Saudações, meus filhos! Sentiram minha falta? Creio que não... (Risos) Mas, estou voltando, com um Chefe de Fase fresquinho para vocês. Espero que gostem!
Background
O homem louco
foi um cientista no passado. Ele foi considerado um gênio. Seu nome era Jackson
Whitefield. Ele sempre estudou a cura de doenças, mas ele queria algo mais. Ele
queria a cura para a morte. Ele queria trazer de volta pessoas que já estavam
mortas.
Ele conseguia
fazer isso quando uma pessoa estava morrendo. Taquicardia, ou hemorragia. Ele
conseguia fazer com que as pessoas voltassem a vida através de métodos médicos.
Mas, as pessoas que jaziam mortas há muitos anos, ainda era um impasse.
Ele conheceu
um livro estranho enquanto passeava por uma biblioteca. A capa era de um couro
estranho, e as folhas amareladas. Estava escrito em uma língua antiga,
estranha, e ele sentou para folhear o livro. Viu um papel dentro dele, e havia
um endereço. O endereço ficava em outro país, mas ele resolveu escrever. Ele
era estudado, conhecia várias línguas. Resolveu ligar.
Descobriu que
o nome escrito ali era de um homem que havia morrido há 150 anos, mas que
deixou seu trineto ali. Resolveu ir lá. Pegou um trem, e andou em direção ao
país. Foi uma viagem de meio dia, mas conseguiu chegar lá. Conseguiu ir até o
endereço, era uma mansão. Chamou pelo nome. Um homem, de aproximadamente 45
anos, apareceu:
-Pois não?
-Eu sou o dr. Whitefield. Jackson Whitefield.
-Eu sou Lovercraft. Daniel Lovercraft. Entre,
dr.
Os homens
sentaram, e conversaram. O cientista resolveu ir direto ao assunto, e falou do
livro, e do endereço que estava atrás. O homem o respondeu:
“Phillips era
meu trisavô, e estudante de ocultismo e segredos ocultos. Tinha uma grande
mente, acima dos homens comuns. Ele, um dia, almejou estudar a morte, e como
controlá-la. Ele queria trazer os mortos a vida, principalmente, seu filho, que
morreu de tuberculose. Ele, então, decidiu que estudaria afinco, até chegar a
um impasse. (Ele se levanta, e pega alguns livros empoeirados numa estante)
Aqui estão todos os diários dele. Aqui, contém todas as fórmulas que ele usou.
Todos os ingredientes.”
O cientista
pegou, agradeceu, mas perguntou:
-O que houve
com ele?
-Ele foi
devorado. Ninguém sabe aonde ele foi. Desapareceu no escritório que ele usava.
Ele dizia ter feito várias viagens astrais a lugares diferentes. Mundos
diferentes. Talvez, esteja em algum deles.
O cientista pensa
um pouco sobre as probabilidades do que poderia acontecer, mas, mesmo assim,
pega os livros, uma mala cheia deles, e parte de volta para sua terra, mas
mantém contato com o jovem Lovercraft.
Ele inicia
seus estudos, e, passa anos afinco, estudando. Seus cabelos ficam brancos, e
sua barba cresce. Mas, ele ainda se mantém ali. Depois de um tempo, descobriu
um experimento: uma viagem astral. Ele, então, descobriu que havia um grupo que
a estudava, e se correspondeu com um homem chamado W.W. Westcott. Westcott o
ensinou os principais parâmetros para tal. E ele conseguiu.
Foi levado até
uma cidade, conhecida como A Cidade das Pirâmides, onde haviam casas e ruas de
ouro, e seres fabulosos. Seres indescritíveis. Homens lagartos, mulheres gatos,
seres que são um olho, rodeado de tentáculos, e seres cuja descrição é
impossível aos homens de tão baixa insignificância. Ele rodeou aquele lugar, e
viu coisas inimagináveis. Ao menos, é isso que seu diário disse.
Ao voltar ao
mundo físico, ele não viu mais nada. Ele se sentiu estranho, diferente, como se
não pertencesse a esse local. Ele não teve forças para ver mais. Então, ele
voltou ao mundo normal. Depois de uns meses, ele conheceu um homem chamado
Samuel Mathers, que o ensinou outras artes, ainda mais obscuras. Depois de uns
meses, ele tentou novamente. Depois disso, não se sabe mais sobre sua história,
apenas que páginas de seus diários foram rasgadas, e algumas palavras escritas
a sangue na contra capa do livro: “Ph'nglui mglw'nafh Cthulhu R'lyeh wgah'nagl fhtagn”
Dicas de interpretação: O Homem Louco é um homem louco,
e não retardado. Ele usa uma camisa de força, porém, não fica se debatendo e
babando a todo momento. Ele pode até dar essa impressão, para que as pessoas se
aproximem dele, mas ele pode manter uma discussão intelectual com um Mago no
nível épico, e não perder em seus argumentos.
Ele fala sem gírias, sem manias.
Fala livremente, como se fosse um homem comum. Ele vive em cemitérios, e dorme
em mausoléus, mas também anda acorrentado e nu pelas ruas.
