terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

"Gilbânia - Guerra Pela Supremacia" - De que lado você está?

"Gilbânia - Guerra Pela Supremacia" - De que lado você está?


Diário de um Soldado da Aliança.
17 do Segundo de Primavera, 1501.

"Eles aportaram na costa de Afflingizza tomando uma parte considerável das praias. Embora os tritões tenham provido magia para tentar evitar a tomada e a despeito de todos nossos esforços em terra, os conjuradores e soldados dos répteis nos sobrepujaram.

A pequena tropa comandada pelo heroico General Mour Gil Flechacerteira (Gnomo de Gilbânia Caçador 20/Ladino 1/Franco atirador 10) foi ineficiente... E a culpa, devo deixar claro, foi dos nossos monarcas.

Muita burocracia, pouca ação, muita arrogância e pouca confiança em nosso general.

Vamos ser sinceros, Gil não teria sido membro da Elite se não fosse um combatente capaz...

Eu só espero poder recuperar meu braço esquerdo antes da próxima ação de combate. Ferido como estou não sei se poderei empunhar o escudo.

Só espero que esses répteis nos deem algum descanso, por que, pelo que dizem os anciões, eles voltaram ainda mais poderosos que da última vez."

 2º Grande Guerra Réptil


Em 1437 um evento marcaria a história do mundo de Gilbânia.

Separados por dois meses de viagens marítimas estão o Grande Continente e o Continente Jurássico. 

No primeiro a vontade dos deuses ou a evolução, como dizem certos alquimistas, levou a predominância de raças humanoides mamíferas, entre elas, elfos, anões, tritões, humanos dos mais variados tipos, gnomos, orcs e raion-toras. Essas espécies prosperaram se tornando as formadoras das grandes nações do Grande Continente.

Já no extremo leste, no Continente Jurássico, os deuses ditaram que seriam répteis os grandes dominadores da terra onde mamíferos não passam de pequenos roedores que servem como caça. Lá, crolianos, targunitos, snakes, gekos e sauros-garra se tornaram dominantes. Claro, devido ao sangue frio nenhum desses povos conquistou as montanhas da presa-de-sabre, território dos gorgotons. Além disso, os lizarg, outrora um povo poderoso, hoje não passam de escravos.

Devido as intensas batalhas que ameaçavam crolianos, targunitos e snakes, uma expedição exploradora réptil liderada por Galzor (croliano Guerreiro Treinado da Ordem da Supremacia Pantanense 20/Guerreiro Pobre 10) aportaria no Grande continente em 1437 com o intuito de encontrar terras pacíficas na qual realocar sua civilização.

Mas claro que os mamíferos não receberiam os "monstros" com abraços e boas vindas.

E é claro que os répteis, após serem atacados assim que estabeleceram seu primeiro quartel, retribuíram com presas e garras.

Começava a 1º Guerra Réptil, que duraria até 1441 com a morte de Galzor e uma fuga humilhante dos répteis sobreviventes.

De lá para cá passaram-se 60 anos. Tempo em que a maioria dos soldados que combateram na 1º Guerra Réptil morreu, se aposentou ou acreditou piamente que a ameaça estaria vencida.

Mas não estava.

Kazuzuro, o Grande (croliano Lutador 10/Senador 5/ Soldado Veterano 4) o rei dos crolianos, após saber da morte de seu filho Galzor, trabalharia arduamente para estabelecer uma paz relativa entre as raças répteis e uma cooperação por um objetivo maior: eliminar a ameaça sem escama.

Em 60 anos os répteis voltariam com uma armada completa e, agora, conhecendo seu inimigo.

Esse é o contexto da maior guerra na atualidade de Gilbânia. Fruto de um grande mal entendido e de muito preconceito para aquele que é diferente, dois continentes mergulharam em um banho de sangue e aço onde, se um lado vencer, todo o mundo perderá, pois sempre haverão usurpadores para se aproveitar do enfraquecimento alheio.

Assim dizem os membros da Aliança do Grande Continente:

