domingo, 3 de agosto de 2014

Diário de Campanha Ravenloft - Episódio 7: A Noiva do Vampiro

Não se iluda com os belos olhos verdes...
Chega o fim da primeira saga da minha campanha de TRPG em Ravenloft. Hoje os personagens vão defrontar Sara, a noiva do vampiro e sua própria maldição. A campanha já acabou na minha mesa, mas é muito bom lembrar destas aventuras anteriores e ver como a campanha ficou divertida como um todo, bora ler!

O Grupo

Filipe - A'dam,  Herdeiro da Raposa Garou Magus 5 LN: Um humano com olhos sempre em movimento, cauda e orelhas de raposa. É ruivo e parece estar acostumado a presença de animais, além de vestir roupas bem exóticas. Chegou a terra das Brumas da mesma forma que outros aventureiros, só que fugiu de um combate com esqueletos, só encontrando os futuros aliados um dia depois de sua chegada.

Gustavo - Arcoverde, Meio-dríade Druida 5 NB: Druida de grande ligação com as plantas, capaz de moldar a madeira como barro e usá-la como bem quiser. Vivia numa terra de grandes florestas onde criaturas possuíam poderes além do comum e eram treinadas para lutar entre si. Tem um bulbassauro como companheiro animal.

Filipão - Baltric, Qareen Bardo 2/Swashbuckler 3 CB: Este jovem músico sempre teve grande dificuldade em escolher um instrumento de sua preferência, porém isso logo se resolveu quando se aventurou na terra das brumas. Sua herança qareen da terra o torna forte e belo, arrancando suspiros de todas as moças que o vem.

Pepé - Callahan, Humano Samurai 5 LN: Como a grande tradição de Tamu-ra (Arton) demanda, Callahan se tornou um samurai em missão para seu senhor feudal. Participando ativamente de missões de reconstrução da Ilha, o jovem se tornou um grande espadachim e segue seu código de honra onde quer que esteja.

Mateus - Ed, o faísca, Sprite Ladino 5 CN: Ed é um Nativo de Pondsmânia (Arton), uma fada macho de 30 cm que vivia de pequenos furtos e traquinagens. Para se divertir costumava mudar as coisas de lugar, mudar cores, estragar leite, dar nó em crina de cavalos, etc. Nunca para de brincar e é por muitos tachado de louco, mas e quem não é?

Mudo - Jarvan, Troglodita Guerreiro 6 LN: Um trog líder de uma tribo de caçadores que vivem numa região pantanosa e pré-histórica. Anda com escudo e sem armadura para aproveitar sua capacidade natural de se mesclar a ambientes como os melhores lagartos, nunca deixou de capturar uma presa.... Até agora.
Episódio 4: Perdidos nas Águas do Tempo
Episódio 5: Ataque na Neve 
Episódio 6: Morte na Neve

Hora de Enfrentar a Chefe!

Gregor

Uma semana passou desde os acontecimentos no forte, o inverno começava a se desfazer enquanto a neve aos poucos se transformada em geada. Durante a semana, os aventureiros protegeram a cidade de ataques de animais enfurecidos do jeito que podiam, aproveitando para se curar de seus ferimentos mais graves e enterraram Baltric. Muitos moradores se revoltaram quando souberam que a filha de Gregor, seu líder, havia se transformado num monstro e, ao longo dos últimos meses, atacara outros moradores dali.

Os estrangeiros estavam na sala, Gregor enchia uma taça de vinho para cada um enquanto contava a história verdadeira. Sara e Arthur sempre foram muito grudados, o garoto era inteligente e meio cético sobre as crendices sobre a névoa, por isso sempre foi de estudá-la, tornou-se um mago razoável ainda no fim da adolescência. Gregor falou que sua filha sempre morrera de paixões pelo jovem e até tentou estudar para ser uma maga, porém não levava jeito para a coisa e preferia fazer perguntas interessadas ouvindo o jovem falando com sua voz de veludo.

Arthur, na sua eterna busca por verdade, começou a investigar quem chegava aquele lugar de outros mundos - "Como vocês" - e também estudou a constante aura de morte no domínio, passou para necromancia como sua área de especialidade e a névoa revidou. Os meses se passaram, o jovem cheio de vida foi se transformando num ser pálido, muito cansado de dia e que começou a precisar de sangue para se alimentar, aos poucos se transformando num vampiro.

