiro.

Atrás dos dois uma planta se moveu. Antes que pudessem se preparar, uma mulher com o corpo coberto de uma gosma negra saltou entre as plantas do lugar. Seus ombros e peitoral lembravam uma armadura de batalha, com espinhos e garras para o combate. Ralf se embolou com as plantas e com seus gases, enquanto Chappie sacava Jarnbjorn para enfrentar a mulher.

O Espadachim e o Robô tentavam lutar contra a mulher com uma armadura biológica muito semelhante àquela presente em Z - Lembram que o Colecionador pegou uma amostra do simbionte? - Ela se defendia com maestria dos ataques e de sua pele saiam tentáculos que a projetavam pelo cômodo, se afastando dos golpes mais perigoso. Chappie conseguiu corta-la, mas o simbionte cobriu seu ferimento. Ralf então teve uma ideia maluca que talvez funcionaria. Virou-se de costas e gritou para Chappie sair do caminho, concentrou toda a força no abdome e deixou os gases saírem todos de uma vez, sacou o seu maçarico e incendiou o lugar. A mulher caiu sem a vestimenta negra e desmaiada, era outra funcionária Kyloriana daquele lugar. Várias plantas estavam queimadas, correram para fora do lugar antes que aquilo lhes trouxesse problemas.

Com a planta do Museu em mãos, foi fácil correr entre alguns corredores até uma área mais nobre da nave. Os corredores eram brancos, com obras de arte como o pontilhismo Xandariano nas paredes, grandes cortinas azuladas e gárgulas enfeitando seus corredores. O caminhar os levou até uma porta dupla azul, com maçanetas de ouro. Ralf verificou a presença de câmera dentro da sala e então deu duas notícias: A boa, é que achou o Inumano; a má é que eles foram pegos por várias câmeras até aqui.

Entraram na sala, esquivando-se dos artefatos alienígenas, como as patas de mamutes de Tanaturi (terra do Ralf); dos imensos tubos que alimentavam várias atmosferas dentro da sala - uma para cada grande aquário, onde estavam exemplares de raças de toda a galáxia - e dos livros e coleções de tablets do colecionador. Até que avistaram o caixão flutuando. Nele, havia um homem de pele verde água, com o corpo forte e sem falhas, não haviam rugas ou espinhas, nem pelo algum. A única coisa que o diferenciava eram marcas negras verticais em seu rosto. Ralf fez piada com o fato do Inumano estar nu, quando ouviram uma voz atrás deles. Era o colecionador.

Comentários:

• Essa cena foi planejada como uma grande Dungeon. Eu fiz um mapa a mão em casa bem maluco, mas que serviu de guia na hora da narração, além de preparar encontros aleatórios que, por acaso, só caíram no mesmo número.
• Ralf e Chappie juntos formaram uma dupla bem engraçada, culpa do Gilmar e do Tiago haha
• A ideia do peido foi ótima, não havia porque não deixar, tornou a cena mais engraçada (já não tinha como não rir do jogador interpretando e parando para fazer barulho) e acabou pegando o inimigo com sua fraqueza com um crítico!
• E aqui estamos nós, voltando a uma situação que aconteceu no começo da temporada. Sempre tente fazer isso em suas mesas, da a sensação de que tudo está interligado. Da pra fazer isso sem ter duas mesas no mesmo universo, ok?

O Acampamento no Asteroide

Ezra varria a galáxia em busca de qualquer pista sobre os terroristas que atacavam o império Nova. Madaa fazia o mesmo na Mithral, porém seus sensores não eram tão potentes. Enquanto isso, a Quasar (Phylla-Vell) e Okin começaram uma disputa amigável, a Kree tentava investir na elfa líder dos mercenários. O espadachim até tentou se resolver com as duas, mas levou um chega pra lá e descobriu que Phylla gosta apenas de mulheres.