Poder Especial: O Homem Louco pode causar insanidade em qualquer
pessoa que o atacar fisicamente. Ataques físicos não causam dano, e magias de
ataque não funcionam, enquanto causam insanidade na pessoa que o atacou. Na
verdade, qualquer dano nele é convertido em PVs, na razão de 2 por 1 (ou seja,
10 de dano aumenta o PV dele em 5).
Ganchos: O
narrador pode considerar qualquer hipótese sobre o aparecimento dele que mais
lhe aprouver, dentre elas:
- Os jogadores passaram perto de seu refúgio;
- Foram pagos para isso.
Ficha
Humano, ND 9, 4d6+14 (36 Pvs),
Desloc. 9m, CA 19 (+4 Des, + 5 Int), Inic. +4,
Ataque: Artes Marciais (dano de
1d8+2)
Característica Especial: Toque de
Insanidade
Força 14
(+2), Des 18 (+4), Cons 14 (+2), Int 20 (+5), Sab 18 (+4), Car 15(+2)
Fort 8,
Ref 10, Von 12
Talentos e Perícias: Qualquer um
que o narrador achar adequado.
Característica Especial: Toque de Insanidade
O Homem Louco, toda a vez que é
atacado, pode testar a Vontade de seu oponente, num valor igual o valor do
dano, ou do teste de ataque (o que for maior). O narrador faz um teste em
segredo, e, caso o personagem tenha perdido, o narrador rolará os efeitos da
Insanidade, com o resultado revelado aos jogadores (se assim desejar). A tabela
é:
Efeitos de Insanidade (Duração 1d10 + 4 rodadas)
|
|
D100
|
Efeito no personagem
|
01-20
|
Desmaia (Pode ser acordado se
chocalhado por uma rodada)
|
21-30
|
Começa a gritar.
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31-40
|
Corre em Pânico
|
41-50
|
Fica histérico ou tem algum tipo
de ataque (de choro, de riso etc.)
|
51-55
|
Balbucia incessantemente de forma
incoerente, ou em logorreia (uma torrente de fala coerente)
|
56-60
|
É tomado por uma fobia intensa,
impedindo-o de se mover.
|
61-70
|
É tomado por alucinações e
delírios (fica a cargo do Narrador).
|
71-75
|
É tomado por acropaxia ou
ecolalia (repete o que os outros dizem ou fazem)
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76-80
|
É tomado por desejo de comer
coisas estranhas (sujeira, carne humana etc)
|
81-90
|
Cai em torpor (assume a posição
fetal, alheio a tudo o que acontece a sua volta)
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91-99
|
Fica paranoico
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00
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O que o Narrador desejar
|
Segredo por Trás do Poder
Há
várias formas que podem ser capazes de vencer o Homem Louco. O mestre escolherá
uma causa.
- Lembrá-lo das coisas que ele sonhava e desejava, de forma que ele se arrependa (exigirá Diplomacia em um nível elevado – mínimo de 25 no teste – e Vontade - o jogador deverá testar sua Vontade de tempos em tempos, a encargo do narrador, para conseguir conversar com ele).
- Fazer ele se atacar, de alguma forma, levando-o a atingir a si mesmo. Exemplo: um jogador coloca uma estaca na parede, e tenta conduzi-lo até lá. Assim, ele dribla-o, e deixa que ele bata na parede.
- Capturá-lo, e usar a magia Curar Ferimentos nele (isso se ele tiver sofrido “dano”, e o curador do grupo não tiver sido atacado) fará com que os PVs dele sejam diminuídos.
- Pronunciamento de uma frase, que causará pânico nele. É a frase descrita no final de seu último diário: “Ph'nglui mglw'nafh Cthulhu R'lyeh wgah'nagl fhtagn” (Sim, isso é para trollar os jogadores).
Lembrando
que ele deve instigar os jogadores o tempo todo a descobrir. Colocar situações
em que eles serão forçados a perceber. Um bom exemplo:
“Vocês podem escutá-lo balbuciano: os mortos não tem o direito de voltar à vida. Eles não pertencem a esse mundo. Eu nunca queria que eles voltassem.”
Ou
até mesmo
“Vocês percebem que ele manca após o erro no ataque contra fulano.”
“Ele balbucia palavras estranhas, como se estivesse lendo a contra capa do diário em que ele mesmo escreveu.”
São
tudo exemplos de como o segredo pode ser descoberto.
Obrigado por terem lido a matéria, e espero que vocês tenham gostado. As imagens são de Rasputin. Se quiserem saber mais, vocês pesquisam. A tabela de Insanidade foi tirada da Dragon Slayer, edição número 2. Se quiserem saber mais, vocês compram a revista. No mais, deixarei vocês agora. Tenham um bom final de semana. Que Haqin os abençoe, e os matem na hora que devem morrer. De vosso amigo e assassino.
Muito bom o chefe, Java. Umchefe menos porrada que com certeza da um trabalho para qualquer grupo haha
ResponderExcluirObrigado, Pedro! Espero que tenham gostado, e que seja bem aproveitado em campanhas. =]
Excluirfoda demais
ResponderExcluirValeu, amigo! Qualquer sugestão, é só entrar em contato! Um abraço!
ExcluirCurti demais o chefe, e ele dá trabalho de uma forma diferente. Meus parabéns por esse belíssimo espécime!!!
ResponderExcluirObrigado, amigo! Fico feliz que tenha curtido. Espero que possa ser útil em alguma missão! Um abraço!
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