O Vampiro planejava transformar Sara assim que estivesse pronto para viver bem com ela longe da Vila, porém um grupo de aventureiros o atacou. Houve uma luta na igreja do Senhor da Manhã que teve varias mortes de inocentes e depois uma luta no Moinho. Os aventureiros paralisaram Arthur com uma estaca enquanto ele dava o beijo (transformava) na Sara e, numa espécie de júbilo pela missão cumprida, resolveram amarrá-lo num poste e esperar o Sol nascer para vê-lo queimar. Sara encheu seu coração e todos os seus pensamentos de angústia e uma tristeza tão profunda que transformou sua alma, poderes mentais latentes despertaram e ela se tornou uma nova criatura, presa entre a vida humana e a transformação em vampira.

Impressionados com a história de verdade, os aventureiros pensam que Gregor possa querer conversar com a filha, tentar fazê-la parar com seus atos, porém é o inverso. Reconhecendo que sua filha jamais voltará ao normal, ele pede que eles a tragam para um funeral decente, uma despedida final e oferece pagamento em platina como recompensa.

Comentários:
  • Gostou do Background da vilã? Sara é uma Vorlog, você vai conhecer esse modelo no próximo Chefe de Fase!
A Década Cinza
Adivinha no que eu me inspirei?
Num oceano de nuvens cinzas, uma pequena embarcação levada pelo vento e pelos movimentos de serpentes voadoras faz seu rumo em direção a imensidão infinita do reino dos mortos. Baltric liderava a embarcação, junto de 5 piratas com mortes tão desafortunadas quanto a dele e um Espadachim Elfo que precisava de uma carona à Cidadela dos Mortos. Dez anos, era o tempo que o bardo estava naquele reino, sem julgamento não saberia se iria para algum reino celeste superior - não importa qual deus fosse - ou seria condenado ao abismo sem fim dos 9 infernos.

A embarcação cruzava os céus passando por legiões de Ceifadores, como aquele que retirou a alma do bardo, que voavam pelo céu num ballet infinito e macabro. Precisavam chegar a cidadela, onde poderia ser julgados e acabar de uma vez com a vida naquele limbo, onde estavam mortos, mas não em paz. Radgar, o espadachim, conversava constantemente com Baltric sobre seus mundos estranhamente diferentes e foi numa dessas conversas que um dos marujos daquele navio gritou "Wyverns!"

O Barco estava sendo atacado, Wyverns montados por esqueletos de ogros (ou outra criatura tão grande quanto) cercavam a modesta embarcação e mordiam as serpentes que serviam como motor daquilo. Pegando em bestas, arcos e qualquer arma a distância disponível, os marujos tentavam destruir os cavaleiros daquelas feras, Radgar defendia os golpes de machado de um dos esqueletos enquanto separava fileiras de ossos com uma espada da mão livre. Baltric, espertamente, usava poderes curativos para proteger seus aliados e ferir seus inimigos. Tudo ao mesmo tempo. A luta não tardou e puderam continuar a sua busca e foi neste mesmo dia que encontraram seu objetivo.

De longe, uma forma apareceu no horizonte, tão grande quanto a maior das cidades, voando como um enorme barco, ali estava A Cidadela dos Mortos.

Comentários:
  •  Eu tive a ideia de usar este mundo em minha campanha, quando eu pensei na raça Revenant. Como não sou muito entendido dos planos do D&D, resolvi criar meu próprio multiverso, ligando campanhas de forma distinta e tirando inspirações de onde eu gosto.
  • O Radgar da cena é o mesmo da campanha de Darksun que eu mestrava, como ela acabou do nada eu fiquei meio desmotivado a continuar com os diários dela. Me desculpe :/ Mas agora mestro uma de FR com o mesmo povo, coisa boa!
O Moinho


De volta a lança de Gregor, os aventureiros resolvem repensar os seus passos e fazem uma pequena lista de todos os lugares pela região que a jovem Sara poderia estar usando de Covil. A primeira conclusão que chegam é que a garota deveria voltar para um lugar importante entre os seus eventos fatídicos, entre eles, O Moinho, a antiga casa de Arthur.

Sempre tomando cuidado para deixar A'dam passar a noite na sua forma selvagem, o grupo espera o sol raiar para partir e atravessar as plantações que levam a casa do antigo vampiro. Chegando no local, se deparam com a porta semiaberta e se preparam para qualquer possível problema. Ed destrava uma pequena armadilha explosiva na porta e então sobem as escadas para o cômodo antes do quarto de Arthur, assim que a fada toca a maçaneta ela se abre para dentro e um mercenário trajando negro joga uma bomba para dentro do cômodo. De trás do grupo, um segundo mercenário desce do teto e usa um pergaminho para invocar chamar e queimar os aventureiros que sofrem queimaduras leves (ficha aqui).