Para fechar a disputa, resolveram fazer um combate de treino, enquanto a Brilhante e a Mithral voavam pela galáxia em busca dos terroristas. O combate aconteceu no centro de treinamento dos elfos, um retângulo sem teto, onde haviam arquibancadas para os mercenários (e convidados) assistirem os treinos mais importantes. Phylla portava a espada Marvel, enquanto Okin portava o seu sabre. O duelo começou, a Kree fazia piadas dizendo que pegaria leve com o telepata, que acabou a subestimando. Ele acertou um ataque em seu ombro, o que forçou a Quasar a usar uma habilidade desconhecida dos heróis até agora: sua capacidade de Voo. Ela voou levando Okin o mais alto que podia na sala, e então o jogou no chão, caindo sobre ele e o acertando com o pomo de sua espada na testa do Telepata. Aquilo iria deixar um calo na testa dele. Enquanto isso, vários mercenários trocavam dinheiros de apostas na arquibancada.

Uma sirene ecoou por toda a nave. Luzes vermelhas surgiam de cantos escuros e uma voz robótica ecoava pelos corredores. Loz Caçados seguiram para o elevador principal da Mithral, na ponte de comando encontraram com Madaa e com Ezra, pelo comunicador, as capitães encontraram um pequeno acampamento dos terroristas num asteroide próximo. Ele possui um campo de Força que impede um ataque aéreo, por isso eles precisam de um pequeno grupo capaz de invadir o local, desativar o campo de força e capturar prisioneiros para o interrogatório. Adivinha que se prontificou? Loz Caçados já se preparavam para partir, quando Phylla-Vell se uniu à equipe, fazendo piadas sobre a necessidade daqueles homens de usarem equipamentos para respirar no espaço.

Todos prontos dentro da Caça, Okin ligava os motores, com Luan sentando na cadeira ao lado como seu copiloto. Phylla olhava tudona nave com curiosidade, enquanto Z secretamente desejava não dividir espaço com uma Kree.

A caça se aproxima do asteroide de metal, dividindo suas duas asas em seis. Mesmo com a grande ponte, os heróis quase são pegos desprevenidos quando uma nave modificada para se tornar um robô gigante da a volta pela área não visível do asteroide e começa a mirar a nave com metralhadores. Okin faz manobras evasivas, enquanto alertas começam na nave, ele tem pouco tempo e então decide abrir as portas, deixando Luan e a Quasar caírem no asteroide e lidarem com suas defesas. Z assume a outra arma na Caça e começa a trocar tiros com o robô.

Phylla luta contra vários soldados inimigos, usando sua força sobre humana e sua espada poderosíssima. Luan corre e desativa uma das grandes hastes de metal que alimentam o campo de força, até sentir um tremor. Do seu lado, surge no silêncio do espaço outro robô, de um elevador subterrâneo. Okin atira no robô subindo quando é avisado pelo inumano. Luan vê a própria morte na explosão. Voltamos alguns segundos antes, o inumano desativa a haste com velocidade e corre para o elevador subindo já avisando o amigo. Ele dá um peixinho e entra pela passagem do elevador no andar inferior daquela base.

Com dois robôs inimigos derrotados, Okin e Z descem da nave e correm em direção a base agora sem o campo de força. A quasar já havia arrombado a entrada principal, que agora flutuava pela baixa gravidade do local. Okin já entrou sacando sua espada, sua roupa espacial era a mais parecida com sua roupa comum, cobrindo apenas o corpo para evitar a diferença de pressão e com um grande capacete com um amplo visor. Z saiu correndo para dentro da base, indo atacar os soldados armados com poderosas metralhadoras, que usavam portas abertas de cobertura. Lá em baixo, Luan travava um duelo contra um soldado próximo a uma nave semelhante àquela que capturou Owtraxx. O inumano paralisou o inimigo e o prendeu. Depois entrou na nave inimiga para analisar sua estrutura e recolher informações desde já.

Okin girou o corpo e matou três soldados com sua lâmina, golpes certeiros no crânio. Z esquivou-se várias vezes, desnorteando os inimigos o suficiente para Phylla-Vell capturar o último. A Brilhante e a Mithral se aproximaram do asteróide, iriam levar os prisioneiros e analisar cada centímetro do lugar.