"É bem provável que os relatos deste livro sejam considerados contos infantis, mas nem sempre o mundo foi como está hoje.
No passado não existiam apenas deuses, mas deuses e titãs. Nessa era havia também um ser de poder incomparável, o pai de todos os deuses e titãs do mundo, “Ele”.
Ele ordenou aos deuses que povoassem o mundo, mas seus filhos não obedeceram. Como punição Ele os amaldiçoou e os proibiu de aprender até que descobrissem por si só a importância das demais criaturas que deveriam existir.
Os titãs por outro lado obedeceram e prosperaram, mas seus irmãos deuses com ciúmes e inveja decidiram intentar contra seus familiares.
Cinco titãs caíram sob as mãos dos deuses, cinco não ofereceram resistência. Assim nasceram céus e infernos, céus para agraciar os titãs que aceitaram o fim pacificamente, e infernos para punir os que se opuseram aos deuses. Apenas um titã venceu seu combate. XxX.
Preso em outra dimensão pelo louco e instável deus do caos, XxX jurou retornar e reclamar a terra para si.
Então os deuses, temerosos de seu pai decidiram criar vida onde só havia morte. Foram assim que surgiram as três primeiras raças: anões, tritões e elfos. Todos juntos no Grande Continente.
A criação continuou e logo surgiram os gnomos, raion-tora e por fim os humanos.
Os humanos foram criados usando-se o melhor de quatro raças, dos anões veio a coragem, dos tritões a inteligência, dos elfos a beleza e dos gnomos a sagacidade.
Mas os primeiros humanos eram muito poderosos e os deuses os temeram.
Então os humanos foram divididos em quatro povos, cada um levando consigo um ancestral.
Paralelo a isso foram criados os temíveis centauros, bestas de dorso bestial e patas de cavalos, esses malignos seres que apreciam carne de seres inteligentes se espalharam e empregaram grande matança aos elfos.
A deusa da vida então para proteger seus filhos, pessoalmente os ensinou a lutar e se defender. Mas não foi o bastante.
Quando não havia esperanças os elfos se reuniram e fizeram um grande ritual pedindo ajuda a deusa da vida.
Ela os ajudou e do ventre das mães elfas nasceu uma nova raça.
Orcs. Fortes e poderosos, que se tornavam adultos muito rápido e expulsaram os centauros da terra de seus pais. Mas os elfos não souberam mostrar boa vontade para com seus filhos de aparência deformada.
Os orcs foram expulsos para as montanhas e assim começou a inimizade desses povos que dura até os dias de hoje.
Muitas guerras se travaram entre os povos do Grande Continente, mas nenhuma foi tão importante quanto à chegada dos homens de escamas.
Vindos de um mar distante surgiram homens escamados, lagartos bípedes monstruosos.
Unindo-se em uma forte aliança os mamíferos os expulsaram de suas terras, cientes de que o mal havia acabado.
Mas o caos não parou.
Das profundezas da terra XxX começou a descobrir um caminho para voltar, as Fendas. Passagens que levam a lugares diferentes deste mundo. Através dela seu poder começou a surgir e poderosos seres bestiais apareceram para anunciar sua presença.
Como se não bastasse, os repteis voltaram, em maior número, em mais espécies e muito mais poderosos que antes. Nós mamíferos nos unimos, pois sabemos que do contrario, sejam os repteis ou XxX, alguém vai nos destruir..."

Assim dizem os membros da Força de Combate Jurássica:

"Não sabemos quais deuses são de verdade, se o dos crolianos, dos sauros ou mesmo dos gorgotons. Mas isso não importa tanto, sabemos de onde viemos e para onde iremos. Éramos bestas da selva, desprovidos de ciência ou lógica, quando fomos visitados.
Os deuses, sejam de que raças forem, visitaram nossos ancestrais e fizeram com que nossas raças nascessem.
Escolhendo para si animais que se destacaram criaram sete povos.
Das tartarugas do mar fizeram os targunitos, pais de toda a magia. Dos crocodilos do pântano fizeram os crolianos, enormes e de maxilares mortais. Das serpentes do deserto fizeram os snakes, venenosos e religiosos. Dos velociraptores das planícies fizeram os sauros-garra, frios e calculistas. Dos lagartos da floresta fizeram os lizargs, burros e covardes, mas fortes como triceratops. Das lagartixas na copa das árvores fizeram os gekos, matadores velozes e capazes. E finalmente, das indomáveis feras de pelo e dentes-de-sabre das montanhas, eles fizeram os gorgotons.
Houve guerra, matança, escravidão.
Ação, para todo o lado. Todos nós sucumbíamos aos impulsos mais primitivos. Porém quatro de nós decidiram desbravar os mares. Crolianos lideraram uma expedição que levou snakes, targunitos e escravos lizargs a um mundo muito além da linha do horizonte.
Seus intuitos eram os de descobrir uma terra onde pudessem viver seguros, sem ter seus filhos envoltos em guerra e matança. Mas a viagem foi um fracasso.
Liderados pelo filho do rei dos crolianos as quatro raças chegaram a um mundo de seres sem escamas, mas quando foram os saldar, esses os receberam com aço.
Poucos conseguiram voltar, e o príncipe croliano não estava entre eles.
Um conselho foi formado, nós sete nos sentamos em uma mesa e debatemos, afinal, se os seres sem escamas eram tão fortes, era possível e provável que fizessem o caminho oposto e viessem a nossas terras.
Então escolhemos nossa estratégia. Atacar.
Para defender nossas terras, filhos e filhas, mandamos nosso contingente militar somado como um único exército para invadir e matar esses monstros sem escamas e sem alma.
A guerra ainda está em percurso, mas aos poucos nossas tropas vêm conseguindo grandes vitórias e lamentáveis derrotas.
Isso não é tudo, do chão surgiram monstros de outro mundo, criaturas tão medonhas que apavoram os sonhos dos mais bravos guerreiros.
Esses monstros de outro mundo dizem servir a XxX, o titã que dominará o mundo.
Não sabemos exatamente o que isso significa, mas uma coisa sabemos, nós nos unimos, pois sabemos que do contrario, sejam os sem escamas ou XxX, alguém vai nos destruir..."

E você, o que diz?
De que lado você está?

Em breve postaremos um material contendo as raças envolvidas nesse grande conflito de proporções memoráveis.

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