 Cercados, os aventureiros tem que improvisar um plano de ação. Os espreitadores estavam entre os mercenários mais bem treinados a serviço de Rasputin, porém algo em seus olhos estava diferente, pareciam encantados, dominados por outra pessoa: Sara. Arcoverde e seu bulbassauro se safaram das labaredas e prepararam investidas ferozes contra os assassinos, Callahan sacou uma machadinha e sua wakisashi e começou a trocar golpes com o outro assassino com a ajuda de Ed, o antagonista era um espadachim admirável e também capaz de usar duas armas ao mesmo tempo com maestria.

Jarvan estava perdido em meio a fumaça e resolveu quebrar um pedaço da parede com um golpe heroico, fazendo a sala se tornar mais iluminada. Assim que se sentiu liberto das amarras da fumaça, partiu para cima e decepou um dos ladinos, o outro não tardou a cair, agora sem a vantagem inicial.

Entraram no quarto, nada de Sara. A garota parecia saber os passos dos aventureiros e se adiantou, ela não estava ali, não poderiam procurar naquele dia, pois A'dam se transformaria durante a noite, era hora de voltar e descansar, a caçada ficaria para outro dia.

Comentários:
  • Surpreender os jogadores com uma emboscada dessas é bom de vez em quanto, só não use demais se não o truque perde a graça.
 Cidadela dos Mortos 

Em meio a um crepúsculo lilas e infinito sobre o céu cinza, uma enorme embarcação com milhares de metros quadrados surgiu. Cortava os ventos com suas velas como asas dos maiores dragões e emanava luzes como uma imensa capital, a Cidadela dos Mortos era uma visão deslumbrante para os mortais no pequeno barco explorador do Cinza, sua embarcação era uma formiga sobre os pés de um gigante, mas não deixariam se abalar agora.

Navegando próximo ao casco da cidadela, Baltric conseguiu espaço suficiente para que Radgar pulasse numa das janelas inferiores e fosse atrás de seus próximos objetivos ali - dentre todos do barco, o Elfo era o único que não estava morto. Subiu e viu milhares de almas os observando pelas janelas, amontoados de corpos com 5 metros de altura atacavam arremessando pilares de pedra maciça nas serpentes que puxavam o barco, só que nada podia impedir aqueles homens.

Subiram e subiram cada vez mais, até alcança uma imensa praça que também servia de convés àquele lugar, desceram uma corda e se depararam com multidões de inumanos armados de armas espectrais de valor inestimável, usaram objetos especiais para distrair os mortos-vivos e correram para o templo, o ponto mais alto do lugar.  Usavam armas para afastar os inimigos, até venceram as escadas e abrir a porta, ali estavam os Anunáqui.

Pecado, Traição, Justiça e Redenção, cada um com uma característica universal, a justiça cega, o pecado com uma beleza incomparável (nenhuma ninfa ou deusa se comparava aquilo), Traição com um sorriso aberto e aconchegante, Redenção desacreditada e, de certa forma, decidida. Depois das cadeiras dos juízes, estavam: O Rei dos Mortos e A Senhora dos Corvos, governantes do lugar.

Uma discussão nem um pouco amigável se iniciou, veja bem: Aqueles que morrem vem direto para este lugar, poucos são os que conhecem o domínio dos mortos, pois não é ali que sua pós vida deve acontecer, porém a tripulação de Baltric, assim como ele, morrerá graças aos Ceifadores em locais onde estas criaturas tem mais capacidade de se materializar. O bardo interrompeu toda a explicação dos Anunáqui sobre a situação e propôs que cada um fosse julgado como se fora, alias, ele lembrou que também existe a regra de que quem quer que pise ali naquela sala, deve ser julgado como um morto.


Ganhando a chance de Julgamento, a sessão começou. Alguns foram enviados para reinos de deuses que Baltric nem ouvirá falar, outros dois foram enviados para o inferno, e outros para um reino celestial também desconhecido para o Bardo. Por fim, o seu problema ficou pendente, ele morrera num limbo, um mundo onde até as mais fortes forças de todo o universo tem dificuldade de domar, ele não iria para o inferno, pois não merecia, tampouco para o paraíso, foi condenado a vagar pelo reino dos mortos para sempre. Voltou ao seu barco, precisava de um plano para sair dali, mas a oportunidade chegaria antes para ele....