Mais tarde, Madaa interrogou o prisioneiro que até então se recusara a responder depois de levar tapas e socos de Okin. O espadachim observava o interrogatório e ficava orgulhoso daquela elfa que dividia a cama. Conseguiram a informação: A nave inimiga se chamava Duna e estava na orla exterior do império Skrull, próximo da galáxia de Andrômeda.

Comentários:

• A luta de treino foi bem engraçada e já garantiu uma cena incomum.
• Agora que reparei que não tem a ficha da nave dos Loz Caçados aqui! Na próxima sessão vou tratar de colocá-la na introdução da postagem.
• Essa cena de ação foi bem rápida e deu pra todo mundo brilhar, inclusive a NPC. Foi engraçado quando o Filipão gastou um PE pra voltar antes do ataque dos aliados no robô e depois que eles rolaram o ataque de novo eles tiraram o mesmo valor no dado!

A Guerrilha

Krauser esta sendo estudados por cientistas Shi'ar dia e noite, sua radiação está controlada, mas ainda existe. O seu corpo agora é mais quente e exala uma quantidade de energia constante. Ele ainda está em coma e sonha com tudo que aconteceu até agora, além de coisas que o público desconhece.

O pequeno Krauser pega em armas para salvar o seu pai de um grupo de soldados que atacam sua casa, desde aquela época ele mostra uma habilidade fora do comum com sua mira. Seu planeta natal estava em guerra à quase um século, dezenas de cidades foram dizimadas do mapa e continentes inteiros eram explorados até secarem, tudo para alimentar as poderosas máquinas de guerra e uma demanda cada vez maior de combustível. Chegamos até um campo de treinamento, onde soldados eram enviados entre uma missão ou outra, lá Krauser já mais velho atira em alvos estáticos, ele não erra.

Um homem de roupa forma chega, uma mistura de terno e kimono, típico almofadinha engravatado que quer ganhar dinheiro com a guerra - como se ainda fosse possível. Ele acredita que Krauser pode ser a chave para muita coisa e pergunta se o jovem quer ser parte de algo que vai mudar para sempre os rumos da guerra. O jovem guerrilheiro aceita e vai com o homem, dai tudo fica negro e Krauser se vê naquele mesmo cômodo onde é escudado, seu corpo fora curado, mas haviam diferenças.

Outro sonho ocorre, Krauser esta sentado com uniforme e armas em punho, fuma um cigarro enquanto balança as pernas vendo o chão metros abaixo. Ele está numa nave de transporte de tropas, armada até os dentes, dos lados ela possui portas de correr semelhantes aquelas presentes em furgões. Um homem toca seu ombro e diz que é hora de se preparar, ele se vira para trás e vê outro Krauser e depois conta mais 10. As portas se abrem e a nave desce atirando em tanques espalhados pela região em ruínas, buracos no chão expelem lava, o planeta pede piedade ante tal guerra.

Esta é a batalha verdadeira de Krauser, ele salta da nave junto de seus iguais, o piloto que é como ele sai voando, desejando boa sorte à equipe. O batalhão corre para uma trincheira, enquanto os inimigos se posicionam atirando entre os esqueletos da cidade que já esteve naquele lugar. Krauser sobe numa área mais alta e atira com tudo, mata um soldado num morteiro, porém leva um tiro no ombro e cai lá de cima, morto.

Outro Krauser do batalhão atira com uma bazuca num tanque de guerra que chega escoltado por um batalhão inimigo. O tanque aguenta o tiro e explode o corpo do homem que o atirou, um terceiro Krauser então saca uma poderosa granada que rola até a parte de baixo daquele tanque. O monolito de guerra vai pelos ares. Eles foram vitoriosos, mas a que custo? Krauser realmente foi o único que sobreviveu naquela guerra, mas não foi o único dele que sobreviveu.

 Antes de despertar, o último sonho de Krauser foi diferente. Ele estava numa ampla área completamente branca, infinita. Havia água batendo em seus joelhos e na sua frente a colossal presença da Força Fênix. A energia se comprimiu e entrou em seu peito, foi ai que ele acordou.

Comentários:

•  Toda a revelação do passado do Krauser foi bem legal, adicionou uma profundidade que tava faltando, até porque o jogador é um dos que menos fala e interpreta o personagem.
• A cena dele com a Fênix foi totalmente baseada nas cenas do Naruto quando interagia com a Kyuubi.
•  Agora resta a dúvida: O jogador seria o original, ou não?
• Como a cena do Denoel lá em cima, esta cena do Pedro foi dividida em vários pedaços durante a aventura.

Contra os Terroristas

Mais informações foram arrancadas dos prisioneiros, como a identidade do Líder dos terroristas: Summers, um pirata espacial reptiliano. Depois de juntar todas as informações e passar a analise estrutural das naves inimigas para cada uma das naves Nova e Mercenárias ali, além , é claro, da Caça, finalmente a Brilhante e a Mithral puderam entrar em hiperespaço e seguir até as coordenadas corretas.

Todos os soldados Mercenários e Nova se preparam em suas naves, carregam armas e colocam suas roupas espaciais, preparados para quaisquer incidentes. As naves mãe chegam no território espacial correto, uma vastidão negra, com apenas planetas brancos vistos à distância, iluminados por um sol próximo. Das pontes de comando, as capitães avistam a imensa nave mãe terrorista, um colosso disforme e irregular, com uma base central semelhante a um carro com asas que suportam grande motores pintados de purpura, de cada um deles saem grandes hangares que começam a cuspir verdadeiros enxames de naves com quatro motores. Summes aparece na tela e recusa qualquer termo de rendição oferecido por Madaa e Ezra, ele quer sangue e acredita que vencera aquela batalha.

Episódio de Hoje: A Grande Batalha no Espaço

Batalhões de naves com formatos de estrelas saem da Brilhante, cada uma com traços pintados em azul e amarelo, voando como insetos pelo espaço. Da Mithral dezenas de lâminas se desprendem de seu casco, revelando naves negras pintadas com padrões de desenhos individuais, lá de dentro sai uma nave élfica comandada por Luan e então sai a Caça, branca e pronta para o combate. Cada heróis ajuda no comando de uma imensa unidade de naves, enquanto Madaa e Ezra preparam suas naves gigantescas para lutar, fazendo o espaço brilhar com suas rajadas de energia do tamanho de viadutos.

Não existe abaixo ou acima ali, tudo é batalha. Summers comanda suas naves contra o primeiro batalhão que seguia indicações de Z, ele foi atacado com tudo por três ondas maciças de naves inimigas, Luan posicionou seu batalhão atrás, formando uma rede de lâminas, protegendo as poderosas naves mães. Okin comandava a Caça e atirava a esmo com ajuda de Z no outro canhão da nave. Phylla ajudava outras naves voando pelo espaço.

As formações das naves Nova eram semelhantes a furadeiras espaciais, como uma horda que soltava rajadas azuis por todo o espaço. Explosões eclodiam por toda aquele pedaço da galáxia, algumas vezes, um Terrorista via que não haveria salvação para ele e acionava uma explosão com base em sua nave, pegando muitos pilotos aliados dos Caçados na onda explosiva.

A Mithral acionou sua invisbilidade e seus poderosos propulsores de velocidade, flanquando a Duna na batalha, porém os sensores internos da nave terrorista eram potentes, o que permitiu que os terroristas não fossem pegos desprevenidos naquele combate. A Brilhante havia carregado um poderoso ataque, que cruzou o espaço e abriu um buraco na duna, de onde uma linha de trabalhadores dos terroristas começou a voar, como se a nave inimiga sangrasse. Uma das naves terroristas atirou um missíl poderoso contra a Brilhante, Luan viu que estava sem opções e jogou sua nave contra o ataque inimigo. Pega pelo míssil, sua nave perdeu todas as funções internas, incluindo a gravidade artificial. O inumano teve que ir do lado de fora para tentar desativar o míssil, quando foi pego pelo fogo cruzado, metade de sua nave explodiu e ele começou a girar pelo espaço, invisível para todos aqueles presentes na batalha.