Comentários:
  • O que eu gostei em usar esse outro universo foi poder unificar todas as minhas campanhas. O lugar serve como um istmo para um rio de histórias diferentes, além de permitir criar usando a referência que eu quiser sem me perder em conceitos de tal ou tal época da humanidade.
O Caminho para a Igreja
Cuidado, apelação a frente!
Mais um dia se passa, fazendeiros da região desapareceram, pássaros atacaram crianças e animais amanheceram mortos. O grupo se prepara enquanto aguarda o Moreau voltar de sua jornada como licantropo para partir, a próxima parada será na Igreja, primeiro lugar onde Arthur atacou pessoas como vampiro e onde lutou com aventureiros.

Os estrangeiros seguem viagem, são algumas horas de caminhada até a igreja e qualquer luta durante a noite seria um perigo para todos, A'dam poderia se transformar a qualquer momento, atacando qualquer um no seu caminho. Após uma hora de caminhada pelas trilhas na floresta, o grupo começou a se deparar com corpos de animais totalmente despedaçados e eventualmente com ossos humanoides. Os ossos cada vez apareciam em maior quantidade, até que eventualmente o grupo via um esqueleto destruído trajando armadura e um velho escudo de corpo, do seu lado, animais como lobos e ursos com os órgãos para fora, outros sinais de luta foram encontrados e a situação não parecia ter como ficar mais estranha, até que Arcoverde viu ele.

Todos pararam, um imenso círculo de 3 metros de raio parecia surgir no meio das arvores, no ponto central, um homem de armadura completamente negra, um enorme machado em mãos e um escudo de aço negro. A qualidade dos equipamentos era impecável e faria mestres armeiros de qualquer mundo chorar, a arma parecia anã, mas era grande demais para qualquer um usar. O Cavaleiro não se movia, os aventureiros se indagaram sobre o que fazer, até que A'dam resolveu jogar uma pedra na cabeça da criatura, o pior aconteceu.

O Cavaleiro Negro se virou, primeiro a cabeça depois o corpo, dava um passo de cada vez, os aventureiros preparavam armas e feitiços ele atacaria de perto, era óbvio, mas como? Assim que chegou a 3 metros de distância de Callahan, o Cavaleiro se lançou num salto prodigioso e desferiu um golpe de cima para baixo do samurai, ele não morreu, mas caiu ferido e sangrando na hora. Os outros tiveram que lidar e A'dam, assumindo a culpa pela sua curiosidade, começou a fazer chover raios e trovões no Cavaleiro que se mantinha impassível, Arcoverde atacou junto de Jarvan até que as resistências da criatura foram vencidas. Estava morto. Pegaram o que podiam dele, guardando sua armadura para depois ser ajustada ao corpo de Callahan que voltava a consciência e seguiram floresta a frente.

Comentários:
  • Mais um inimigo que tirei de Darksouls, picoroso não? Essa semana mesmo devo postar a ficha dele, fiquem de olho!
A Oferta
O Campeão
Baltric entrou em sua cabine desacreditado, 10 anos tentando achar a Cidadela e quando enfim a encontra é julgado a continuar naquele mundo. Ao levantar os olhos se deparou com uma bela mulher de pele negra e cabelos também negros, usava um manto feito de penas de vários pássaros que parecia se mover por vontade própria. A Senhora dos Corvos se apresentou, a personalidade mulherenga de Baltric logo tentou fazer de tudo para levá-la para a cama de seu navio, porém a Rainha estava ali para tratar de negócios.



A mulher ofereceu uma barganha com o Qareen, ela não era o Rei, então não poderia levá-lo a ressuscitar pelos meios normais, ela o retornaria ao seu corpo de uma forma diferente. Ela o chamou de Revenant (retorno) e prometeu que o retornaria, contanto que ele cumprisse uma missão em Baróvia para ela, ele devia matar Lord Strahd. Baltric aceitou a proposta, mesmo tendo poucas informações ainda sobre quem era Strahd e perguntou se havia mais alguma coisa, a Senhora disse para o bardo ir  para fora da cabine.


Do lado de fora do barco, um morto-vivo com capa e várias armas (algumas cravadas no seu corpo) reverenciou Baltric, então a Senhora dos Corvos disse: "Se você derrotar o meu campeão, você vai retornar para seu antigo corpo". 

Comentários:
  • Como um bom bardo/swashbuckler, Baltric dava em cima de TODAS as mulheres que conhecia hahah
  • O Campeão era um amálgama, ou seja, juntava as melhores características de duas classes diferentes. A ficha era de um Revenant Guerreiro/Necromante 4, tente surpreender seus jogadores com um desse qualquer dia xD
A Igreja
Tudo termina onde começa
Uma hora antes de chegar a igreja, os aventureiros começam a ouvir um choro desesperado que parece ecoar de todas as arvores da floresta, era Sara ainda chorando pela perda de seu amor, mas o choro de tristeza se misturava com raiva e todo o ar ficava mais pesado mais perto da Igreja.