Okin manda que as naves mercenárias ataquem com suas lâminas, saindo de um cerco montado pelas naves inimigas. O ataque com as lâminas foi suficiente para destruir muitas naves terroristas, destruindo uma de suas unidades com facilidade. Ele então resolve fazer uma manobra ousada com Z, eles voam em direção a ponte de comando da Duna, atirando nas defesas da nave e então entram com tudo, quebrando o visor da ponte de comando.

Do outro lado da batalha, Luan salta na hora certa e se pendura numa das naves élficas, ele usa seu poder de prever o futuro para não ser empalado por destroços de uma nave inimiga, depois começa a bater desesperadamente no casco da nave. Lá dentro, os mercenários olham o inumano pela câmera de ré e deixam ele entrar. Eles rumam em direção a Duna que agora flutua quase sem força pelo espaço, indo em direção a uma área que explodiu com um tiro, lá deve ser a prisão.

Comentários:

• Essa foi uma batalha muito foda de ser narrada, já quase não faço batalhas em massa, mas uma batalha em massa no espaço é novidade!
• Tirei muitas regras do Belonave Supernova, não deixem de comprá-lo que é muito bom, galera!
• Cada jogador controlou uma unidade de naves contra uma unidade terrorista. Durante este combate, os jogadores que não estão participando da campanha estavam assistindo, mesmo tendo mais off não tirou a graça desse combate épico.

Na Boca do Lobo

O Colecionador estava sentado numa de suas mesas de trabalho, bebia um pouco de Kree manguaça numa taça, ostentando suas roubas nobre e caras de toda a galáxia, cheias de couro de monstros e pelos das maiores criaturas do universo. Seu cabelo branco para trás e sua expressão de tédio denunciava que ele já estava ali a algum tempo. Ao vê-lo, Chappie se desliga e encosta num canto, Ralf fica sem saber o que fazer e então começa a conversar.

Taneleer Tivan se interessa pelo espécime robô que esta no canto e começa a conversar com os heróis que invadiram sua estação. Enquanto Ralf tenta arranjar uma desculpa entre suas mentiras e perguntas sobre o mamute de Tanaturi, as funcionárias Kylorianas do Colecionador entram na sala e começam a arrumar a bagunça. Os heróis tentam enganar o home na sua frente, buscando comprar o inumano oferecendo um valor pequeno pelo espécime, ele sempre fala que deseja mais de 20 mil UC, eles tentem dar voltas na negociação, até que Chappie acessa uma antiga conta de seu planeta que, por milagre, ainda está acessível. Eles pagam 30 mil unidades para o colecionador e rumam para a sua nave escoltados.

Os heróis vão em direção a uma Lua semelhante a nossa, eles vem a nave vermelha, negra e branca do Lobo. Ele então se comunica com eles pelo rádio e pede para estacionarem numa grande cratera naquele lugar. Os dois heróis saem levando o caixão do inumano para Lobo, ele aparece co sua veste negra esvoaçando pelo espaço em sua armadura prateada cheia de armas, com um elmo no formato de um crânio lupino.

Chappie arrasta o caixão do Inumano para Lobo, que empurra ele mais atrás do seu corpo e começa a contar o que o grupo deve fazer para libertar os amigos, mas era apenas um blefe. Ele saca uma arma e atira uma rajada contra o peito o robô, ele cambaleia para trás, mas aguenta o tiro. Ralf então o puxa e salta, aproveitando a baixa gravidade, para dentro de sua nave. Ele ativa rapidamente os motores, antes de Lobo ter chance de ativar os de sua nave, porém é atacado da mesma forma.

Lobo salta na janela da ponte de comando, seu sabre perfura o vidro blindado como uma faca quente cortando manteiga. A lâmina para alguns centímetros antes do pescoço do Elfo, que já ativa os motores e faz a nave subir. O homem de armadura continua atacando com toda a força a vidraça da nave, abrindo vários buracos que são tapados por objetos pessoais que voam por toda a nave. Ralf saca uma arma e atira contra Lobo, que se esquiva saltando da nave.

Enquanto a T3 Helis entra em hiperespaço, Lobo cai calmamente na superfície daquela lua que os heróis deixaram para trás. Ralf xinga o inimigo com todas as forças e parte para uma tentativa desesperada de salvar seus amigos, tapando os buracos do jeito que pode.

Comentários:

• Eu preparei uma boss fight contra o colecionador, por sorte os jogadores foram por um caminho diferente.
• O Gilmar ficou puto de verdade quando o Lobo os atacou, mais um motivo pessoal para enfrentar o vilão, sempre bom dar essa motivada nos jogadores haha
• O Tiago gastou um PD para comprar Riqueza temporariamente pro personagem, por isso conseguiu pagar o colecionador. Depois disso ele teve que ir embora, mas pelo menos saiu bem.
• Havia também a chance dos jogadores lutarem contra o Lobo, mas eu acabei roubando por eles, como disse o Mateus, que estava assistindo essa sessão dando palpite de tudo!

Revelações

Krauser e Leonel são levados em cadeiras de rodas até um jardim no vasto complexo que passaram na última semana. Depois de dias desacostumados com a luz do Sol, os heróis se entreolhavam com olhos cerrados, enquanto Shi'ar massageavam seus músculos desacordados e usavam remédios para eles voltarem ao estado que deveriam ficar rapidamente. Leonel fez perguntas sobre Ralf e Chappie, mas os funcionários não responderam, falaram que todas as dúvidas seriam tiradas depois de alguns exercícios. Depois disso, a dupla andou, correu e voou (apenas Leonel) pelo gramado.

Krauser estava diferente, seu corpo já estava curado, mas braceletes foram enxertados em seu corpo, além de uma marcara para auxiliar em sua respiração. Ele sentia um pouco de dor de cabeça e podia jurar ouvir vozes enquanto caminhava ao lado de Lúcifer rumo a uma sala de treinamento. Chegando no lugar - uma sala quadrada e cinza, com vários espelhos por todos os lados - os cientistas pediram a dupla para selecionar que inimigos enfrentariam naquele treinamento. Os cientistas anotaram as sugestões sobre Shi'ars, Krees e Skrulls, assim como os robôs sugeridos por Krauser e resolveram unir tudo. Um robô de 5 metros apareceu na sala que logo se tornou uma clareira na floresta, acompanhado de um exemplar ciborgue de cada raça acima.

Os dois heróis estavam desarmados, o que não seria um problema para Lúcifer, porém atrapalhou e muito Krauser que era perseguido pelos três ciborgues. Os cientistas falavam por alto falantes, sugerindo que o guerrilheiro atacasse os inimigos mesmo sem armas e que o Shi'ar tentasse fazer seu corpo pegar fogo. Lúcifer não conseguiu seguir o exemplo, embora tenha mostrado que sua força era mais do que o suficiente para derrotar o robozão. Porém, Krauser revelou uma nova habilidade, a capacidade de soltar rajadas de fogo pelas mãos. Isso combinado com sua vasta experiência com tiroteios o permitiu derrotar os ciborgues inimigos.

Depois de analisar os dados, os cientistas tiraram dúvidas sobre o artefato que Lúcifer tocou e lhe garantiu poderes, ele estava em pedaços e nenhuma de suas partes fora capaz de dar poderes a ninguém, nem emitiam qualquer tipo de energia. Já Krauser, agora sabia que era hospedeiro da poderosa Força Fênix e recebeu conselhos de buscar algum mestre em poderes psíquicos para ensiná-lo. Porém, os Shi'ar não conheciam nenhum.

Comentários:

• Era pro Pedro perder XP por este combate, ele devia ir pra cima do robozão (um sentinela), mas acabou enfrentando os mais fracos. Como a ficha de todos era igual, não tirei, mas dei um aviso para a próxima vez.
• Com parte do passado revelado, os dois personagens vão ganhar muito no desenvolvimento das próximas aventuras.
• Krauser trocou o dano de PdF por Fogo e recebeu uma desvantagem que representa suas dores de cabeça constantes. Com treino, ele receberá novas habilidades.

Dentro da Duna

Toda a ponte de Comando da Duna estava destruída, dezenas de Terroristas mortos, parte presos pelos escombros, parte flutuando na imensidão do espaço. Okin e Z descem da Caça para irem atrás do que restou de Summers, mas são surpreendidos pelo reptiliano vivo e sem utilizar equipamento algum de respiração. Ele saca uma pistola e um sabre de pulso e começa a lutar contra os heróis.