O grupo chega a entrada da igreja, a porta está fechada e próximo a esta vários baús, barris, caixas, moedas de todos os tipos parecem ser colocados como presentes para a noiva; Callahan e Jarvan são os primeiros que resolvem abrir os presentes, Ed voa em velocidade para abrir um também e o estrangeiros acabam olhando tudo em busca de coisas úteis para a luta contra Sara. Ed pega um bracelete de ouro e usa como cinto e também 10 flechas de penas vermelhas (fogo) e coloca em sua mochila de carga; Callahan abre uma caixa escrita em Tamuraniano e acha uma bela katana (de gelo eterno); enquanto isso, A'dam pega um florete de aço negro para si (adamante), Arcoverde e Jarvan ficam com o dinheiro espalhado.

O Samurai abriu as portas duplas empurrando com grande força, Ed já entrou voando para se posicionar bem lá dentro enquanto seus companheiros entravam normalmente. Sara estava no segundo andar, logo acima do altar, ela grita e chora, sua maquiagem borrada caindo sobre a mascara do vampiro, ela então diz: "Queridos, acabem com eles!". Dentro da Igreja estava um dos gigantes de gelo encontrado anteriormente pelo grupo, além de alguns mercenários, todos fascinados pela donzela que também capturou dois leões da montanha que ficaram presos em corrente no pátio.

Sara era uma psiônica poderosa e começou a luta invocando uma parede de proteção a sua frente, impedindo ataques de fora e então começou a usar poderes que diminuíam a força física do alvo, fazendo Jarvan ter dificuldade de se mover com seu escudo e machados pesadíssimos. O gigante de gelo foi o primeiro a cair, todas as flechas de fogo foram usadas por Ed contra o humanóide, infelizmente ele era um inimigo mortal naquela situação, depois Callahan lidou com os leões enfurecidos enquanto A'dam ajudava-o com magias e sua nova espada. Arcoverde atacava com armas criadas com pedaços de madeira e com ajuda do seu Bulbassauro derrubava soldados a serviço da noiva.

No fim, Ed e A'dam foram atacar a mulher, mas foram atacados furtivamente e quase morreram, até que Jarvan interviu mesmo sem forças e todos conseguiram desferir os golpes finais na criatura.


Comentários:
  • O Choro foi um elemento ótimo para gerar antecipação nos jogadores presentes na cena.
  • Preferi botar o tesouro antes do chefe dessa vez, para dar uma ajuda aos jogadores.
  • Foi legal usar uma psionica como inimiga, assim os jogadores tiveram que lidar com algo que não dominam e mesmo assim que parecia com magia, deu pra ferrar bastante todos antes dela morrer.
Epílogo
 
Depois da luta, o grupo retornou até Gregor e foram pagos. Um dia depois o homem amanheceu morto, talvez por desgosto ou por algum morador do vilarejo que perdeu a família para a filha do antigo líder; coube então ao grupo cavar covas e enterrar Gregor e sua filha, o lugar estava mais vazio do que nunca agora.

Um mês depois, os aventureiros estavam bebendo na taverna durante uma tempestade; longe dali uma mão abria caminho na terra e se desenterrava completamente nu, começou um caminha tropeço até uma casa com luz e abriu a porta. Baltric olhou para os aventureiros sem reconhecê-los, sua missão estava apenas começando.

Comentários:
  • Final trágico, retorno de um antigo aliado, tudo para um final de temporada bom não é? Logo logo começo os diários sobre a aventura Expedition to Castle Ravenloft, espero que vocês gostem!
Fim

Abraços ou beijos

3 comentários:

  1. Parabéns, curti muito o andamento da historia. Esse final foi excelente, principalmente o background da vilã e uma coisa que curti também foi a aventura solo do Baltric.

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    1. Valeu, Diogo. A ideia minha ideia foi criar algo com mais conteúdo mesmo, dar aquela sensação que qualquer pessoa poderia estar no lugar da Sara. Quanto ao Baltric, quis inovar um pouco, ao invés do típico morreu/cabou haha

      Abç, continue lendo!

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  2. Eu também achei legal o roleplay pós-morte do Qareen.
    Achei que alguém iria tombar enfrentando Sara. Seria legal ter um jogador transformado em vampiro ou qualquer coisa assim XD

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