Mais em baixo, Luan invade a ala dos prisioneiros que, ironicamente, foram salvos pelas suas celas. Caminha até encontrar a cela de Owtraxx e da Nova Prime e então utiliza o seu rádio para conversar com os elfos. Eles utilizam sua nave para fechar aquele corredor e o vácuo do espaço não atrapalhar o resgate dos prisioneiros. O inumano foi um herói ali.

Z acertou Summers com um soco, que logo revidou com um corte no peito do traje espacial do Skrull. Okin saltou para proteger o amigo, atacando o pirata espacial a esmo, até quebrar sua defesa. Prendeu sua cauda com seu sabre e usou sua telecinese para arrancar o inimigo do chão, separando seu corpo da cauda ainda presa. Depois, o telepata o acertou com um poderoso soco e o desmaiou.

Brilhante e Mithral deram meia volta com duas centenas de prisioneiros e algumas dezenas de mortos, foi uma batalha custosa, mas vitoriosa. Retornaram para Xandar, onde Irani Rael retomou seu posto, Ildris cedeu o mando para ela com orgulho. O prédio nova estava reconstruído e agora Loz Caçados não eram mais considerados bandidos em território Nova.

Madaa e Okin, assim como Lisandra e Luan e Phylla-Vell com todos, trocaram informações e contatos, caso a hora fosse necessária, ou a saudade batesse. Seguiram até a Caça e partiram rumo ao espaço, ainda possuiam muitos problemas para resolver, mas foi impossível disfarçar um suspiro calmo depois daquela batalha.

Comentários:

• Como a vitória foi importante, coloquei uma musica de vitoria épica para tocar. O tema do Star Trek mais novo.
• Foi um combate rápido e divertido, assim como o pequeno puzzle improvisado para salvar os prisioneiros do frio do espaço, mas rendeu um final bem interessante. Mas ainda tem algo pra acontecer.

O Acordo

Contrariando todas as regras do Bom-senso e autopreservação, Ralf coloca toda a velocidade na T3 Helis rumo a Aerie, ele iria libertar seus companheiros, custe o que custar. Chappie se segurava numa cadeira ao lado, os alarmes de autopreservação do robo disparando.

Uma primeira linha de defesa das Naves sencientes dos Shi'ar se colocou entre a lata velha dos  Reborn e o planeta lar da raça descendente de pássaros. O elfo colocou toda a velocidade e se concentrou nos escudos e nas manobras evasivas com a nave, não foi suficiente. Mesmo com as vozes das naves sencientes surgindo em seu rádio, Ralf deu tudo que podia e atravessou a atmosfera de Aerie depois de ser alvejado por grandes rajadas.

T3 Helis teve a asa direita desintegrada com a reentrada na atmosfera, todos os sistemas e motores falhavam e a nave de Krauser se transformava numa imensa bola de fogo rumando para a cidade voadora dos Shi'ar. O guerrilheiro e Lúcifer viam essa cena da base, ambos aflitos. Ralf e Chappie gritaram juntos que se rendiam, enquanto as labaretas atravessavam os rápidos remendos feitos na ponte de comando da nave, após o ataque do sabre de Lobo.

Uma sombra negra surgiu ante o fogo, circulando a nave e a segurando com toda a força possível, o que não parecia ser um esforço para o salvador. Ele posicionou a nave na base, uma verdadeira pilha de destroços, cuja a porta mal abria até o final ante o seu estado. Chappie e Ralf escorregaram para fora e viram um homem forte como um halterofilista, com quase dois metros de altura, pele roxa e portando um moicano negro e alto. Sua capa esvoaçava contra o vento, enquanto os Reborn faziam símbolos de rendição. O gladiador, aquele monolito na frente dos heróis, os levou até uma sala e se apresentou, ele tinha uma proposta para fazer.

Depois de esclarecer com sua voz retumbante o perigo que era Krauser, uma arma de destruição em massa (palavras dele), caminhando por ai com um grupo que iniciou a guerra, o Gladiador se calou. Ele ouviu os argumentos dos heróis, que buscavam liberdade e justificavam que todos os problemas que se meteram não era culpa deles, até que o Gladiador retrucou, mandando que eles assumissem responsabilidade pelo que fizeram e passaram a fazer.

Como Kallark (O Gladiador) falava pela Majestrix de Shi'ar, todos souberam o quanto aquele império não queria a Força Fênix em seu território. Surgiu então um acordo: Uma consciência robótica ficaria na nave dos heróis, que já estava sendo consertada, para assim vigiá-los; eles carregariam Krauser e arrumariam alguém para treiná-lo a controlar seus poderes, ele seria protegido, pois sua morte resultaria na morte de todos em volta. Qualquer erro do grupo agora os tornaria alvo dos Shi'ar.

Depois de esclarecerem tudo e reverem sua nave, pediram uma nave Shi'ar para ficar com eles. Kallark prometeu providenciar e se despediu, se perguntando se estava ou não fazendo a coisa certa.

Comentários:

• Mais um final sem combate para os Reborn (o nome foi decidido por Whatsapp pelo grupo), que mesmo sendo menos heróico ainda tem muitas aventuras e desventuras pela galáxia.
• Kallark foi baseado no super homem, nada mais justo que mostra-lo durante feitos tão dignos quanto. Porém, sua personalidade é bem diferente e sua posição mais ainda.
• Todos concordamos que a consciência da nave tem que ser feminina, já tem muito cueca nas duas mesas já haha

Epílogo

Okin discutia com seus companheiros dentro da Caça, inclusive Owtraxx, que falava pelos cotovelos agora que estava livre. O espadachim acreditava que deviam cortar relações com os Reborn, já que eles não haviam respondido seu chamado até agora e que eles faziam várias burradas pela galáxia. Os outros não concordavam, seja por medo de arranjarem outros inimigos ou por acreditarem que eles ainda poderiam lhes ser úteis. Antes de discussão terminar, uma mensagem do caolho apitava na tela da nave.

Z a abriu a mensagem e respondeu caolho. Ele estava desesperado, logo saiu cuspindo informações para os heróis. Um planeta no território Skrull chamado Ix seria alvo de um Acanti, uma espécie de baleia gigante, carregada da ninhada. Okin ficou aflito, Ix possuía um templo dedicado a sua ordem que devia ser visitado e salvo. Porém, antes dos heróis terem chance de decidirem o seu rumo e terminarem a ligação, outra mensagem apareceu na tela.

Surgiu uma mulher de cabelos ruivos com marcas negras naturais no couro cabeludo, pele e olhos claros. Ela se apresentou como Crystalis, princesa dos Inumanos e estava convocando todos do seu povo de toda a galáxia para defender Attilan, contra uma invasão que aconteceria pelos Skrulls. Os heróis tinham motivos pessoais para seguir cada uma daquelas opções... Só havia uma maneira.

Na T3 Helis, Krauser atendia uma mensagem calmamente na ponte de comando, enquanto Ralf aguardava ansiosamente por uma oportunidade de pilotar a nave agora que ela estava completamente consertada. Surgiu na tela o Z, perguntando para Okin se aquilo estava funcionando. O Skrull então respirou fundo e contou tudo que estava prestes a acontecer, tudo que Luan preveu estava ganhando forma e a única maneira de impedir era com os dois grupos se misturando.

Chappie, Ralf, Lúcifer e Krauser se entreolharam e decidiram ajudar Loz Caçados. O ponto de encontro seria a Igreja Universal da Verdade. De lá eles se dividiriam novamente e montariam times para defender Ix e a Lua da Terra, onde fica o lar dos inumanos. A T3 Helis entrou em hiperespaço e desapareceu na escuridão.

Continua no Próximo Episódio...

Eae, galera! O que vocês acharam dessa aventura? Foi realmente um final de semana de aventuras emocionantes. Não se esqueça de baixar as aventuras nos links abaixo e não perca os próximos diários que dentro de um mês haverá o épico Season  Finale.

A Grande Batalha no Espaço

Roubo nas Estrelas

Abraços ou Beijos